Sabemos nossa caminho
E desviamos o destino
Destinado a caminhar como peregrino
Nesse terra de fetos imaturosA ressonância que me ensurdece
Os batimentos me enlouquecem
Eu vejo a rua e fico inerte
Então interfere
Como meteoro
Coberto de ódio
Mas eu lembro ele estava sóbrioÓdio que consome
Ele começa você não sabe por onde
E aonde você vai você se esconde
Pare de me perseguir
Eu insisto, não quero que me impeça
Eu não quero desistir
E eu juro que não estou pregando uma peçaO obscurantismo de nossos seres
Fragmento que nos faz deleitar morte certa
E eu nem posso colocar a culpa neles
Se não mim
Essa luta não tem um fim
Como telhado molhado escorrego para grama
As gotas escorrem no meu corpo
E uma delas em meu olho
A verdade que tanto me assombra
A placa que me impedia, e agora água veio a me libertarSaiba que a um mar
Muito além do que possais imaginar
A água ela vem sínica
Te mostra o lado bom
Mas pode te matar.O ódio que consome
E você não sente mais nem sede nem fome
Abre essa porta eu quero entrar
- Senhor é a morte, ela quer entrar
Pode disser a ela que vai ter que esperar