𝐷𝑒𝑎𝑟 𝐿𝑜𝑣𝑒𝑟 - Steve Harrington

𝟐𝟎𝟐 - 𝐓𝐡𝐞 𝐠𝐚𝐦𝐞

Voltando nos tempos atuais, hoje era o dia de pré-jogo, eu não entendo muito disso mas Steve passou a noite inteira contando sobre como é incrível ter um de nossos "filhos" jogando e que isso se passaria de "geração em geração".

Estávamos já na quadra de basquete, Robin estava na banda enquanto uma das minhas amigas Chrissy, estava dançando na plateia. Ela foi super gentil comigo, e esteve me ajudando e me levando a psicóloga da escola disfarçadamente desde da morte de papai, saio dos meus pensamentos e sou interrompida por um garoto loiro com um meio topete, julguei ser o namorado da minha nova amiga, já que ela me falava muito dele:
— Bom dia colégio Hawkins! — grita sendo acompanho por aplausos e gritos da plateia — para começar, eu gostaria de agradecer para cada um de você, sem o seu apoio, não estaríamos aqui. Uma salva de palmas para torcida. — grita sendo acompanhado de palmas e gritos novamente, para mim, aquele cara é um banana completo — e um alô especial para as melhores e fãs mais bonitas de todas, as nossas líderes de torcida.
— Que babaca! — falo revirando os olhos — eu só não sou líder de torcida porque já terminei a escola, mas sou mais bonita que essa cara de pavão dele. Aliás eu sou uma Hopper! — sussurro pra Steve
— Com certeza! — ele fala irônico me abraçando
— Chrissy, eu amo você. — o menino continua e a plateia faz barulhos "românticos" e minha amiga manda um beijo no ar para ele — Acho que falo por todos nós quando digo que foi um ano difícil para Hawkins, um ano de perda. — começa atraindo olhares sérios — em dias terríveis, onde perdemos, temos que acreditar em algo. — diz andando de um lado para o outro — ontem a noite, perdendo por dez pontos no intervalo contra a Academia cristã... eu disse: Pensem no Jack, pensem na Melissa, pensem na Heather, pensem no Billy. — ordena — pensem no nosso herói, o delegado Jim Hopper. — quando ele termina sua frase, meus olhos já estavam ardendo e minhas mãos tremendo, minha garganta falha e minhas pernas bambas, e as pessoas olhavam pra mim naquele estado, com pena, não queria que sentissem pena de mim, só limpei minhas lágrimas e olhei para baixo, ignorando totalmente as próximas palavras bobas daquele idiota uniformizado
— Não fica assim, 'tá legal? — o garoto diz me abrando de lado, eu só retribui, mas ainda estava chorando

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