No outro dia Arthur levantou cedo e foi para o seu quarto. No percurso que, no caso, é uma porta ao lado, ele esbarrou com a mamãe e o diálogo foi, mais ou menos, assim:
- Arthur? O que estava fazendo no quarto da Anne? _ela cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha
- Bom dia pra senhora também. _ele deu uma piscadela e ela virou os olhos. - Fui acordar a Anne e sua amiga, elas pediram para acorda-las hoje cedo, ficaram com medo de perder o ônibus porque vão a sei lá onde.
- Ok, tudo bem. Seu pai está lá embaixo na cozinha. Vou para o meu quarto, estou exausta. Tenha um bom dia.
- Você também _ ele disse rapidamente, foi para o seu quarto e me mandou uma mensagem.Mensagem
Arthur: Sua mãe quase me pegou.
Eu: Como você arrumou meu número?
Arthur: Dei meu jeito ;)
Eu: Sem noção! Eu escutei vocês conversando daqui, fiquei muito nervosa.
Arthur: Não ficou nervosa ontem quando te toquei, né?
Eu: Nem um pouco. :D
Arthur: poxa, fiquei chateado.
Eu: Relaxa, emocionado. Vou tomar um banho.
Arthur: Me chama mais vezes pra ir com você.
Eu: Pra começar, EU NÃO TE CHAMEI. Mas pode deixar, chamo sim.Era realmente muito legal toda essa situação com o meu meio irmão, eu odeio ele e quero fazer muitas outras coisas com ele, além de socar a sua cara. _ Me levanto e vou em direção ao banheiro para tomar uma ducha, depois de vinte minutos saio do banheiro. Deixei Emma dormir mais um pouco e desci pra comer. Jimmy e Arthur estavam comendo.
- Bom dia!_ disse enquanto descia as escadas.
- Bom dia, Anne. _ disse o Jimmy. - Dormiu bem?
- Como se estivesse nas nuvens. _ assim que disse isso Arthur se engasgou e fingiu que estava quente o café. - Opa, cuidado. _ fui para perto da pia para lavar as louças que estavam sujas. Arthur foi pegar a torrada que acabara de ficar pronta e, após pegar a torrada, deu um tapa na minha bunda. - ou?
- Que foi, Anne? Algum bicho te picou? _ ele deu uma risadinha irônica e eu o olhei de cara feia.
Após terminar a louça, comi e a Emma levantou.
- Bom dia, dorminhoca. _ falei ironicamente
- Bom dia, chata. _ ela disse e fez uma careta para mim.
Ela comeu e saímos, resolvemos ir na praça do skate, que ficava próxima à praia, então fomos de biquíni por baixo. Encontramos uns amigos que já estavam lá.- Oi, gente! _ disse Emma.
- Oi. _ eu disse meio tímida, tinha umas pessoas que eu não conhecia.
- Fala aí, gatas. _ Bryan, um dos meus melhores amigos estava aqui. Fui correndo dar um abraçado nele e me sentei no seu colo, sempre tivemos intimidade e eu o considero da família, assim como Emma.
- Estava com muita saudades de você. _ eu disse e o abracei novamente, continuei sentada em seu colo.
- Ué, Anne, por que seu irmão não disse que viria pra cá? Podíamos ter vindo juntos._ eu olhei na direção na qual Emma apontou e estava ele me olhando. Emma chamou ele. - Por que não disse que viria pra cá, bocó? _ele se aproximou e deu uma puxada nela pela cintura.
- Calma, amor, numa próxima venho com vocês. _ ela sorriu. - Vou para praia daqui a pouco com a galera, se quiserem vir junto.
- Já íamos para lá_ eu falei completamente séria e grossa.
- Ok, gente. Então nos vemos lá. _ Emma virou e deu um selinho nele, ele deu um tapinha na bunda dela e saiu. Esqueci completamente que eles ficaram ontem e isso me incomoda de alguma forma. Que ódio!
- Seu irmão é muito bonitinho, cunhada. _ ela me deu uma piscadela.
- Você é louca! _levantei e peguei na mão de Bryan e o puxei. - Vamos ali comprar algo pra beliscar.
- Acredito sim. Vão se engolir, isso sim. _ disse Emma
- Calma, sem ciúmes. Tem Anne pra todo mundo. _ sorri e saímos andando de mãos dadas, como costumávamos a fazer quando mais novos. Depois de comprar biscoitos, salgadinhos e um refri grande voltamos pra praça.
- Vai para à praia agora?_ perguntou o Arthur.
- Eu vou, não sei o resto. _ o respondi.
- Anne, me empresta seu cartão vou comprar um suco. _ disse Emma.
- Nossa, esqueci completamente que você não bebe refrigerante. Desculpa. _ fiquei chateada comigo mesma por ter me esquecido disso. - Bryan, pode pegar o cartão aqui no meu bolso?_ ele viu que eu não conseguiria pegar pois estou com muitas bolsas nas mãos. Ele concordou e pegou o cartão do meu bolso. Arthur olhou em direção a mão dele em minha bunda e, depois que pegou o cartão e me entregou, colocou a mão em minha cintura.
- Anne, pode ir comigo? _ Emma disse e fez algum movimento com o rosto que fez com que eu entendesse um "VAMOS AGORA ANDA LOGO"
- Claro._ fomos andando até o mercado e na volta ela me perguntou.
- O que foi aquilo ontem?_ disse Emma e eu fiz cara de desentendida. - Você me beijou na frente do seu irmão.
- A, para. Já fizemos coisas piores.
- Ok, mas não na frente de outra pessoas._ela retrucou.
- Ficou com vergonha?_ eu perguntei
- Não, foi ótimo, mas...
- Relaxa, não faço mais. Beijinhos só escondido a partir de agora, ok?
- Relaxa, Anne, sabe que eu não ligo. Só queria saber o porquê fez isso._ ela disse
- Porque estava cheia de vontade de beijar sua boca._ eu disse. Claro que não vou falar o que houve, nem o porquê fiz aquilo. Ninguém pode saber o que houve ontem. _ depois de dizer isso ela me "cumprimentou" com um selinho e voltamos para a praia, já estavam todos lá sentados, outros pegando uma onda e outros apenas nadando. Ficamos conversando por horas até que deu 12:00 e deu fome. Todos nós pegamos coisas pra comer.
- O que vocês acham de dormimos na praia hoje? Podemos ir em casa pegar barracas e voltar. Trazemos comida e, sei lá, o que quiserem. _ disse Lucas, um amigo da escola.Todos concordaram e fomos para casa.
- Emma, pode deixar, eu vou com a Anne pra casa. Pode ir para sua casa pegar suas coisas. _ EU PRECISO DE HABILITAÇÃO URGENTE. Ela concordou e eu entrei no carro com o Arthur e fomos para casa.- Quem é aquele Bryan?_ perguntou o Arthur.
- Um dos meus melhores amigos. Por quê?
- Você senta no colo do seu melhor amigo e permite que ele coloque a mão na sua bunda?_ retrucou ele.
- Bom, eu permito meu irmão _ sorri, mas ele continuou sério. - Relaxa! Tá com ciúmes da sua irmã? _ perguntei ironicamente.
- Claro que não, idiota. E somos meio-irmãos. Só to me preocupando contigo. _ ele desviou os olhos da pista e me olhou nos olhos rapidamente e depois voltou a olhar para pista. _Que filho da puta, desgraçado, lindo. _
- Para o carro, por favor. _ eu disse
- Para quê? Tá doida? Eu disse algo? _ ele parou o carro numa rua deserta para que não corresse o risco de levar alguma multa. - O que foi, Anne?
Eu botei a mão no seu rosto e o puxei para perto de mim e comecei a beija-lo. Nos beijamos por um longo tempo, até que resolvi ir para cima dele, ele ajeitou o banco, deu espaço e o inclinou.
- Aposto que a Emma não beija assim._ eu disse começando a falhar minha voz
- Não mesmo, mas não sabia que estava louquinha de ciú..._ o interrompi com um beijos, parei o beijo e falei: - Não estou com ciúmes, mas vou fazer me desejar sempre quando lembrar de mim.
- Você já faz isso muito bem._ ele disse e me puxou mais pra perto, me beijou e entre o beijo mordia meu lábio inferior. Sentei em seu colo e comecei a beijar mais intensamente, até sentir sua ereção. Ele colocou uma mão na minha nuca e a outra na minha bunda e a apertou. Imediatamente desabotoei seus shorts e desci sua sunga de praia, que estava molhada e fria. Continuei o beijando, até que, enfim, ele entrou em mim. Comecei a fazer movimentos de vai e vem em cima dele, enquanto ele me acariciava.
- Anne, você é perfeita. _ ele me apertava na cintura e me ajudava a fazer os movimentos com suas mãos. Ele começou a beijar meu pescoço, então comecei a "quicar" em cima dele.
- ah, Arthur. _ eu disse enquanto continuava o movimento.
- Por favor, continua, Anne.
Depois ele me jogou para o banco de trás e empurrou os bancos para frente e, dessa vez, ele ficou por cima. E, enquanto penetrava em mim, eu gemia e falava seu nome, mas resolvi que iria implicar com ele.
- Arthur? _ falei ofegante
- Pode falar, meu amor. _ ele disse enquanto continuava penetrando em mim.
- Está com pena de mim ou só está cansado?
- Vai se arrepender de ter dito isso. _ ele disse.Ele segurou meus pulsos contra o banco do carro e começou a colocar com mais força e mais rápido. Até que ele me virou me colocando de quatro e segurou minha cabeça contra o banco do carro e continuava a penetrar mais forte e mais forte, até que não aguentei
- Ah, eu não aguento mais. Arthur..., Arthur. _ eu cheguei ao ápice e enquanto eu estava gozando ele continuou penetrando mais forte, mais forte, mais forte, até que ele chegou ao ápice também.Ele deitou em cima de mim, que ainda estava de barriga para baixo, e ficou acariciando minhas costas.
- Anne, você é incrível. _ estávamos completamente suados e exaustos. Ele disse bastante ofegante. Depois de mais uns cinco minutos daquele jeito, nos ajeitamos e ele me deu um beijo. Voltamos para o banco da frente e fomos em direção a nossa casa novamente.- Vamos continuar com isso? _ perguntei.
- Isso o quê? _ disse ele.
- Isso. Nós dois.
- Você não gosta? _ ele perguntou.
- Eu amo, mas sabemos que não é certo.
- Então por que parar? _ ele disse
- Você tem razão. _ tínhamos chegado em casa então descemos do carro. Ele me puxou pela mão. Quando chegamos não tinha ninguém em casa, então fomos para o meu quarto e tomamos banho juntos. Depois pegamos uma cabana, comida e roupa. Voltamos para o carro, a caminho da praia.
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Na Porta ao Lado
RomanceTudo começou a desandar quando o filho do meu padrasto se mudou para a nossa casa e começamos a ter um romance, tornando esse relacionamento completamente difícil, além dos desafios encontrados no caminho impedindo que esse relacionamento fosse tran...