Na Porta ao Lado

6

No outro dia, assim que sai do quarto para tomar café da manhã , Arthur veio em minha direção e me puxou para dentro do banheiro das visitas que ficava no andar de baixo, onde só tinha uma privada e uma pia, uma lavabo.

Arthur- Aquele desgraçado fez algo com você? _ disse em meio a sussurros e me abraçando

Anne- O que ele faria comigo? _ ergui uma sobrancelhas.

Arthur- Fazer você transar com ele, passar as mãos dele em você, te forçar a algo. _ ele ficou me olhando e analisando se eu estava bem

Anne- Ele passou muito a mão em mim, mas acho que você não tem nada a ver com isso.

Arthur- Passou a mão em você? Como eu não tenho nada a ver com isso? Eu me preocupo com você.

Anne- Você só se preocupa com sua vidinha patética e a popularidade que você acha que tem.

Arthur- Anne, para

Anne- Não e quer saber mais? Você perdeu tudo que tínhamos quando decidiu deixar a Emma te beijar mais uma vez e na frente de todos.

Arthur- Eu já disse, eu fiz isso para que não saibam de nós. Se meu pai descobrir isso, ele me manda imediatamente para morar com os meus avós, Anne. E eu não quero perder a minha vida aqui.

Anne- Então deixava tudo claro antes de começar algo, ou nem começava.

Arthur- Anne, eu não fui expulso da casa da minha mãe por ter feito algo de errado. Eu saí de lá, ela me mandou embora pra viver feliz com o meu padrasto e a nova família dela. Depois que ela ficou grávida passou a me tratar pior._ os olhos dele começaram a marejar e ele se segurava para não chorar, era nítido_ - Ela me "excluiu" da família perfeita dela. E se meu pai não me quiser também, isso vai ferir muito. E eu sei que é uma escolha errada, mas desde a primeira vez que eu te vi na escola, fiquei louco por você.

Anne- Eu n-não sabia disso._ eu disse enquanto tirava uma mecha do cabelo dele e colocava para trás de sua orelha. - Vem cá _ convidei ele para um abraço que logo foi correspondido. _ - Você pode contar comigo sempre que quiser, ok? Mas talvez o ideal seja sermos apenas irmãos.

Arthur- Não, Anne, por favor. Não precisa disso e eu quero ter você mais que tudo. _disse saindo dos meus braços

Anne- Desculpa, Arthur, mas é correto assim.

Depois disso ele foi para a praia ficar com os nossos amigos. Eu não quero ir, não quero ter que ver ele e minha melhor amiga juntos.

Derick-Bom dia, priminha._ disse me puxando pela cintura e me virando de frente pra ele, depois me deu um selinho.

Anne- Sai, você é um ser repugnante. _ empurrei ele. Eu estou realmente estressada, muito mesmo.

Derick- Que? O que você disse? Tá querendo que sua mãe fique sem emprego, garota?

Anne- Vou te falar um lugar pra enfiar esse caralho. Cansei de suas chantagens e de ser feita de brinquedo seu. Quero que saia do meu quarto imediatamente. Pode dormir com sua irmã.

Derick- Posso dormir com ela sim, mas vamos dormir no seu quarto. Sinto em te dizer.

Anne- Que seja! _ falei alto e sai andando para longe desse embuste imediatamente.

Derick- Ontem queria me dar é hoje está estressada? _ ele gritou e eu voltei andando até chegar na sua frente.

Anne- Se eu quisesse te dar, eu teria dado, pois, como você bem sabe, você não resiste a mim. _ e voltei a andar em direção ao meu quarto

Eu não quis sair de casa nesse dia. Liguei para minha mãe e ela disse que Jimmy está ficando bem e que, provavelmente, voltariam amanhã. Derick e Jenny foram ao cinema e Arthur foi a praia e um tempo depois, já era noite, ele voltou com Emma para casa.

Emma- Oi, amiga! _ disse se aproximando de mim e me dando um selinho._ - ah, amor. Esqueci de avisar nós temos mania de nos cumprimentar assim.

Anne- Encostando outras coisas também. _ disse para provocar ele.

Arthur- Haha muito engraçado. _ ele disse completamente sério

Anne- Mas, pera aí. Amor?

Emma- Sim, estamos namorando. Eu tive que pedir afinal, ele é muito lerdo. _ continuou tagarelando e tagarelando, enquanto eu encarava Arthur que aparentava está triste e envergonhado.

Anne- Felicidade para vocês, se conhecem há três dias, mas muitas felicidades. _ falei e voltei a olhar para a tv.

Arthur- A Emma vai dormir aqui hoje.

Anne- Eu vou dormir no seu quarto hoje.

Arthur- Para me vigiar?_ disse ironicamente

Anne- Não, idiota. Fui contra Derick hoje e disse que dormiria com você.

Arthur- tudo bem.

Emma- Vamos lá então.

Anne- Pera, ela ainda vai dormir aqui?

Arthur- Algum problema? _ eu bufei, virei os olhos e fui até meu quarto pegar minhas coisas e desci pra botar na sala.  - Ué, não vai dormir com a gente não?

Anne- Vai para o inferno! _ depois de arrumar minhas coisas pedi para que eles saíssem, pois eu queria dormir. Mentira, só queria que eles saíssem, mas fiquei deitada assistindo séries.

Depois disso, Jenny e Derick chegaram. Felizmente nenhum dos dois falaram comigo, apenas subiram e ficaram no quarto até que de madrugada escutei passos vindo da escada.

***- essa série é muito boa. _ era uma voz masculina, olhei na direção da escada e vi Arthur.

Anne- Sim, ela é _ falei de modo curto de grosseiro.

Arthur- posso ficar e assistir com você?

Anne- Sua namorada está lá em cima te esperando.

Arthur- Eu não estou namorando ela._ ele disse isso e se sentou no sofá atrás de mim, eu permaneci de costas pra ele, olhando pra tv.

Anne- Não é o que ela está contanto por aí. E já que você não se impõem contra o que ela diz, você está aceitando.

Arthur- Anne, você é muito esquentadinha.

Anne- O que tem a ver? E, na verdade, estou com muito frio.

Arthur- Então deixa eu te aquecer

Ele deitou atrás de mim e começou a beijar minha nunca e encostar seu membro em mim que estava completamente ereto. Ele subiu a mão até os meus seios e começou a os apertar.

Anne- Arthur, você namora. Não podemos fazer isso._ Anne você é muito burra!

Ele subiu pra cima de mim e me beijou, os beijos foram descendo para o pescoço, até que ele levantou minha camisa e passou sua língua pelo meu peito e o chupou. Pude sentir meu corpo arrepiar. Ele chupa um peito, enquanto aperta o outro e eu parecia está delirando. Até que ele continuou descendo sua boca, mas continua apertando um peito. Sua boca foi descendo lentamente pela minha barriga até chegar minha parte íntima. Como de costume, eu estava sem calcinha, então ele só teve que abaixar meu short. Ele começou a passar a língua na minha intimidade, finalmente encontrando o clitóris no qual ele brincava com a língua e o chupava e apertava meu peito. Até que finalmente ele tirou as mãos dos meus seios e desceu penetrando dois dedos em mim.

Anne- ah, por favor, continua.

Arthur- Implora! DIZ QUE VOCÊ É MINHA. _ eu não diria aquilo.

Anne- Vai, Arthur, isso. _ ele parou de movimento os dedos só continuou mexendo a língua lentamente e disse.

Arthur- Você terá que dizer que é minha _ meu corpo tremia e eu só queria aqueles dedos em mim.

Anne- Eu sou sua Arthur, eu sou toda sua.

Arthur- Só minha?

Anne- Só sua

Ele continuou fazendo os movimentos até que eu gozei e eu esperava que ele fosse querer continuar, mas ele esteva levantando e se ajeitando.

Anne- Não vai querer continuar?

Artur- Teremos mais tempo pra isso. _ ele disse e, para me provocar, chupou os dedos que estavam dentro de mim e depois subiu as escadas para seu quarto.