Uma garota chamada Maya perde seu emprego, o único que faz sustentar ela e sua irmã. E vê uma oportunidade de vender drogas, aquela era sua unica opção. E então acaba se apaixonando pelo irmão do patrão.
Eu estava voltando para casa. Já era bem tarde, umas 22:00. Avisei Amélia que hoje iria voltar mais tarde. Eu estou bastante cansada, estou caminhando com minha bicicleta ao lado. A rua é escura e silenciosa. Nunca passei por ela, mas foi um atalho que achei para chegar em meu apartamento o mais rápido possível. Vejo uma van preta passando por mim e parando logo em seguida. Paro meus passos logo que vi um homem sair de lá, mas que merda!
Nesse momento eu não sabia oque fazer, corria? Ficava paralisada igual uma retardada esperando a morte? Óbvio que eu comecei a correr o mais rápido que consegui, ele me seguiu correndo atrás de mim. Comecei a gritar, muito alto. A loja era próximo dalí, só que eles já devem ter ido pra casa e eu não faço a mínima ideia de onde é a casa deles. Vejo algumas luzes se acendendo e o homem parando e voltando correndo. Ele era alto, e estava vestido de preto. Me sentei na calçada e comecei a chorar, oque acabou de acontecer?
- Caralho! Oque foi???- ashtray saiu da loja correndo. Logo vejo alguns vizinhos saírem das casas
- Eu.... Alguém- eu tentava falar mas o pânico era maior, ashtray sentou ao meu lado
- Não é nada galera, podem voltar a dormir- ashtray disse e percebi o olhares tristeza dos vizinhos
- Tinha alguém me.....pepe- eu gaguejava, não conseguia falar, eu estava em pânico, oque ele queria comigo???
- Calma. Vem, Entra- ele me puxou para dentro da loja, logo pegando uma garrafinha de água- bebe e tenta se acalmar - exclamou e eu bebi a água, logo me acalmando- Agora fale oque aconteceu-ele disse
- Um homem alto estava me perseguindo, eu não sei quem era. Lembro que era uma van preta, ele saiu da van e veio em minha direção, obviamente eu comecei a correr, ele veio correndo atrás de mim- falei respirando fundo- e então quando as luzes das casas começaram a se ligar, ele saiu correndo- disse enquanto bebia um gole de água
- Você achou ele ou ela parecido com alguém?!- ele perguntou encostando na parede
- Não, nunca vi alguém assim antes
- Vamos, eu te acompanho até sua casa- ele falou e eu dei um sorrisinho de canto
- Obrigada ashtray- falei, ashtray pegou minha mochila e colocou nas costas dele
O caminho foi um completo silêncio, não estávamos no clima de ficar conversando. Mas oque será que era aquilo? Quem era? Oque queria comigo? Bom, que eu saiba eu não devo nada. Podem ter me confundido com alguém, ou sei lá. Eu estou confusa com isso, e se invadirem meu apartamento? Eu não quero morrer, não agora. Deixa a Letícia crescer um pouco. Eu estava voando tanto que nem percebi que chegamos em meu condomínio
- Tchau Maya, até amanhã- ele disse tirando as mochilas das costas me dando
- Obrigada por tudo ashtray! E tchau, até amanhã- disse acenando para ele, logo o mesmo da um sorriso de canto e dá as costas
Entrei no apartamento colocando minha bicicleta no estacionamento. Subi para o apartamento de Amélia. Letícia estava dormindo, dizendo Amélia ela chorou querendo me ver, dizendo que eu havia abandonado ela. Peguei ela no colo e e levei para o apartamento, dando um beijo na sua cabeça quando deixei ela no berço. Me sentei na cama pensando no que eu faria essa noite, dormia? Ou ficava acordada? Decidi me deitar um pouco só para um cochilo. Coloquei minha camisola e deitei na cama, logo adormecendo
(...)
Acordei assustada, Letícia estava chorando e vi q já era de manhã. Peguei Letícia em meu colo e a mesma parou de chorar. Não sei se iria hj, Letícia choraria muito e eu não quero que ela fique assim. Deitei ela em meu colo e comecei a balançar, cantando uma música que minha mãe cantava para eu dormi
- Aos olhos do pai, você é uma obra prima que Deus a desenhou ( minha mãe só cantava isso )- eu balançava ela em meu colo- Com suas próprias mãos ele pintou. A cor da sua pele, os seu cabelos ele desenhou- deixei ela no berço e a mesma dormiu encolhida.
ASHTRAY ON
- Fezco, precisamos conversar- falei logo que levantei, quando cheguei ontem Fezco já estava dormindo
- Pode falar irmão- Fezco falou ainda prestando atenção no celular
- Maya ontem apareceu gritando lá na rua, logo que ela saiu pra ir embora- disse e ele colocou o celular no sofá
- Como assim? Gritando Bro?- ele perguntou e eu me sentei no sofá
- Ela disse que estava indo para casa, quando uma van preta parou em sua frente e correu atrás dela. Ela saiu correndo, quando chegou na loja ele saiu correndo para voltar- falei e ele me olhou de sombrancelha arqueada
- Uai Bro? Mas quem será?- ele falou e eu encostei a cabeça no sofá
- E se for o pai dela?!- falei e ele fez sinal de confuso com a cabeça
- É, verdade Bro. Lembra que no nosso turno de noite um homem veio aqui perguntando o nome da nossa "ajudante"?- ele disse fazendo aspas com a mão e eu concordei
- Eu não desconfio que seja, até porque ele sumiu do nada e deve está atrás da filha- falei
- Bom, vamos ver oque vai acontecer, irmão- ele disse eu concordei com a cabeça levantando
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Quem vocês acha que era aquele homem? Será que é o pai da Maya? Um capítulo pequeno só pra agradar vocês, porque não sei quando vou postar denovo já que estou em semana de prova É isso! Um beijos da autora!
