Just one Night 2 temporada

E l e v e n

𝗜𝗭𝗔𝗡𝗔 𝗞𝗨𝗥𝗢𝗞𝗔𝗪𝗔

Quase cinco horas no jatinho, olho para a frente e ela está deitada dormindo, uma manta cobrindo e vestindo minha blusa de moletom, foram os dois melhores dias nesses dois anos.

Pego meu celular, estava desconectado esses dias, tem mensagem do Kakucho e os Haitanis, perguntando como foi e que meu carro está encostado aonde o jatinho vai parar. Yuzu levou todas as coisas dela para minha casa e Kakucho alugou uma para ele morar sozinho.

Achei que eles dois iriam morar juntos, mas pelo visto ele não quer misturar as coisas.

— Por quê essa cara tão séria ? — a voz sonolenta dela tira a atenção do meu celular — Nem parece que transou até as pernas falharem.

— Estou vendo algumas mensagens. — ela se levanta e senta no meu colo — Kakucho e o Ran mandou algumas.

— E está tudo bem ?

— Sim, está tudo ! — seguro seu pescoço e a puxo para um selinho. — Estamos chegando já.

— Agora vamos morar juntos, voltar de onde paramos.

— Vamos começar de novo, melhor ! — ela sorri e eu coloco a mão na barriga dela — Que tal fazermos um filho ?

— Não duvido nada que depois desses dois dias não acabamos tendo um mine Izana correndo pela casa ! — ela suspira.

— Você quer ?

— Vamos ver .. temos muito tempo para isso, e você é meio instável, vai que termina comigo — olho para ela e fico encarando. — Para de me olhar assim.

Seguro minha risada e desvio o olhar, não demorou muito para termos o aviso que pousamos. Desço do avisão e ela pula nas minhas costas, seguro sua coxa e caminhamos até meu carro estacionado.

Coloco nossa malas dentro e ela entra no banco do passageiro e coloca o pé no painel do carro. É de madrugada aqui, mas ainda sim, tão quente.

Do ré e saio do estacionamento, coloco uma mão já coxa dela, sentia falta disso, de ver ela encarando a paisagem e sempre com um brilho nos olhos. A dois anos atrás quando optei por escolher esse lugar, eu sabia que ela ia gostar daqui. Ela coloca a mão em cima da minha. E fecha os olhos. Sei que ela está cansada.

Sinto um sentimento bom dentro de mim, acolhimento, amor recíproco. Sinceramente, lembro de quando nos conhecemos e eu meio que forcei um relacionamento com ela.

— Está pensando no que ? — ela me pergunta interrompendo meus pensamentos.

— Em quando nos conhecemos.. — ela entrelaça nossos dedos.

— Cadelinha da Toman — praticamente sussurra e eu solto um suspiro.

— Minha cadelinha .. — ela morde os lábios em resposta — Você tem falado com o Mikey ?

— Algumas mensagens .. Keisuke tem mais contato com eles ainda .. — responde — Me afastei bastante depois da sua ..

— Eu só fiz aquilo porque eu realmente queria o melhor para você ! — ela solta minha mão.

— Eu sei .. entendi o motivo ! — ela olha para a frente — Mas não muda o fato de sempre que uma situação apertar você tomar esse tipo de atitude !

— Eu não faria isso novamente. — encosto o carro e a olho — Presta atenção, eu forcei um relacionamento entre nós, começou até por motivos errados, mas eu amo você — ela desvia o olhar — E também amo essa criança na sua barriga. — ela arregala os olhos.

— Sonha Izaninha .. — ela da risada — Não estou grávida

— Bom, eu sempre vou te proteger e fazer qualquer coisa por você, não tenha dúvidas disso. — Ela sorri e eu coloco a mão em sua coxa.

Volto a acelerar o carro enquanto minha mão esta subindo e descendo na sua coxa. Chase Atlantic eco pelo carro e ela fecha os olhos cantarolando. Sempre foi a banda preferida dela. Logo após duas horas chegamos em frente em casa.

Estaciono, e olho para ela que está segurando minha mão, entrelaçado os dedos com o meu, a mão dela tão quentinha. Ela está dormindo, então deslizo o dedo pelo cabelo dela e ela acorda.

— Chegamos ! — falo e ela se espreguiça.

— Nossa parece que meu corpo está pesando uma tonelada. — ela coloca a mão na bochecha — E eu estou ardendo.

— Você está queimada do sol. — respondo sorrindo — essa marquinha de biquíni está linda.

— Izana de quem é aquela moto ? — ela aponta para a frente de casa e eu sigo o olhar.

— Eu não sei. — do de ombros — Fica no carro, vou ver quem é.

Pego a minha arma no porta luvas e me levanto no banco um pouco apenas para colocar no cos da minha calça. Troco olhares com a [nome] que engole em seco. Encaro a moto mais uma vez tentando puxar na memória para ver de conheço ela.  Mas não conheço mesmo, fazia tempo que não sentia esse frio na barriga, pensando na possibilidade de ser um confronto.

Se usei essa arma três vezes nesses dois anos foi muito, evitei todo o tipo de briga que existia. Até quando Finn bateu na minha porta, me chamando para fazer parte da máfia que ele comenda e eu recusei. Tenjiku foi de bastante sucesso aqui, muito dos caras que trabalham para ele, me chamaram de líder, mesmo eu não topando fazer parte.

A questão é minha gestão e a forma que levo para criar dinheiro, aumentando os números de vendas de armas. Aqui o ponto chave é cocaína, por ter muitas festas e gente de outros países. Faz muito sucesso.

Saio do carro encostando a porta e quando passo um pouco para frente, escuto a porta dela abrindo e fechando. Olho para trás, a vendo ajeitas a arma dela. De primeiro o orgulho que sinto da minha garota e a raiva de lembrar como ela é desobediente.

— Mandei você ficar no carro teimosa. — ela me da uma olhada.

— Nem vem Izana. — ela destrava a arma — E você não manda em mim.

Seguro o sorriso, essa é minha garota. Destravo o alarme da minha casa e entro. Ela vem sem seguida do meu lado. Minha casa está totalmente escura, mais consigo ouvir o barulho de uma televisão do andar de cima.

Do uma olhada na área externa aonde fica a piscina e também não vejo nada. Quando íamos subir as escadas, ouvimos barulho vindo da cozinha. Aponto a arma e vou andando e ela atrás de mim. Está tudo escuro. A geladeira está aberta e quando nos aproximamos, com a arma aponta. O Mikey se ergue segurando um copo de suco de laranja e um pedaço de chocolate na boca. Ele arregala os olhos vendo a arma.

— Puta merda ! — [nome] fala rindo — Tokyo inteira está aqui.

— Que porra Izana — Berra Mikey — Abaixa essa arma porra, os dois, seus loucos.

— Quem deixou você entrar ? — falo e deixo arma em cima da bancada — Puta merda. — o abraço.

— Kakucho me deixou entrar ! — ele fala — Cheguei tem umas horas, que saudade de você. — ele passa por mim e abraça a minha namorada.

— Saudades baixinho. — ela murmura e ele beija o pescoço dela.

— Ei ! — puxo ele pelo colarinho — Não fica de muito agarra.

— Ciúmes ainda ? — Mikey fala dando de ombros — Ela é sua cara.

— Claro que é minha. — Ela sorri — Então vai ficar quantos dias ?

— Ah precisamos conversa. — ele fica sério.