𝘁𝗲𝗻.

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Minho já estava se preocupando, Passou o final de semana longe de Jisung por que o Han viajou com a ajuda da família para a Malásia, afim de ver os parentes. O Lee já estava perdendo a cabeça, mas não podia contar nada a Chan senão Jeongin o esganaria. E, com isso, sobravam apenas três dias ao lado de Jisung.

— Só por que você está um saco — Jeongin começou — Vou deixar você ligar para seu amiguinho.

— Eu posso contar a ele?

Jeongin inspirou e expirou.

— Pode. Talvez dois cérebros pensem melhor que um e ele pode ir te ajudando a conquistar Jisung.

Minho correu para a escrivaninha, pegou seu celular e discou o número de Chan, o qual atendeu após dois toques.

Minho pediu para que o amigo fosse até sua casa pois precisavam conversar. E não demorou muito para que Chan chegasse e fosse recebido por uma expressão triste no rosto do melhor amigo.

— Eu preciso te contar algo, Chan — Minho disse quando subiram para o quarto — Jeongin, pode sair um pouco?

Chan arqueou uma sombrancelha. Com quem Lee falava?

— Olha, Jisung viajou só por dois dias e você já está criando amigos imaginários?

Minho pegou o caderno cor de rosa dentro da gaveta e entregou para Chan.

— Eu escrevi o nome de Jisung aí — Chan alternou sua atenção entre o caderno e Minho — E ele se apaixonou por mim dez segundos depois.

— O quê?

— Um cupido, Jeongin, deixou o caderno cair aqui. Eu usei e Jisung se apaixonou por mim do nada — suspirou e sentou-se na cama — mas o efeito passa depois de uma semana e eu só tenho três dias com Jisung — Já querendo chorar e sentindo seus olhos marejarem, o Minho fungou e continuou — o que eu faço, Channie?

Chan suspirou, aquela explicação era até plausível, apesar de parecer irreal. O Bang então abraçou seu melhor amigo ao sentar-se ao seu lado, e confortou-o até que ele parasse de chorar.

— Eu te ajudo a reconquistar seu homem quando o efeito passar, agora pare de chorar, eu não aguento te ver com a cara inchada — Chan disse e arrancou uma risada de Minho. Só com isso, já se sentiu aliviado.

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Quando Jisung voltou de viajem, Minho sugeriu que fossem passear por aí, sem rumo nem motivo. Foram ao aquário no penúltimo dia, estudaram espécies de peixes e comeram tteokbokki. Trocaram carícias no metrô, no caminho de volta para casa de Minho e alguns beijinhos carinhosos também.

A noite caiu e Minho abafou o choro no travesseiro, por que sabia que Jeongin certamente reclamaria do barulho. Mas o cupido deu leves tapinhas na cabeça de Minho e murmurou:

— Seu sofrimento vai passar, Minho. Acredite em mim.

𝗹𝗼𝘃𝗲 𝗻𝗼𝘁𝗲 | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora