capítulo um

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[ 2 de julho de 1999 em algum lugar de vancouver ]

O homem de cabelos negros estava com as mãos trêmulas, o vento gélido da noite batendo contra o rosto do jovem, a noite estava fria, como todas as outras naquela região, estava escuro, só o que iluminava aquela parte excluída da cidade eram os faróis acesos do carro usado do homem. Seu coração batia acelerado, não podia mais desfazer seus feitos, o garoto estava ali em sua frente com um sorriso satisfeito no rosto.

"Então é isso que você quer?” — o de cabelos avermelhados gargalhou. Ah, como adorava jovens desesperados por fama e dinheiro, eram os que mais o procuravam.

“ Sim… em troca te darei minha alma. ” — ele falou, ainda ajoelhado no chão com as mãos em cima das coxas e a cabeça abaixada, encarando as pedras duras abaixo dos joelhos.

o demônio não pôde deixar de gargalhar ainda mais alto, faltou colocar as mãos na barriga de tanto que ria, os humanos eram tão engraçados. “ oh, não seu imundo… eu não quero você. ” ele sorriu, mas sem mostrar os dentes e então se aproximou do homem o puxando pelo colarinho da camiseta social, fazendo-o ficar de pé. “ Quero o Mark.

O homem sentiu seu chão cair, seu coração parou e os olhos ficaram fixos em um ponto atrás do demônio de cabelos flamejantes. Mark era seu filho, seu primeiro filho que ainda crescia no ventre da mulher no qual iria passar o resto de sua vida: O que ele faria com seu filho? Era a única coisa que se passava na cabeça perturbada do homem.

“ Mark? o que fará com ele? ” ele perguntou horrorizado, seus olhos voltando ao rosto impaciente do demônio.

O que eu farei com a criança não diz respeito a você, humano imundo. ” ele sorriu, soltando a roupa dele limpando as mãos na calça apertada que usava: com certeza, a única coisa que gostava vinda dos humanos eram as roupas, principalmente as calças apertadas que deixavam suas coxas irresistíveis. “ É isso ou nada, você quer dinheiro e fama, eu quero Mark. ”

“ acordo feito. ” o homem falou convicto e o demônio não perdeu tempo em apertar sua mão. Com um sorriso no rosto, Haechan desapareceu nas sombras, deixando somente a alma daquele homem perdido. O Lee sentia seu coração se acalmar, aos poucos.

[ um mês mais tarde ]

bem vindo ao mundo pequeno markie ” Haechan sorri tocando a bochecha gordinha do bebê. estava sendo observado pelo pai, este que continha uma carranca estampada no rosto humano, Haechan sorriu e beijou a testinha do pequeno ser que ali estava, este que sorria pra si, apertou uma última vez a bochecha do pequeno Lee e sumiu juntamente com o mais velho dali.

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my pet demon! markhyuck.Onde histórias criam vida. Descubra agora