Capítulo III - Lei de Murphy

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 Seu futuro e suas metas dependem somente de você para darem certo, isso sim que é uma baita mentira que te contam e/ou você vai contar para outras pessoas. Depende mais do que de si mesmo para forma o seu futuro, outras pessoas são a variável mais volátil  da vida individual e por isso as coisas acontecem fora do planejamento, já dizia Murphy "se algo de ruim pode acontecer, acontecerá"...

 A algum tempo eu conheci uma bela garota  com um sorriso calorosamente frio e um doce amor amarescente, uma das coisas que ela gostava eram lírios brancos, admiraria o bom gosto dela se ela não estivesse falando de lírios venenosos conhecidos como lírio da "paz".  Não estava julgando, adoro lírios também e por isso eu apelidei essa garota de "Líriozinho" e por mais apaixonado que eu estivesse, nada impedia a chance de algo ruim acontecer.

  Eu posso ter gastado muito dinheiro e depois feito uma divida bancaria que eu não conseguisse pagar, posso ter pedido em namoro uma mina que não me amou de verdade, posso ter caído na vida em um buraco fundo e esperado por ajuda ao invés de tentar escalar, posso ter feito muita coisa ruim mas... Eu não me arrependo de nada, muito pelo contrario na verdade, eu aprendi a apanhar da vida da pior forma e essa surra que a vida me proporcionou valeu por toda surra não levada antes. Não quero que ninguém sinta pena, mais eu garanto que ir a falência financeira, perde o emprego, perde sua namora por ama-la de mais ao invés de bancar os bolsos dela, ver uma pessoa importante na sua vida morrer e perder a vontade de seguir em frente por não saber mais o própio proposito, é tomar uma surra da vida.

 Já amei todos os tipos de flores não legais, amei rosas espinhentas, lírios venenosos, acônitos mortais e até mesmo hortênsias tóxicas, mas não se culpa uma flor por ser ela mesma porém se culpa um beija flor de querer se aproximar demais dela. OK! Vamos parar de falar de botânica e voltar para o prelúdio do assunto, é bem atormentador notar que você toma suas decisões mas não molda o própio futuro, isso faz eu me sentir como um boneco de ventríloquo sendo manejado por pessoas mascaradas que querem apenas se divertir. O sentimento que mais me define é o de se imaginar afundando em uma agua que não tem superfície, sobre uma luz azulada bruxuleante, nessas águas eu não escuto nada, não sinto nada e  não vejo nada...um morto consciente, assim que me sinto e assim que me conforto. Isso tudo tem uma chance de dar muito errado, bom, se tiver que dar errado....dará.

Um Garoto ComumOnde histórias criam vida. Descubra agora