Final. -Última Parte.

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Desde já agradeço pela sua atenção e peço, antecipadamente, desculpas por qualquer erro aqui cometido.


(Obs.: O gif de abertura deste capítulo não é de minha autoria, portanto deixo os devidos créditos à pessoa que o fez e peço desculpas por usá-lo aqui.)








Agradeço a todos que acompanharam até aqui e quero que saibam que esta é uma das estórias mais longas que já escrevi (a outra tem a mesma quantidade de capitulos, mas a escrevi primeiro).

Inicialmente não deveria passar de, aproximadamente, 12 capítulos, mas parece que a estória se desenvolveu sozinha em dado momento... Enfim, espero que tenham gostado!











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  Após a semana de comemoração acabar, Tobio e Shouyou arrumaram suas coisas e, após despedirem-se de todos os amigos e familiares -estes que também voltaram para suas casas-, partiram em direção ao palácio nas Montanhas Ensolaradas que o rei possuía a fim de comemorarem sua união e a si mesmos. E após cerca de três semanas de estadia, o casal retornara ao palácio real e, lentamente, estabelecera-se outra vez, com Kageyama delegando a seus homens e colocando-se à par de tudo o que ocorrera enquanto esteve fora e com Hinata voltando a caminhar, correr e voar pelo palácio e jardim, irradiando luz e calor a todo momento.
  Shouyou e Tobio, apesar de ocuparem-se com seus próprios assuntos todos os dias, estavam juntos sempre que podiam. O casal, assim como no começo da estadia do ruivo ali, antes de todos saberem que ele era um Pássaro Sagrado, caminhava frequentemente pelo reino, cumprimentando as pessoas enquanto passavam e deixando um rastro de alegria e calor, e sempre que Hinata perdia o controle de sua animação e agitação, fazendo suas asas saírem e atrair ainda mais a atenção das pessoas, Kageyama repreendia-o e desferia-lhe um tapa na cabeça, reforçando que ele não deveria ser descuidado daquela maneira, mas o menor quase nunca lhe dava ouvidos e apenas resmungava algo sobre o moreno ser chato e mandão e ficava com um bico nos lábios por alguns poucos minutos. Todavia e apesar destas pequenas divergências, o casal costumava dar-se bem e eram extremamente carinhosos quando estavam a sós.
  Tobio amava sentir o odor confortável e gostoso dos cabelos alheios quando o ruivo abraçava-lhe ou quando este deitava-se entre suas pernas quando estavam sob a árvore no jardim, e amava quando Shouyou agarrava-se fortemente a si quando estavam sobre a cama e chamava seu nome em sussurros e ofegos manhosos. Mas, acima de tudo, Kageyama amava poder acordar ao lado de Hinata todos os dias e ver a tranquila e bela face do menor enquanto dormia. Era um de seus maiores momentos de felicidade e realização.
  E Shouyou, assim como Tobio o fazia, amava cada traço do moreno e o jeito como ele abraçava-lhe fortemente em retribuição, sentindo o odor gostoso e viciante do rei e sorrindo alegre quando ouvia este suspirar aliviado nestas situações, e o ruivo amava poder sentir tudo -e também doar tudo- nos momentos, à noite, em que estavam a sós no aposento que dividiam, compartilhando calor e sentimentos enquanto seus corpos moviam-se um contra o outro na busca de prazer e calor. E Hinata amava, especialmente, acordar todos os dias nos braços de Kageyama e ver a linda face sorridente que este dirigia para si, ou quando acordava mais cedo e observava-o dormir tranquilamente. Shouyou era extremamente feliz por isso e por poder estar ao lado de Tobio.
  Então o tempo passou e os dias tornaram-se semanas, as semanas tornaram-se meses e os meses tornaram-se anos... E todos os anos, no começo do outono, a família e amigos do ruivo firmavam estadia no palácio antes de sua viagem de migração invernal, enchendo os corredores e quartos de vozes e risadas, além de muita confusão quando decidiam sair a passear pelo reino, espalhando agitação e desordem entre as pessoas, mas quando o meio do outono chegava, os amigos e familiares despediam-se dos reis e dos serviçais, batendo asas para completar sua migração e desejando-os um ótimo inverno e dizendo que na primavera estariam de volta outra vez...
  Com o tempo, também, Natsu crescera e, em uma das várias estadias de sua família no palácio real, conhecera um jovem nobre durante seus passeios pelo reino e eles apaixonaram-se. E mesmo contra a vontade de seu irmão, pois Shouyou ainda via-a como apenas uma criança, como sua irmãzinha, Natsu e o jovem uniram-se em uma cerimônia reservada à família e amigos e mudaram-se para uma enorme casa nos arredores do reino.
  Tobio e Shouyou, quando o trabalho real de gerir o reino estava sob controle e pouco agitado, costumavam visitar a pequena ruiva e os irmãos passavam boa parte de seu tempo voando e se divertindo pelos céus. E quando despediam-se já perto do anoitecer, o ruivo mais velho encarava seriamente o companheiro da ruiva e apertava-lhe a mão com força, dizendo para ele cuidar bem de sua irmã e fazendo Natsu resmungar pela agressividade do irmão. Mas quando chegavam ao palácio real outra vez, Kageyama e Hinata apenas sorriam animados e aliviados pelo dia longo e cansativo que tiveram, indo em direção ao aposento e banhando-se juntos, com calma, enquanto conversavam sobre seu futuro, o futuro do reino, de seus amigos e familiares e o que gostariam de fazer no dia seguinte se o tempo estivesse bom e ensolarado...
  Assim, inverno após inverno, primavera após primavera, ano após ano, décadas se passaram e o rei, que uma vez tivera seu coração mais gelado e rígido do que o pior do invernos, vivera feliz até seus últimos dias de vida ao lado do Pássaro do Sol. Ambos tiveram uma longa e feliz vida e envelheceram juntos, amando-se e brigando até seus últimos dias...
























                         -Dias Atuais-

  Finalmente chegara o tão esperado campeonato de vôlei pelo qual Hinata ansiava. Finalmente ele poderia jogar com seu time -mesmo que nem todos fossem do time de vôlei- em uma quadra de campeonato contra outros times. O ar tinha cheiro de salonpas e o ruivo estava tão animado quanto estava nervoso...
  De repente um alto murmúrio fora ouvido e Hinata, à frente de seu 'time', vira assustado enquanto os jogadores de uma das escolas mais fortes passaram confiantes por eles, mas, dentre todos os garotos, apenas um chamara de verdade sua atenção. Era um garoto alto, de cabelos azuis escuros e expressão séria. E a aura que ele emanava era tão forte e imponente que, automaticamente, Shouyou associara à imagem de um rei, podendo até mesmo imaginar a capa vermelha em seus ombros e a coroa dourada em sua cabeça.
  Aquele encontro, com toda a certeza, mudaria sua vida para sempre...





























                                                         ~Fim.














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Novamente agradeço pela sua atenção e peço desculpas por qualquer erro aqui cometido.

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O Rei Tirano e o Pássaro do Sol - KageHinaOnde histórias criam vida. Descubra agora