Lâmpadas ensanguentadas.

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Oi gente, aviso pra vocês!!
Esse capítulo contém violência, armas, luta, matança e canibalismo. Mesma coisa do primeiro, cuidado pra quem é sensível.
Outra coisa, o Sebastian, é um cara que tava preso lá também, na minha cabeça faz sentido eles já serem conhecidos antes do Sebastian ter sido preso. Boa leitura

Faz uns dias que eu observo esse maníaco que além de ser um suspeito por cometer canibalismo, fazia parte de um grupo de maníacos que serviam a algum tipo de entidade, cujo a ordem ainda não sabe, pois estamos investigando ainda. Realmente, uma pilha de problemas.
Eu quase que me permito achar isso comum, já é costume ver esses absurdos por aí. Mas não é normal, na real, é bem paranormal. Mas eu sou um agente da ordem, né? Fazer o que.
Terminei meu saco de pão de queijo, e fui jogar na lixeira logo ao meu lado, já que me encontrava num beco escuro e cheio de lixo. Quando eu voltei, o maníaco estava saindo de casa vestido com um sobretudo preto meio avermelhado, e trancando a porta de sua van. Ele olhou para a minha direção, e foi por tão pouco que eu consegui me esconder atrás da parede do beco, que acho até que foi possível me ver, espero que não.
Passei a mão pela testa, suando frio. Voltei a espiar e ele já tinha dado as costas, estava caminhando pela rua da noite, indo em algum lugar específico, provavelmente. O segui, mas com uma distância bem segura, uns 20 metros, mais ou menos. Houve vezes, nesse caminho, que tive que diminuir a distância, se não o perderia.
Derrepente, se aproximou duma possível festa, já que era possível se ver luzes piscantes escapando pelas janelas, e dois brutamontes na portaria, com misteriosos sacos de pão em suas cabeças. Suspeito pra caralho. Ele deu um cartão para um dos brutamontes que possuía um rosto sorridente bizarro pintado no saco. O outro, com uma expressão de tristeza que chegava a ser assustadora pintada no saco, retirou as correntes da porta e deixo-o entrar.

Fudeu.
Como caralhos eu vou entrar aí??

Eu até pensei em tentar cantar alguém pra conseguir entrar, mas ninguém passava ali, não consegui reconhecer nenhuma moça ou um homem aparentemente bonito... Pensei em tentar utilizar de uma das minhas identidades falsas, mas vai que tem algo diferente nos cartões que eles entregam? Não dá. Tive que ligar á alguém muito especial pra mim, da ordem.

"Ou, Clarissinha? Tá' ocupada?"

"Oi Tristan, não tô'. Hoje não tem nenhuma missão para nós. Tá' precisando de ajuda?"

"Que bom que estão desocupadas... Mas agora eu tô precisando da ajuda de vocês, sim. Sabe aquela missão que te contei que eu tô perseguindo um cara canibal? Então, ele acabou de entrar numa festança aqui com uns cara mó' doidão na porta. Outra, não tem ninguém para enganar aqui pra conseguir entrar. E a porta tá' toda' cheia de corrente. Vocês conseguem vir aqui?"

"Ah, claro. Vou chamar a Sam e a Alex para irmos aí. Pera' aí."
Um som de ruído é ouvido do outro lado da linha, como se ela tivesse largado o celular. Alguns segundos depois, ela volta.
"Seguinte, elas aceitaram. Qual o plano?"

"Ó, presta atenção. Chama elas pra escutar também"

"Oi Tris!! Tamo' aqui já!!"
A voz de Samantha entusiasma ecoava do outro lado.
"Que bom. Beleza, vou falar.
O plano por enquanto, é ficar vigiando essa porta aqui, se tiver mais a gente se divide e fica olhando elas, até esse cara sair. Eu já gravei a roupa dele, então acho meio difícil dele sair daqui sem ser percebido. E outra, parece só mais uma festa locona', não acho que tenha tanta segurança assim... Aí cara, quando ele sair, a gente vai seguir ele, até sei lá qual lugar que ele vai, e a gente prende ele!"

"Uma missão de tocaia, basicamente."
Alexia diz.
"É isso aí."

"Beleza! Tamo indo já."
Clarissa diz, e logo desliga. Elas com certeza não vão demorar muito, e espero que o plano dê certo.

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