topo da lista

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-Hongjoong pov'-

Ando me perguntando, seonghwa sempre foi chato ou já foi legal?

Sinceramente, ele me faz perder a paciência muito fácil, minha vontade de socar ele aumenta cada dia mais. Apesar da cena do beijo sempre ficar aparecendo na minha cabeça, o park não disse nada sobre o assunto, então resolvi não dizer nada também, espero que na verdade ele não se lembre disso.

-qualé, você me odeia tanto assim pitoco? -ele faz uma cara de cachorro abandonado.

Fofo, não espera, que? Credo.

-eu fiz uma lista das pessoas que eu odeio. -disse evitando olhar para ele.

-e eu não to nela né, eu sei que você me ama. -sentou de um jeito folgado na cadeira e colocou os pés sobre a mesa.

-você está no topo da lista Park.

Antes que ele conseguisse se manifestar o professor entrou na sala, fazendo com que todos sentassem.

Ótimo, escapei de ouvir o park lamentando no meu ouvido dizendo o quanto ele é maravilhoso e que todos deveriam amar ele.

Como alguém pode ser tão gostoso mas tão irritante? Eu admito, se o Park não fosse tão insuportável eu com certeza daria emcima dele.

intervalo-

Se eu tivesse ficado mais alguns minutos com o Park, eu teria socado a cara dele.

-cansei do meu cabelo todo preto, vou descolorir a parte de trás, o que vocês acham? -wooyoung perguntou enquanto comia um doce que comprou na cantina.

-acho que vai ficar mais lindo do que já é. - yun respondeu por todos nós.

-olha quem vem ali. -sang apontou e viramos para olhar.

Os populares, eles entravam parecendo cena de filme, onde tudo ficava em câmera lenta e eles eram rodeados por ômegas, suas "fãs", uma cena um tanto quanto bonita, seria melhor ainda sem essas putas em volta deles, mas fazer o que.

-se eles não fossem heteros, seria melhor ainda essa visão. -yeo citou, pura verdade.

O refeitório inteiro havia parado para vê-los entrando, o que a popularidade e beleza não fazem.

-enfim, hong já falou com a diretora? - Yun perguntou voltando seu olhar em minha direção.

-bem lembrado, esqueci de falar com ela, vou indo, beijinho amores. - me levantei e começei a caminhar em direção a sala da diretora.

Enquanto passava pelo corredor, fui puxado até a sala de limpeza.

-fica quieto ouviu. —essa voz, eu conheço essa voz, não é possível.

-Park? Que porra é essa? Pirou de vez foi?

-eu quero falar com você kim. - depois de ter trancado a porta e acendido a luz, ele se virou pra mim.

-e por que na sala de limpeza com a sala trancada? Não podia ser lá fora? Uma conversa normal como todo ser humano faria? - faço muitas perguntas quando to nervoso, não me culpem ok.

-cala a boca hongjoong.

Não costumo obedecer, mas só dessa vez eu obedeci, só dessa vez, espero que ele não tire proveito disso. Park começou a se aproximar mais, enquanto eu ia indo pra trás, jesus cristo, alguém me salva, cadê wooyoung essas horas.

-você se lembra da festa? Do beijo?

Ele lembra, ah não.

-olha, não queria, mas infelizmente eu lembro, achei que você não lembrasse. -falei com indiferença, apesar de por dentro estar a beira de um surto.

A sala era pequena, acabei dando de costas com a parede, permitindo que ele chegasse mais perto, a poucos centímetros do meu rosto, conseguia sentir sua respiração no meu rosto. Até onde isso vai chegar? Sinto meu lobo estranho, agitado, mas que caralho.

-o que você acha sobre isso? Sobre o beijo? -a pupila dele dilatou ou eu estou ficando louco?

-e-eu não sei. -gaguejei, fala sério, que humilhante. Ele ficou quieto, não gosto disso.

Ele está tão perto, não sei se vou conseguir me segurar, a boca dele parece tão convidativa. Um beijinho não faz mal né? Só um. Fechei meus olhos e encostei minha boca na sua, preciso de permissão para isso.

Ele não se moveu, então me afastei, seu olhar desviou do meu logo em seguida. Fiz merda, não devia ter feito isso, me desviei dele e abri a porta, arrumei minha postura e voltei a caminhar como se nada tivesse acontecido, o que não é mentira.

Parabéns kim hongjoong, ele não vai mais querer olhar na sua cara, seu idiota.

Sinceramente, Amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora