When I was down, when I was hurt

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Boa leitura!

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Há treze anos...

Ao final de uma rua qualquer, onde a vizinhança não é tão barulhenta e nem tumultuada, há uma casa onde moram dois seres imortais.

Uma mulher com aparência bonita e jovial e um garoto agora adolescente com cabelos loiros e olhos azuis, que vivem suas vidas como se fossem só mais uma família no bairro.

Afinal, eles só tem uma pequena diferença das outras.

- Draco querido! O café está servido - A voz da mulher de cabelos pretos se faz presente.

Alguns passos são ouvidos, vindos devagar e leves pelo estreito corredor.

- Eu ainda não gosto desse nome... - Uma voz bonita e ainda infantil se faz presente agora.

O loiro vem pelo corredor, esfregando os olhos pelo pouco tempo desde que acordou, com os cabelos desordenados para todos os lados possíveis.

- Você tem que concordar comigo, é um belo nome.

- Mas eu ainda não me acostumei com ele, parece estranho demais para um garoto mundano - pontua.

- Isso não está em discussão - Narcisa insiste - Você aceitando ou não, o nome "Draco" carrega o significado de Dragão, um ser mitológico e muito poderoso... E ainda é de uma constelação, igual ao meu, a Draconis é tão linda e brilhante no céu... meus próprios ancestrais escolhiam os nomes de seus filhos a partir delas e-

- ... E seguindo isso você escolheu um pra mim nos mesmos critérios, eu sei, eu sei. Só não me acostumei ainda. - Justifica o menino sentando a mesa.

Anos haviam se passado, e Draco já não questionava mais as coisas que Narcisa não tinha lhe explicado.
Estava com onze anos agora, um garotinho crescido.

Algumas coisas ele ainda não entenderia, o básico sim, isso ele já estava cansado de ouvir sobre como ele não podia contar a ninguém sobre quem era, ou o por que dele ser tão clarinho e loiro perto de outros mortais, como se isso fosse tão anornal assim.

Draco sabia como lidar com essas situações, ao longo dos anos ele já tinha passado por várias experiências não muito legais, nada que não pudesse ser resolvido com a magia de Narcisa, claro, só que de certo modo era cansativo...

Todas as vezes, que foram seis no total, eles haviam tido que mudar de cidade e de nomes já que Draco ainda era obrigado a ir a escolas mortais se quisesse não chamar a atenção, e pra isso sempre precisava de um novo nome; Os dois odiavam essa parte sempre, toda vez era um caos e várias brigas para decidir o nome do garoto. Narcisa sempre queria homenagear algo ou alguém, e sempre eram do tipo Alexandre, Samuel, José, Hefesto e outro que ele odiara até falar.

Entre todos os que ela havia listado, Draco digamos que foi o mais incomum.

Então ele estava tentando se adaptar, se não quisesse chamar a atenção ele deveria se acostumar com um nome que pudesse ser chamado.

- Prometo que logo me acostumarei a ser chamado por um nome assim, me dê só algumas semanas - Draco completa.

A expressão de Narcisa muda, a compreensão aparece em seus olhos e então ela assente.

- Tá tudo bem, pequeno... Entendo você.

Dracodá  apenas um meio sorriso a ela e sai andando em direção a cadeira do canto na mesa do café.

- Você sabe que eu não sou mais tão pequeno assim não é? - O menino diz com ironia.

Narcisa somente pisca um olho para ele, dizendo sem palavras que continuará chamando-o assim.

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⏰ Última atualização: Jun 14 ⏰

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