let me tell the truth, yeah do pt.2

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Dias depois...

POV autora:

Ellen, como de costume, está em um bar, completamente embriagada. Ela se recorda do homem que quase vomitou nela, Patrick seu nome, e ela começa a sorrir. A pobre moça pensa no estado decadente que está, então, pensa em ligar para algum amigo, ou parente, para lhe tirarem dessa situação. Mas tem um pico de vergonha enorme sempre que pensa em fazer isso. Ellen mal consegue falar de um jeito compreensível. A loira acaba agindo totalmente por impulso e ligando para Dempsey.

📞 Alô? Com quem eu falo?
 
📞 Ellen! — diz quase derrubando o celular.

📞 Oi Ellen! Tá tudo bem? — fala feliz, ao ouvir a voz dela de novo. Porém preocupado, porque ela falava de um jeito característico de bêbado.

📞 Não muito, Patrick. — lamenta.

📞 Você está precisando de algo? Tá tudo bem?

📞 Estou precisando, e não está tudo bem, mas não quero te incomodar.

📞 Não me incomoda, nem um pouco. Pode falar.

📞 Me leva pra casa? Eu vim de carro, mas não posso dirigir agora. Estou naquele bar em que a gente se conheceu.

📞 T-tá bem! Já chego aí.

a jovem quer parar de beber, mas não consegue.

Alguns minutos depois Patrick chega no bar.

— Oi! — sorri.

— Oi. — diz chorando.

— Ei!  — A abraça.

— Eu sou uma pessoa horrível.

— Claro que não!

— Claro que sim!

— Você é muito carinhosa, muito carismática e gosta de ajudar os outros.

— E-eu sou um monstro, porque não consigo parar de beber. — diz com a voz embargada.

— Você não é horrível por não conseguir parar de beber. Vícios são coisas difíceis de ser superadas, e isso não te torna monstro, nunca. — sorri pra ela.

— É-e verdade.

— É sim. — sorri para ela. — Você quer ir para sua casa agora? Quer conversar?

— Acho que eu não conseguiria conversar agora. — faz bico. — Patrick, esqueci onde fica a minha casa! — começa a chorar ainda mais intensamente. E apoia sua cabeça no ombro do moreno.

— Você quer ir pra um hotel?

— Sim! Mas, não precisa pagar pra mim. Assim eu vou estar te incomodando mais.

— Eu pago!

— Não precisa, sério.

— Eu faço questão!

— Obrigada, Paddy.

E eles seguem até o carro. Lá jogam conversa fora por alguns minutos, que pareciam centésimos de tão rápido que passaram.

— Acho que eu não consigo andar. — ri de nervoso.

— Eu posso te ajudar! Vem. — abre a porta, e lhe dá apoio com as mãos, isso até entrarem no hotel.

— Boa noite! Eu queria reservar um quarto.

—  Boa noite. De solteiro ou de casal? — diz o recepcionista.

— Qual você prefere, Ellen?

— De casal. A cama é maior.

— De casal!

— Suíte número 20. Aqui as chaves, fica por 60 dólares a hospedagem de uma noite.

Os pagamentos são feitos e eles vão até a suíte.

— Aqui, bom, agora eu vou voltar pra casa! — acena.

— Não-o ! — começa a chorar. — Fica comigo.

— T-tá bom!— Patrick não a deixaria ali chorando, e ele também pensa que ela pode passar mal mais tarde, sem ninguém por perto.

Os dois entram no quarto de hotel, e Patrick se senta em uma poltrona. 

— Você vai dormir agora?

— Eu acho que sim! E você?

— Vou ficar por aqui sentado, mechendo no celular.

— Boa noite, Paddy! — diz se ajeitando nas cobertas.

— Boa noite, Ellen! — sorri.

Os conhecidos ficam um bom tempo em silêncio, até que Ellen o quebra.

— Patrick?

— O que?

— Amanhã você me leva até uma clínica de viciados em álcool?

— Hm?

— Eu quero me internar. — sua voz fica embargada de novo, como se ela fosse chorar. — Isso vai ser melhor pra mim.

— Você não merece ficar triste, El! Amanhã eu te levo.

— T-tá bom, o-o-obrigada, boa noite.

— Boa noite!

A loira adormece muito facilmente, por causa da bebida. Enquanto, seu amigo, adormece com dificuldade, por causa da sua posição.

No outro dia, eles acordam cedo, não conseguem fazer suas higienes por estarem sem nenhum objeto pessoal e tomam café. Logo depois disso, vão até a clínica de viciados em drogas. E fazem uma ficha de Ellen lá, isso vai demorar um tempo pra ser aprovado.

O jovem deixa a mulher em casa, que a convida a entrar, então o mesmo aceita. Lá eles escovam os dentes, ele com uma escova dada por ela. Depois disso vão até a cozinha, conversar.

— Cara, muito obrigada.

— Sem problemas!

— Você vai querer comer alguma coisa?

— Não, eu não costumo sentir muita fome. Obrigado.

— Tá certo! Qualquer coisa é só avisar.

— Eu tenho um compromisso daqui a 49 minutos. Infelizmente não vou poder desmarcar. Tenho que ir, mas obrigado por me receber aqui.

— Eu que te agradeço, pelo que você fez pra mim. Adeus! — o leva até a porta.

— Tchau Tchau! — Ellen olha para a boca daquele homem, ela já tinha reparado o quanto ele é atraente, mas, aqueles lábios, uau!  — O que foi? — sorri. Os dois trocam olhares, sem falar mais nada, e se beijam demoradamente.

— Até depois?

— Sim! Até depois.


𝘖𝘪 𝘢𝘮𝘰𝘳𝘦𝘴 <3, 𝘣𝘰𝘮, 𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘴𝘦 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘳 𝘢𝘭𝘨𝘶é𝘮 𝘦𝘮 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘭í𝘯𝘪𝘤𝘢 𝘥𝘦 𝘶𝘴𝘶á𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘥𝘳𝘰𝘨𝘢𝘴 𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘷𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘶𝘳𝘢𝘳 𝘢𝘱𝘰𝘪𝘰 𝘫𝘶𝘥𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭, 𝘶𝘮 𝘱𝘴𝘪𝘲𝘶𝘪𝘢𝘵𝘳𝘢... 𝘔𝘢𝘴, 𝘧𝘪𝘯𝘫𝘢𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘯ã𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢, 𝘱𝘰𝘳 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳.


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