Capítulo III

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                                                                                   ALANA

A manhã foi intensa, recheada de brincadeiras e atividades... Tivemos pintura, colagem e muita música. Quando dei por mim a porta da escola estava cheia de pais para buscar seus filhos, inclusive Rogério.

- Vejo que se manteve ocupada. Disse ele abraçando as crianças.

- Sim. Lidar com crianças é muito prazeroso e se aprende muito com elas. Respondi acariciando os cabelos de Samantha.

- Vamos? Quero que analise uns documentos para mim. Disse ele pegando os gêmeos no colo e saindo.

Fechei a escola e o segui. Fui o caminho inteiro cantando com as crianças, e elas estavam elétricas... Já haviam me apelidado de "nana" e eu deixei... Eram crianças com muita energia, gostavam de jogos, histórias, músicas. Eram receptivos a todos os tipos de atividades, por isso não tive nenhuma dificuldade com eles. Enquanto nós cantávamos, Rogério me observava pelo canto do olho, e sorria discretamente. Assim que chegamos à fazenda Carol já nos aguardava na porta, ao chamar as crianças para o banho, elas ficaram chateadas e começaram a chorar.

- Crianças! Que coisa feia... O que nós aprendemos hoje? Que todos temos que fazer a nossa parte... então está na hora de tomar banho, almoçar, descansar e depois fazer as atividades para nossa aula de amanhã, e Carol está aqui para fazer a parte que cabe a ela, que é atender as necessidades de vocês... Hoje eu vou organizar o banho de vocês, mas amanhã tudo isso está por conta de Carol. Agora vamos. Disse segurando a mão deles e seguindo em direção ao quarto, com Rogério e Carol atrás de nós.

Enquanto Carol organizou a roupa para eles, eu dei banho, sempre cantando e interagindo com eles. Rogério ficou de pé encostado na porta do banheiro, observando a tudo em silêncio. Depois ajudei que se vestissem, quando terminamos, perguntei:

- O que vocês vão fazer agora?

- Vamos almoçar. Disse Rodrigo.

- E descansar também, para depois fazer o dever que Nana deixou na mochila. Disse Samantha.

- Muito bem! Respondi beijando-os.

Carol pegou a mão deles e os levou para cozinha, Rogério deu um passo para frente e fechou a porta atrás de si...lentamente ele veio em minha direção, continuei parada onde estava, queria saber o que ele estava pretendendo fazer, mesmo já tendo uma vaga ideia do que seria.

- Vamos resolver nosso assunto pendente... disse ele.

- Não lembro de nenhum assunto pendente. Respondi.

Rogério parou na minha frente e ficou me encarando... Aquela parada era muito intimidadora, porque Rogério era maior que eu e para desafiá-lo eu precisava me esticar. Instintivamente dei um passo para trás, pois Rogério estava bloqueando o caminho para a porta. Antes que eu desse mais um passo, Rogério me puxou pelo cabelo e me beijou, urgente, sexual demonstrando todo desejo que ele sentia... senti minha intimidade molhar no mesmo instante, pois eu também desejava aquele homem, e esse desejo me traiu... entrelacei os dedos no cabelo dele e retribui ao beijo, explorando sua boca com a minha língua e seu corpo com minhas mãos. Deslizei minha língua pelo seu pescoço, Rogério soltou um gemido baixo e imediatamente sua ereção que era discreta tornou-se visível, e pude sentir toda sua potência quando ele apertou meu corpo contra o dele. Desabotoei a camisa de Rogério e acariciei seu abdômen, passando a língua por todo seu tórax e logo em seguida, em seu mamilo mordendo levemente... Rogério puxou meu cabelo me obrigando a encará-lo e disse:

- Você está me deixando louco!

- Isso é apenas uma mostra de que gosto muito de sexo, e o fato de ter sido traída não muda isso. Ah, mais uma coisa: não será uma rapidinha em pé no quarto de seus filhos que irá me satisfazer... Gosto de sexo bem-feito, sem pressa, aproveitando e saboreando cada detalhe. Respondi me soltando e indo para meu quarto, deixando Rogério lá de pé, com o rosto vermelho de tesão.

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