6. GRANDE exceção

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Vamos dar uma pausa nessa lista até o evento acontecer. Você PRECISA se sair muito bem, e quando eu falo bem é muito mais que bem.

— Olha, eu sei como é namorar, ok? Relaxa, eu vou ser a melhor namorada fake do mundo. — Falo com um tom de convencida, dando um pequeno sorriso no final.

Dava pra perceber como esse evento era super importante para Macarena. Talvez esse seja o primeiro? O último? Ou ela esteja só me usando por eu ter aparecido naquele programa.

— Nós vamos treinar algumas poses para as fotos e se tudo der certo, vai sair no site as celebridades que vai para o evento. Ah, e eu vou... dar um jeito de seu nome aparecer também.

— Hm... olha... — Falo com um pouco de dúvida na voz. — Eu vou ter algum tempo para mexer no meu aplicativo? Estou trabalhando no jogo e eu estipulo prazos para cada coisa que preciso adicionar, e se eu não tiver tem... — Macarena interrompe minha fala.

— Eu realmente não ligo, mas você pode fazer essas coisas durante a noite, ou acordar um pouco mais cedo para mexer nisso.

— Certo, certo. Não sei porque ainda tento explicar o que eu faço pras pessoas. — Bufo levemente, jogando pipoca em sua cara.

— Acho que deveríamos começar a agir como casal agora mesmo, para se acostumar e tals... — Macarena fala, com um pouco de vergonha em seu tom e voz.

— Hm... ok. — Passo os braços ao redor de seu ombro, já dando indícios de que sou a ativa e iniciando esse "roleplay".

Macarena automaticamente olha para meu rosto, e o olhar que ela faz me dá... breves arrepios e um frio na barriga.

Não estou acostumada com esse tipo de toque de carinho. Não me considero carente, mas essa realmente é uma exceção. Uma GRANDE exceção.

Puxo seu rosto e por impulso, lhe dou um rápido selinho.

— É isso que os casais fazem, hm? — Sussurro em seu ouvido.

Ao contrário do que imaginei, Macarena não reage de forma escandalosa, mas sim vai na minha, e retribui meu selinho, dessa vez mordendo meu lábio, talvez como um lembrete de como esse jogo é perigoso.

— Quer ir além? — Pergunto sussurrando, já sentindo sua respiração ofegante saindo quase como uma arfada.

Sua resposta foi assentindo com a cabeça, e como tudo isso foi de 0 a 100 eu realmente não sei.

Meu braço que antes estava em seus ombros agora está entre seus quadris, enquanto meu corpo lentamente vai esquentando o seu com meu calor.

Sua parte de cima do pijama se perde na imensidão de meu quarto pouco claro, e meus lábios vão de encontro a sua barriga, que por incrível que pareça existe seus seis gominhos.

O estalo que a cada beijo faz é facilmente perdido entre o som de suas arfadas que ficam cada vez mais violentas conforme meus lábios sobem até seu seio.

Seu sutiã preto já se camufla na cor escura do carpete, e agora com seus mamilos enrijecidos em minha língua, finalmente um gemido baixinho me intimida.

Seu gemido baixo me sobe o tesão, e agora o resto de vergonha que ainda me restava sumiu, me dando coragem o suficiente para invadir sua calcinha com a mão.

Sinto o molhado de seu clitóris e meu dedos e os aproveito para começar um gesto de vai e vem prazeroso que a maioria já conhece.

Minha língua já não está mais sobre seu mamilo, e agora meu objetivo e enfiá-la em sua boca para abafar os gemido que em breve preencherá esse ambiente quieto.

Suas pernas e abrem ainda mais, a mulher segura em meu pescoço e quando percebo, suas mãos já estão rodeando todo o meu corpo.

Não demora muito até o tão esperado beijo de língua – pelo menos por mim –, chegue. E é totalmente do jeito que imaginei: sabor artificial de morango, carinhoso e quente.

A conheço muito pouco e estar prestes a chupá-la é realmente 'doido', mas não vou negar que estou adorando.

Rapidamente meus dois dedos vão de encontro a sua vagina, estocando lentamente coms os dedos curvados.

Um gemido é desferido contra minha boca e eu por impulso gemo de volta, fazendo um sorrio travesso preencher o rosto da mulher.

Agora olhando uma nos olhos da outra, começo a estocar mais rapidamente na mulher, sentindo também uma breve massagem prazerosa contra meu clitóris.

Seus olhos imploram por cada vez mais estocadas, e seu pedido é atendido a cada vez que a mulher tenta penetrar em mim.

Acabo cedendo e agora estou sendo vítima de passivismo da mulher mais passiva do mundo.

Um gemido alto vindo de mim escapa de repente ao perceber que agora estou sendo igualmente penetrada, o que me deixa meio frustrada de ter saído de ativa para passiva que geme sentando em dedos finos.

Só percebo que nosso clima está no fim quando seus olhos reviram e posso sentir um pouco de líquido escorrendo pelos meus dedos, o que me faz acelerar mais e mais, e a mulher repete o mesmo em mim.

O ar fica mais quente, minha respiração acelera e meu desejo só aumenta, até que sem perceber, chego ao ápice um pouco depois de Macarena.

Fico por um tempo de olhos fechados, pensando no que acabou de acontecer e percebendo que foi um """erro""".

Após nós duas nos recuperarmos, Macarena toma a iniciativa.

— Não foi um erro, mas não deve acontecer de novo. — Sorrio fraco ao ouvir.

— Amigas vivem trepando por diversão, é conpletamente normal. — Acendo um cigarro.

— Esse é o problema, não chegamos nem ser amigas.

— Quer ser minha amiga? Pronto, agora somos amigas. Quer ser minha melhor amiga? Melhor ainda, somos mais que amigas, somos melhores amigas. — Rio.

— Certo, agora... — Macarena cobre seus peitos com as mãos — Vamos dormir. Amanhã cedo temos que ensaiar algumas coisas e você precisa jogar joguinho ou sei lá o quê.

Macarena se aconchega na cama, se deitando de costas para mim.

— É para dormir como casal?

— Não. Hoje não.

Apenas concordo, apagando o cigarro, apagando também o único abajur aceso e agora dormindo.

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