35 - Me Chame de Vovó

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-Para que serve ir à escola? Se você tem tudo que precisa na família, por que perder tempo em ir para a escola? - Su naomi perguntou curiosa. Ela não via vantagem de estudar, afinal eles já tinham tudo dentro do artefato então em que a escola seria de ajuda?
-Bom tem coisas que há na escola que uma família não possui - Bai Jun explicou - por exemplo missões para fazer em troca de pontos, essas missões serve para que você possa ganhar experiência de combate reais, algumas família não possui recursos de cultivo nem habilidades marciais e isso beneficia muito os alunos, ser aluno te dá conhecimento além do que você tem e todo o conhecimento ainda é pouco para que você seja o melhor, não adianta ter um cultivo alto se você não tem conhecimento de nada.
-Isso faz sentido. - Su Nier concordou.
Dois dias depois chegaram a cidade cristal carmesim, a cidade era grande e movimentada, não era comparada a capital imperial, mas era uma das maiores cidades do reino, isso se devia devido a escola situada na cidade e mesmo não sendo tão poderosa quanto às outras duas escolas marciais, ninguém ousava provocar esse monstro gigante que parecia adormecido.
Eles entraram na cidade e animados pela agitação toda, a rua principal estava cheia de vendedores ambulantes, essa avenida ela cortava a cidade ao meio que levava ao todo da montanha onde a escola estava fixa.
-Bai Huang você sabe onde podemos verder ervas e pílulas? - Su Keony perguntou.
-Existe dois lugares, tem a guilda dos alquimistas e tem o pavilhão dos tesouros, esses dois lugares são às melhores opções para você vender suas coisas, mas se algo for mais raro você pode levar ao pavilhão do tesouro e pedir por leilão.
-Um leilão parece interessante. - Su Lin comentou.
-E é a cada dois meses o pavilhão dos tesouros irão fazer um leilão com produtos raros, embora não possa comparar com os leilões da capital, não deixa ninguém a desejar.
-Obrigada irmão Huang. - Su Keony agradeceu - vamos nos separar, se tudo der certos nos encontramos na escola.
-Tudo bem, não esqueça que a matrícula é amanhã.
-Pode deixar. Vamos. - ela falou gentilmente e se virou para direção da guilda. - de acordo com pequeno espírito se quisermos obter algumas vantagens precisamos ter o símbolo de acordo com as nossas profissões.
-Séria ótimo.
O grupo se dirigiram para a guilda mas antes de chegar foram bloqueados por uma velha mendiga, que avançou na direção de Su Keony e atacou, sem medo de sofrer uma perda ela executou a habilidade de movimentos que havia aprendido durante o tempo que ficou no artefato. Os outros superaram sua surpresa e bloquearam a frente de sua jovem senhorita.
-Ei garota pare de se esconder atrás desses servos e me enfrente.
-Sabia que não é elegante atacar os outros dessa forma? - Su Keony estava irritada por ser atacada do nada.
-O que vai fazer? Correr e chorar no colo da mamãe como esse bando de jovens senhoritas inúteis?
-Afastem, já que ela insiste… preciso me aquecer - ela deu um sorriso frio, quando ela levantou a cabeça de leve o sol bateu em sua máscara o brilho suave fazia parecer que a fênix e o dragão ali esculpido parecia vivo.
Às pessoas se aproximaram com curiosidade para ver o show e quando viram a velha mendiga provocando uma jovem que parecia uma fada, ficaram surpresos.
-Aquela mendiga está procurando por problemas outra vez.
-É… coitada da garota.
-Ela parece uma fada, porque usa aquela máscara?
-Deve ser para esconder a feiúra.
-Acho que ela só quer ser misteriosa.
Havia algumas pessoas que desdenhava ela, outras tinham pena, outros se regozijavam do infortúnio dela, embora Su Keony ouvisse tudo ela os ignorou, ela pode não ter um alto cultivo mas suas habilidades de assassina de sua vida antiga havia sido treinada até o limite, nesta vida.
-Ei garota se você suportar 10 movimentos meus eu te aceito como discípula.
Assim que disse isso ela avançou e deu um soco, a primeira vista parecia simples e que qualquer um poderia parar, mas Su Keony não tomou de ânimo leve usando suas habilidades ela desviou, mas pode sentir toda a pressão e destruição que aquele soco carregava, se tivesse acertado ela teria no mais leve algumas fraturas no pior seria aleijada.
Essa velha não parecia nada comum, seu nível de cultivo não podia ser visto, ela não era de subestimar o adversário mesmo que ele não tivesse aparência de um super poder, então ela tratou essa velha que ria e zombava dela com seriedade.
-Ei garota você é a primeira que não subestimou  soco, isso já prova que estou certa de você.
Assim ela atacou de novo, embora Su Keony não contra atacasse, ela também conseguiu evitar com sucesso os avanços da velha, deixando a velha animada com a luta unilateral. Embora a velha parecesse louca, Su Keony já tinha determinado que ela não era assim como se mostrava e a velha também não abusou do seu poder, ela queria que a jovem mascarada revidasse seus ataques para ter uma noção de suas habilidades mas Su Keony não tinha intenção de revelar isso a velha e nem ninguém.
-Muito bem garota me chame de vovó e eu te treinarei, você tem um ótimo talento.
-Não preciso de um mestre. - Su Keony se virou e seguiu em direção a guilda, ignorando a velha.
-Ei garota, não sou uma velha qualquer.
-Mesmo assim não preciso de um mestre. - então quando ela ia passar pelo portão da guilda a velha sussurrou.
-Eu sei sobre o artefato. - ela se afastou e riu.
Su Keony se virou e olhou a velha que tinha um sorriso de triunfo, ela analisou a velha, se a velha quisesse o artefato então teria lhe roubado a muito tempo não fazia sentido passar por todo esse processo apenas para obter o artefato, além disso mesmo que quisesse ignorar era difícil, afinal ela tentava não sentir o calor em seu coração ao ouvir o pedido da velha, que sentimento estranho, ela pensou.
-Vamos querida me chame de vovó - a velha parecia ansiosa para ser chamada de vovó, não era mestre, apenas vovó.
-Vovó… - ela gemeu a palavra com a sobrancelha franzida abaixo da máscara e viu a velha gargalhar feliz.
-Minha boa neta, a partir de hoje vou te ensinar tudo que sei.
-Eu preciso ir a guilda. - ela se virou sem nenhuma vontade de tagarelar com a sua avó forçada.
-Não se preocupe eu irei com você. - Dizendo isso ela entrou com o grupo. 
Dentro da guilda estava movimentado, no primeiro andar térreo havia inúmeras barracas que vendiam pílulas medicamentos, runas, armamentos, pedras de arreio e uma outra variedade de coisas.
-Querida neta o que você procura está no segundo andar - a velha disse animada.
-Como você sabe o que eu quero?
-Eu sou sua avó claro que sei o que você quer.
Eles subiram para o segundo andar e lá estava um pouco mais calmo a velha os guiou para uma sala onde havia um velho que preenchia alguns pergaminhos.
-O velho Black está aí? - a velha pediu. Assim que o velho atendente levantou a cabeça e viu quem era seu um pulo dá cadeira e desapareceu em um corredor, Su Keony olhou para a velha tranquila ali como se fosse alheia ao mundo inteiro.
Olhando ela assim, parecia que apesar das roupas maltrapilha ela tinha um porte nobre e arrogante.
Quem no mundo era essa mulher?

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