𝑳𝒆𝒈𝒂𝒄𝒚: 𝑭𝒂𝒎𝒊𝒍𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒅𝒔

Prólogo

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              Em outra vida, Toshinori Yagi teria se afastado da maior parte das pessoas em sua vida. Talvez nem sequer tivesse sido algo consciente.

          Ele queria proteger David Shield , então nunca contou para o parceiro sobre o One for All e o All for one.

          Ele e Sir Nighteye iriam discordar depois da derrota do All for one e discutir de uma forma que afetaria a relação dos dois por anos.

          Gran Torino seria uma memória dolorosa e eles não conversariam nunca.

         Toshinori seria sozinho.

      O topo é realmente solitário , o pedestal que o colocariam não teria muito espaço.

         Ele estaria marcado para a vida toda. Sua saúde declinaria dia após dia com a previsão de sua morte futura acima da cabeça dele.

          Então quando ele conhecesse aquele garoto querendo ser um herói mesmo sem ter uma individualidade , ele veria a si mesmo e teria medo.

       ( Não seria ódio ou egocentrismo que o faria dizer para o menino ser realista. )

           Se o todo poderoso All Might estava naquele estado , com a morte marcada, o que a vida de herói faria para aquele menino magricela que não parecia ter treinado nem sequer uma vez na vida?

         (Não seria maldade ou arrogância que o faria dizer aquele' não'. )

            Então ele iria embora , se sentiria mal por estragar o sonho do garoto de cabelos verdes mas pensaria que isso era o melhor.

             Pouco depois disso, Toshinori veria o menino reagir quando os heróis não fizeram nada , quando ele mesmo não podia fazer nada , e notaria que estava errado.

            Midoriya já era um herói sem individualidade.

           Mas ele tinha algo que poderia nivelar o jogo para o garoto.

          Então a história começaria.

            O fato é queele estaria tão cansado , sem opção em frente a realidade que o deixava com menos horas a cada dia. Ele seria um professor que deixaria a desejar por não estar preparado...

       ( O treinamento dele com Gran Torino consistia em ele apanhando até quase vomitar e One for All veio naturalmente para ele. Como ele deveria treinar seu sucessor?!)

               Um coração tão bom mas tão auto sacrificial não seria a melhor influência para alguém que viveu a vida toda ouvindo que não tinha valor nenhum e estava disposto a colocar todos e qualquer um acima de si mesmo.

         Sim.

     All Might seria solitário, um sorriso brilhante em meio a realidade, um símbolo da paz.

     ( Mas a paz era um conquista? Bater até submissão no ladrão que roubou para alimentar a família em nome da paz estava certo? A sociedade deles havia banalizado tanto a violência em nome do bem maior que parecia confuso... A paz não deveria ser algo pelo qual todos lutam diariamente? Se preocupando com próximo e buscando equidade? )

         Ele acreditaria que estava próximo da sua morte - as previsões de Mirai nunca tinham errado antes -  estaria desesperado por dentro, mesmo que talvez nem soubesse, mas isso não faria dele um homem ruim ou alguém desprezível.

          Só faria dele humano.

           All Might- Toshinori- seria humano apesar do Japão inteiro o tratar como algum tipo de divindade.

     Porém isso tudo, bem, isso seria em outra vida. Uma outra vida onde ele não teria ido a um espetáculo em sua homenagem na Broadway junto com David no aniversário dele e não teria se apaixonado.

        A mulher seria uma americana com a pele clara levemente corada e olhos verdes brilhantes , civil.

         A responsável pelo figurino do musical que iria inspirar David e dar a ele uma nova ideia para a fantasia do próprio All Might.

         Talvez naquela outra vida, David teria ido sozinho e conhecido a mulher a sós, conversado com ela e ido embora com anotações sobre sua nova ideia , mas nessa vida, Toshinori iria junto com o amigo e assistiria ela conversar animadamente com ele enquanto agradecia os elogios dele ao trabalho dela.

          All Might se encantaria por ela, mesmo sabendo que o melhor seria evitar apegos quando estava tão perto de enfrentar All for One ele não conseguiria evitar.

       Eles se tornaram amigos, ele conheceria a filha de 4 anos dela e Hinari iria amar o homem loiro que faria sua mãe sorrir tanto.

       Eles conversariam sobre o marido falecido dela e como ele tinha morrido em uma ataque de vilão e seriam mais do que amigos.

          E ele voltaria para o Japão mas visitaria com frequência porque sentiria tanta saudade das sua meninas.

           E Rose, a Rose dele, ficaria grávida e Aika Yagi nasceria com os cabelos loiros do pai e os olhos verdes brilhantes da mãe. Toshinori amaria as três mais do que qualquer coisa em todo o mundo, mesmo tendo que esconder de todos qualquer ligação com elas.

        Então, apesar de todos os esforços deles, eles seriam descobertos pelo seu arqui-inimigo e Rose morreria no ataque, sua menininha ganharia sua individualidade num momento de alto estresse , cegando os invasores permanentemente, e ele teria que contar para Hinari que a mãe dela não tinha sobrevivido.

          Teria que encarar a luz sumindo do olhos da sua filha, Hinari era filha dele em tudo menos sangue e nada mudaria isso, e assistir a compreensão sombria de que a mãe dela não iria acordar surgir no rosto da garotinha de 9 anos.

           Então eles chorariam juntos pelo amor da vida dele e pela mãe delas.

            Ele perderia o amor da vida dele, mas não suas filhas e as protegeria com tudo que tinha.

           Seria uma perda que ele nunca sofreria em outra vida, mas que garantiu que ele nunca estaria sozinho.

             O futuro mudaria por causa dessa pequena diferença. 

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Bem vindos, 

Espero que tenham gostado desse novo prólogo. 

Queria dar um pouco de atenção para a Rose e deixar clara a minha visão sobre os personagens.Tudo bem se você discordar, ou não gostar, só não comente nada mal educado e tudo bem. 

Críticas são sempre aceitas se forem feitas de forma decente. 

Comentários? 

Não esqueçam de votar pfvr. Bjs

Bia.