O começo de tudo

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Me arrumo depressa e desço as escadas  como se minha vida dependesse disso. A Escola tem sido divertida, mas ainda não me acostumei com os horários.. sempre tem sido difícil ser pontual.

O Café já está na mesa e meu pai como sempre com seu jornal e óculos no meio do nariz.

- Bom dia minha flor. - Diz ele sem tirar os olhos de sua leitura e beberica a xícara.

- Bom dia pai, não posso ficar muito porque estou atrasada... Um bei..

Antes que pudesse terminar ele me corta e responde:

- Este final de semana Leonardo Hyoto virá pedir sua mão em casamento oficialmente.. com toda família, e mais alguns convidados especiais. Esteja pronta. Não quero inconvenincias.

Entendo o seu recado, e dou um beijo em sua testa.

- Fique tranquilo, tudo sairá bem. Agora vou indo porque a carruagem me espera. - Falo forçando um sorriso.

----------   QUEBRA DE TEMPO: ESCOLA -------

Tenho 1 minuto, um minuto pra não ficar de fora da aula. DROGA!
Quando chego ao pé da porta, o professor fecha as persianas, dando um xeque-mate para qualquer estudante que  tenha dormido demais.

- Ah não... Ora, por favor.. Não posso perder esta aula..- digo forçando uma voz de choro.

Sinto uma sombra se formar atras de mim e então uma voz:

- Deveria ter chegado mais cedo então madame.

ERA ELE. O BAKUGOU. O MENINO DO ESCÂNDALO.

Fico vermelha rapidamente e sem reação, apesar de ser grosseiro, não podia negar que era tão bonito.

- N-não diga oque eu deveria fazer ou não. -Digo escondendo minhas bochechas vermelhas.

Depois do evento na Inauguraçfo, Bakugou ficou conhecido na escola inteira. Ele não tinha amigos até onde eu sabia, e andava sempre pelos cantos  rosnando.

Eu o achava muito bonito, e confesso que sentia um pouco de dó.. Mas não pegava bem pra uma menina como eu, falar com alguém tão ignorante.

- Não to nem aí pra você, mas vou te dar um conselho.. daqui a 5 minutos a coordenadora vai passar por aqui e nos levar até a diretoria.. como castigo vai nos obrigar a trabalhar na biblioteca por 3 dias.
Eu vou tenho um lugar pra ir, não te proibo de me seguir se quiser. -Diz ele olhando pros lados como se estivesse prestes a fazer algo errado. - Mas se puder ficar calada, seria um grande favor. Sua voz me irrita.

- Ah, lamento avisar, só faço favores pra pessoas que eu gosto. E você não está nessa lista. - Digo tentando parecer mais alta do que realmente sou, em uma tentativa inútil de colocá-lo em seu lugar. - Mas eu fico grata por me deixar seguí-lo.

Então nós fugimos pelo corredor à esquerda, quando me dei conta, estávamos descendo umas escadas que eu nunca tinha reparado antes. Parecia uma espécie de passagem secreta.


1922: Imagine BAKUGOUOnde histórias criam vida. Descubra agora