A bite.

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O garoto Jimin se mantinha atento a tudo o que acontecia de longe, da janela de sua casa. Com os olhos curiosos na mansão que ficava há umas milhas de seu humilde lar.

Era sempre notável uma névoa escura ao redor das colunas do casarão, para Park, aquilo parecia mais um castelo, um castelo que foi habitado por reis há mais de mil anos.

A curiosidade quase o fazia querer se rasgar com as unhas, era uma coisa que habitava até mesmo seus sonhos.

O garoto queria ir até aquele lugar. Ele queria descobrir o que havia lá.

Mas seus pais nunca o deixariam.

— Olhando a mansão de novo filho? — Ouviu a voz de Hoseok, seu pai, que entrava no quarto com um pacote em mãos. — Olha só o que o papai fez pra você.

O menino apressadamente esfregou as mãos, se aproximando com um sorriso de orelha a orelha.

— O que é papai? — Ele segurou o pacote nas mãos, o abrindo apressadamente. — Uma tiradora de fotos!! Obrigado! — A gratidão beirava os olhos do menino. Hoseok não poupava esforços para o fazer feliz.

— Se chama câmera fotográfica filho, agora você pode tirar fotos da mansão da sua janela, pode até mesmo aumentar a lente para ficar mais perto.

— Eu não acredito, isso é incrível! Eu nem posso imaginar que tenho algo perfeito assim!!

Park agora podia observar o lugar de longe, embora ainda quisesse entrar lá por si só. Era algo que ainda o seguia como fogo. Tinha em mãos uma coisa que poderia fazê-lo explorar pelo menos a parte externa da velha mansão.

Jimin era considerado esquisito pelos parentes próximos, por nunca querer brincar com as outras crianças. O menino era inteligente demais, a frente do seu tempo. Sempre queria saber sobre tudo. Porém para os seus pais a visão que tinham era de um menino com um grande potencial.

— Jimin ganhará o mundo um dia. Claro, se for do desejo dele. — disse sua mãe, uma vez ao que ela e Hoseok o observavam de longe.

Não se passou um só dia em que Park não ficasse na janela, o dia inteiro, tirando fotos e curiando a mansão assombrada, era um desejo imenso que só aumentava a cada dia.

— Preciso ir até lá. — Ele dizia, observando as fotos que tirou.

As janelas eram escuras, não podia se ver nada, algumas estavam com rachões e outras quebradas, até que o menino pulou pra trás quando notou a presença de alguém na última fotografia.

As janelas eram escuras, não podia se ver nada, algumas estavam com rachões e outras quebradas, até que o menino pulou pra trás quando notou a presença de alguém na última fotografia

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Instantaneamente o menino jogou a foto no chão, se encolhendo na cama, amedrontado.

Era um fantasma? O que era aquilo?

Qualquer hipótese passava pela cabecinha de Jimin naquele instante.

Aos poucos o garoto foi perdendo o medo e pegou a foto, evidência a qual ele ficou olhando dias e mais dias da sua vida, tentando analisar o quem ou o quê poderia ser.

A Bite: Uma oneshot JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora