Caapitulo 12: Doces pecados

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    Chegando um pouco mais de perto em meio a grande poeira que atrapalhava sua visão, ela consegue ver quem são, sendo eles os antigos companheiros de aventura que andavam em conjunto a sua irmã.

   Ela os solta afrouxando as cordas.

   Oque fazem aqui? – Meládis pergunta parecendo aliviada.

   Estamos procurando a sua irmã, algumas informações que conseguimos descrições parecidas com a dela. – Lazz fala.

   E todos falavam que ela está vindo para cá. – Kaida.

   Kaida, está aqui?! – Meládis fala meio surpresa.

   Oiii, princesa. – Kaida fala de modo provocativo, enquanto vê Meládis corar lentamente.

   Ela se vira, e fala para eles enquanto está de costas que, ela já está aqui e veio até falar com comigo caso vocês aparecessem, e parando para pensar nisso ela falava com uma certeza, como se estivesse presumindo o que vocês procuram, ela falou para caso vocês a queiram encontra-la vocês terão que ir para um grande desfiladeiro aonde lá tem uma grande caverna, que fica a oeste

   Para fora da cidade, não vai ser muito difícil de repararem quando encontrarem o desfiladeiro, talvez vejam até alguns fogos saindo de lá. – Meládis descreve.

   Então sem muita enrolação eles vão de encontro ao desfiladeiro, mas dessa vez com Frinjila pois tem os anões para tomar conta até que eles em um caminho mais rápido para o portão oeste do reino se tomam em uma situação complicada com diversos bandidos os cercando, e como para o reino o seu capital é maior lucro é a produção de armamento em massa para o mundo a preço de punir severamente quem faz o reino usar seu capital para um conserto em um dos destritos de sua própria cidade causada pelos seus próprios cidadãos, de forma que voltavam com diversas sequelas irreversíveis, alguns eram físicos ou psicológicos, e outros que afetavam até o espirito do ser, aonde a melhor sentença é a pena de morte, então como eles se encontravam em uma situação aonde não podiam lutar pois sabiam que iriam destruir significativamente alguma estrutura, contanto...

   Frida toma a frente de todos, aos poucos viam-se ladrões, bandidos, assassinos, estripadores e até terroristas com uma temida reputação acabavam se segurando tanto por respeito quanto por medo, Frida passa o olho de canto a canto, e vai sumindo cada rosto de má intenção da vista deles, pondo grande curiosidades sobre seus companheiros querendo saber o que se passou naquele momento.

   Frida, poderia nos falar por que não estamos sendo atacados agora? – Netus pergunta.

   Uma velha reputação nos protege, nada que precise saber. – Frida diz terminando o dialogo.

   Chegando ao fim do reino na parte oeste via-se a muralha e dois grandes portões lado a lado, um para pessoas saírem conferindo os seus pertences se são roubados, e outro com um pedágio para entrar, sem nada a temer eles decidem passar pelos portões como simples viajantes tentando sair do Reino, nada de muito especial aconteceu, foram revistados normalmente pelos guardas, só muitas pessoas os observando pois estavam na parte mais pobre da cidade então não era natural ver pessoas bem vestidas naquelas redondezas a não ser pessoas que frequentavam puteiros ou festas luxuosas, e assim seguiram pelo caminho de pedras que havia fora da cidade, tomaram um certa distância do portão, mas ainda dava pra ouvir um pessoa gritar.

   São eles! – O homem que vestia trapos velhos exclama, - Foram eles que me atacaram e roubaram os meus pertences!

   Todos do grupo continuaram a andar, os guardas os alcançaram e perguntaram para eles se haviam roubado os pertences daquele homem, e todos negaram e o guarda não via nenhum pertence que poderia ser típico ou ter sido fabricado em seu reino. A investigação para fatos concretos em Dália é feita de forma meticulosa aonde não se pode omitir a qualquer fato de sua majestade, mentiras são levadas como ordens ou pedidos sem proposito causando uma perda de tempo para os guardas da corte pois deixam de fazer os seus serviços para as "exigências" do povo, já aqueles que falam a verdade sem palavras tortas mostra sua lealdade a majestade mesmo sendo um estrangeiro, por isso o homem depois foi punido e eles seguiram sua viagem.

   Caminhando por mais 30 minutos eles chegam ao desfiladeiro que Meládis tinha descrevido com suas palavras, passando por dentro dele passava uma sensação de formiguinhas passando entre os dedos de um grande gigante, todos ficam levemente encantados por uma área que nunca tinham explorado já que não tinham assuntos relevantes para se tratar ali.

   E sem muito tempo para contemplações, a cada passo dado para dentro do desfiladeiro, os sons de raios, trovões, fogo, fortes ventos, explosões e caixas sendo remexidas ficavam cada vez mais notórios, tendo a impressão de que algo estava acontecendo, conforme eles andavam mais rápidos em direção aqueles sons, ouvia-se cada vez mais outros sons, de crianças e de mulheres chorando, homens gritando e rindo, ouvindo isso eles sentem que alguém precisava de ajuda, quando passam pela parede aonde atrás dela vinha toda fonte de todos os sons eles são surpreendidos com bombas de fumaça, mas não se parecem bombas de fumaças comuns e sim sentiam um ar mais leve naquela atmosfera, quando menos percebem todos apagam e caem no chão. Quando acordam já não sabem quanto tempo se passou mas viram que todas suas armas foram levadas e também todos os seus alimentos ou qualquer coisa que podia parecer-se de valor foram levados.

   Merda! – Kaida grita. – Tinha um panetone que eu queria comer na minha bolsa!

   Estou quase nua!? – Frida diz constrangida. (pois suas vestimentas, fora o seu sobre tudo de capitã eram de aço).

   Ok isso já é demais pra mim. – Netus diz, enquanto pula para cima de Frida, tomando um soco de puro reflexo o afastando.

   Bem ainda me sobraram roupas para mim eu posso partilha um pouco das minhas com ti Frida. – Frinjila diz.

   Bom estou na mesma situação que você Frinjila, só muda que levaram minhas botas, bem, não muda o fato que caímos em uma emboscada e teremos que achar os culpados, eu diria para aplicar a justiça pelas nossas coisas mas só que seria mais pra enfiar a porrada neles mesmo. – Lazz fala.

   Olha, parece que entraram um pouco mais para dentro do desfiladeiro, e pelo que eu sei ele não tem saída então uma hora ou outra iremos encontra-los. - Kaida fala eufórico.

   Assim eles começam a andar sem olhar muito paracoisas que possam destrair, para encontrar os ladrões o mais rápido possível,não sabendo quantos são e nem o tanto de equipamentos que eles tem.

7 progenitoresOnde histórias criam vida. Descubra agora