S̄ām

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Tailândia,Bangkok;

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Tailândia,Bangkok;

VEGAS Theerapanyakul

- Fiquei esperando esse dia ansiosamente. - Pete me olhava com devoção, como se tivesse acabado de ultrapassar os limites dos meus pensamentos e meu estômago se contrai como um punho se fechando lentamente e com força. De repente, eu sacudi a cabeça e recuei para longe do mesmo. - Algum problema comigo?

- Nenhum. - Respondi o mais depressa que consegui, forçando um sorriso. - Como se sente? - Tentei desviar do assunto anterior, dando o meu melhor para parecer calmo, sereno e sensato como nunca, embora fosse o inverso.

- Bem, só um pouco tenso, admito, mas deve ser normal. - Ficou cabisbaixo por um momento, entretanto, quando seu olhar cruzou o meu, estava completamente iluminado, numa emoção que só agora consigo definir. Pete me olhava com a mesma intensidade que eu o olhava, nossos desejos eram recíprocos. - Você me deixa tenso. - Se aproximou, deu a volta e ficou bem atrás de mim, a centímetros, até podia sentir sua respiração batendo em meu pescoço.

- A intenção não é essa. - Não podia vê-lo, mas tenho certeza que o ômega sorriu ao ouvir aquilo. - Preciso que confie em mim. - Girei nos calcanhares para vê-lo, focando em seus lábios entreabertos. - Consegue fazer isso?

- Faria qualquer coisa que me pedisse nesse exato momento, sem hesitar... - Oh, caralho, ele estava usando frases ambíguas e isso deixava tudo ainda mais interessante, um pequeno joguinho sexual jogado a dois, diferente do que eu cogitei no início. - Qualquer coisa. - Enfatizou e quase me engasguei com minha saliva, precisei usar o resquício de autocontrole quando ele segurou minha mão, circulando a palma com o polegar, me fitando sem pestanejar.

- Bem... - Iniciei e meu corpo reclamou quando ele se afastou de mim, me encarando por cima dos cílios espessos. - Vamos começar a aula. - Literalmente falando. - Será um pouco diferente do habitual, mas só se estiver disposto, obviamente.

Meu íntimo implorava por uma resposta positiva.

- Disposto a qualquer coisa que queira me ensinar, Vegas. - Murmurou enfático, apertando os lábios em um linha fina, umedecendo-os com a língua e que língua.

- Posso vendar você? - Questionei, só pra ter certeza.

- Oh, claro. - Concordou automaticamente, ficando mais perto do que julgava ser seguro.

- Hoje quero apenas que sinta... - Falei bem atrás de sua orelha, tão próximo que os meus lábios roçaram naquela parte do seu corpo e ver que seus pêlos se eriçaram, me deixou ainda mais animado. - Apenas sinta, Pete. - O provoquei um pouco mais no momento em que o vendava e a visão era em demasiado tentadora.

Recuei dois passos e me aproveitei do fato de está vendado e rocei o indicador no lábio inferior, apoiando o queixo com o polegar e não evitei um sorriso, um sorriso bem sacana, e assim que me aproximo, evitei tocá-lo, temia não conseguir me conter, caso o fizesse.

𝗹𝗲𝘀𝘀𝗼𝗻𝘀 || 𝘃𝗲𝗴𝗮𝘀𝗽𝗲𝘁𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora