Cĕd

846 123 39
                                    

Vegas Theerapanyakul

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Vegas Theerapanyakul

Queria conseguir ignorar um pedido de ajuda, mas não consegui, ainda mais por Tay ter significado tanto para mim, acho que foi o primeiro ômega que amei, o primeiro, também, a me deixar arruinado emocionalmente.

Preocupado, desisti do banho, me limitando a pegar as chaves do carro, que estavam em cima da cômoda.

— Yok, cancela todas as minhas consultas, por favor, surgiu um imprevisto. — Solicitei à minha assistente pessoal, sem paciência para dar quaisquer explicações à mesma.

Saí tão depressa do apartamento que esqueci a carteira, mas ao retornar, encontrei Yok no corredor, com a mesma nas mãos. Não sei o que seria de mim, sem aquela ômega. Agradeci por me levar a carteira, depois desci no elevador, seguindo até a garagem subterrânea do prédio.

Atravessar a cidade certamente não estava nos meus planos, por sorte o trânsito na zona Sul de Bangkok não estava caótico, demorei apenas vinte e cinco minutos para chegar no apartamento de Tay, encontrando o ômega sentado no chão, em frente à cama e descendo o olhar, fiquei assustado ao ver seus pulsos cortados e o chão todo manchado com seu sangue.

— Você é louco, por que fez isso? — Me ajoelhei em sua frente, segurando seus pulsos, tentando estancar o sangue de alguma forma. — Tay, se cortou de novo? — Tentei não gritar com ele e correr o risco de deixá-lo pior do que estava.

— Não conseguia parar a dor e você não atendeu minhas ligações. — Não entendi por estar com um paciente, também por saber que ele insistiria para me encontrar e tudo que não queria, era arrumar um mal-estar com Pete. — A dor do meu corpo não é maior do que a emocional. — Sua cabeça pendeu na direção do meu ombro, buscando apoio.

— Não pode continuar fazendo essas merdas. — Segui tentando manter a calma, mesmo desejando lhe dar um bom sermão, como merecia. —Vem, eu vou cuidar de você. — O ergui nos meus braços, levando o ômega para o banheiro da suíte.

Coloquei Tay deitado na banheira, depois de tirar suas roupas, incluindo a íntima, enchendo a banheira com água até a altura dos seus ombros. Limpei cada um dos seus pulsos com uma toalha de rosto molhada, só depois colocando espuma na banheira. Ele relaxou tanto durante o banho, que quase dormiu, só ficando desperto, quando a ajudei a ficar de pé, cobri seu corpo com um roupão, retornando com ele nos braços, para seu quarto.

— Vai me deixar sozinho de novo? — Perguntou, assim que eu o sentei sobre a cama. —Não me deixa sozinho, Vegas. — Puxou as lapelas do blazer com tanta força, que eu caí sentando, ao seu lado.

— Parou a terapia? — Perguntei, esfregando uma toalha por seu cabelo encharcado.

— Você é minha terapia. — Falou, se inclinando para cima de mim.

— Falo sério, Tay, não pode interromper sua terapia, estava melhorando e agora você está desse jeito deplorável. — O repreendi, ignorando a careta de desagrado.

𝗹𝗲𝘀𝘀𝗼𝗻𝘀 || 𝘃𝗲𝗴𝗮𝘀𝗽𝗲𝘁𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora