ROAD TRIP
Prólogo
A pouca importância que dava à sua aparência deixava muitos espantados. A maioria que acreditava na sua aparência naturalmente atraente, ainda permaneciam espantados com a sua falta de preocupação consigo mesmo, mas aquelas que não viam absolutamente nada de expecial nele, acreditavam plenamente que ele não se dava ao trabalho de ter a mínima atenção de como saia a rua. Era triste, realmente triste, como algumas pessoas se esforçavam realmente para estar minimamente apresentaveis enquanto outras andavam por ai sem a menor preocupação. Era frustrante para alguns, indiferente para outros.
Os seus lábios rosados e rasgados contrastavam com a sua pele pálida e suave. Os olhos esverdeados encontravam-se esbugalhados e sonoletos, a sua cara refeltia-se no espelho pequeno da sua casa-de-banho velha. Não era uma visão assim tão má, nem um pouco desconhecida.
O grunhido que deu era rouco e ligeiramente assustador, a sua voz já era naturalmente rouco mas quando acordava era realmente muito mais profunda e sensual.
Ao sentir as palpebras pesarem, Harry passou suavemente a língua pelos lábios, humedecendo-os, mesmo antes de abrir a torneira para passar um pouco de água na sua cara pálida e sem vida. - Acordaaa - Arrastou a palavra ao mesmo tempo que colou a cara ao espelho gélido que fazia o seu corpo estremecer e resmungar. Precisava de apenas uns momentos antes de acordar completamente, acordara precisamente ás 05h00 , não conseguia realmente racicionar a essas horas. Apesar de acordar sempre a essa hora, simplesmente por razões de hábito, não conseguia realmente estar acordado.
Com um sorriso esforçado e sem vontade para o espelho, Harry saiu de frente do espelho e arrastou o seu corpo mole e alto para fora da casa-de-banho velha e imunda para a sala ou quarto, ele já nem sabe o que realmente chamar ao espaço onde ele passa mais tempo. Tinha um pequeno sófa velho encostado á parede onde passava a maior parte do tempo a dormir enroscado numa manta qualquer. Dizia que o sofá era mais confortável, que quando chegava a casa exausto o melhor era apenas deitar-se no sofá e dormir até que a aterradora hora das 05h da manhã apareça.
- Chaves, mochila, telemóvel... - enquanto murmurava suavemente as palavras procurava cada objeto e guardava o mesmo assim que o encontrava. - Chaves, mochila, telemóvel...
Agora com tudo confirmado, Harry preparava-se para sair de casa, do pequeno e velho apartamente. Mochila nas costas, telemóvel no bolso, chaves na mão. Pronto.
Com um suspiro cansado e um sorriso pequeno, Harry abriu a porta passando uma mão pelo seu cabelo castanho encaracolado, demasiado comprido que caia sobre a sua testa. - Até breve.
Não era preciso uma longa despedida, um sorriso e umas breves palavras chegaram para se despedir da sua casa. Eram apenas uns dias, uns dias. Ele conseguia fazer isso, ele iria fazer isso. Era o trabalho dele, era a sua responsabilidade. E com isso ele saiu, bateu a porta de casa, trancoou-a e desceu a correr as escadas do prédio a degradar-se e respirou fundo.
A vida de Harry Styles não era facíl, com os seus 26 anos de idade era agora um taxista, nada mais e nada menos do que um simples e mero taxista. Empregos não haviam assim tantos para ele, e tudo o que ele estudara parecia ser indiferente no mundo em que ele vivia, não havia uma única oportunidade e para poder sobreviver a sua única chance fora aceitar o emprego que o homem que realmente se importava com ele. Agora, taxista, preparava-se para uma pequena viagem com um pleno desconehcido. Não seria a primeira vez. Harry sabia perfeitamente como seria cansativo e exaustante, conduzir e conduzir, sem descanço, especialmente quando Robert decidiu que queria inovar a sua Companhia. Agora, Harry e muitos outros taxistas, têm que fazer viagens de dias. Desta vez, ele não tivera sorte e fora o escolhido para esta viagem de taxi para cidades e cidades e cidades com uma mulher com mais dinheiro que pode contar. Mas valeria a pena, pelo menos receberia mais do que o normal e ele precisava do dinheiro.
- Preparada, Betsy? - perguntou Harry para o seu adoravel e velho taxi, Betsy. Mesmo sabendo que não obteria resposta, ele riu-se olhando para cima com um pequeno sorriso. - Vamos lá, bebé.
O seu taxi era realmente importante para si, isso era um facto. Assim que entou no mesmo, preparou-se mentalmente para a viagem. Mala no porta bagagens, telemovel no banco e chaves na ignição. Aqui vamos nós.
***
Harry abanou a sua cabeça com um sorriso de canto descontraido assim que saiu do seu taxi. Ele permanecia encostado a Betsy, pernas cruzadas assim como braços e um sorriso malicioso. Ele queria rir-se, rir-se e rir-se. Inacreditável. Quando estacionara o carro, não se tinha apercebido que a casa era tão grande, tão luxuosa, tão rica, tão tão.
Era por isso que a viagem demorara tanto tempo, era tão irónico. Ele acara de sair de um sítio tão pobre para acabar no lado da cidade tão rico e luxuoso. Ele tinha estado no meio de tantos carros topo de gama com a sua velha Betsy, ele tinha se sentido estranhamente desconfortavel na sua t-shirt larga e os seus calções de ganga, para isto, por ela.
Pela rapariga que caminhava elegantemente com as suas exageradas malas de viagens, pela rapariga que usava uma saia branca larga e curta, um topo de seda e umas sandálias que provavelmente custaram mais que o seu ordenado. Inacreditável, ele continuava a repetir.
O sorriso no seu rosto ainda permanecia lá e não tinha intenções de sair. Assim que ela se aproximou dele, Harry sentiu uma vontade inexplicavel de rir. A maneira como ela franzia as sobrancelhas escuras e mordia o lábio inferior ao olhar para Betsy, deixava-lhe com uma louca vontade de se rir. Era tão obvio como ela não estava habituada a este tipo de coisas, era tão óbvio como ela esperava um taxi limpo e de boa qualidade e não a velha Betsy. Harry queria arrancar aquela expressão da cara dela, meter-lhe umas roupas para uma viagem a sério e abanar-lhe até ela perceber qual era o espírito. Mas em vez disso ele apenas se curvou um pouco, colocou uma mão atrás das costas e retiou o pequeno chapeu que tinha na cabeça com a mão livre e numa vénia, sorriu maliciosamente dizendo com a sua voz rouca umas pequenas palavras:
- Roberts Taxis & Company, ao seu serviço, Madame.
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Road Trip ]HS| (hiatus)
Fanfiction" Roberts Taxis & Company, ao seu serviço , Madame. " Era suposto ser uma viagem num taxi de luxo, com um motorista velho, careca e com um fato de qualidade e uma personalidade amigável que valesse a pena mas em vez disso apareceu-lhe um taxista nov...