Depois de acordar daquela escuridão vejo um quarto muito lindo, todo enfeitado em tons claros e leves.
O quarto era muito delicado, tinha uma beliche encostada na parede esquerda ao lado da porta.
Olho tudo detalhadamente até que meu olhar pousa em uma escrivaninha na qual tinha uma menina de aproximadamente uns 9 anos, ela estava olhando para mim, ela demonstrava curiosidade e medo em seu olhar.
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Seus olhos eram verdes, seus cabelos tinham cachos soltos na cor ruivo. O comprimento de seu cabelo era logo, sua pele era clara e ela tinha lindas sardas.
Oi, você é nova aqui? — A garota que até então eu não sabia o nome me perguntou.
Ah...Acho que sim. — repondo levantando do puff em que eu estava sentada.
Ah, a primeira vez é estranha mas você se acostuma! Prazer, Sophie Brown. — A garota se apresenta.
Oh...Prazer, Flora Rivera! — Me apresentou l também.
Sabe Flora, aqui você recebe um novo nome...Não diga à ninguém que te contei meu nome, e também não saia falando seu nome por aí. — Por que? Não entendi...
Por que não podemos dizer nosso nomes e por que recebemos novos nome? — Perguntei já que não havia entendido.
Você entenderá em breve, não me chame de Sophi ou Sophie. Me chame de Carla, esse é o novo nome que me deram aqui... — Ok, isso tá estranho!
Ok. Qual sua idade? — Pergunta para a menina.
Eu tenho 9 anos, e você? — A Sophie perguntou para mim.
Eu tenho 10. — O resto da tarde se passou e nós fomos nós conhecendo melhor.
A noite me levaram até uma sala na qual me interrogaram e escolheram outro nome para mim, agora eu me chamo Lessa.
O tempo passou e eu me acostumei com tudo, fui entendendo o porque de eu ser sequestrada e trazida para cá.
O casal sequestrava crianças para que no futuro elas possam fazer os trabalhos do lar.
Trocavam nossos nomes com o objetivo da gente esquecer e ficar aqui para sempre.
A mulher se chamava Jamily e o homem se chamava Bobby. Ambos tinhas 34 anos, eles já sequestraram no total umas 50 crianças mas as únicas que sobraram foram eu e a Sophie.
Nós tornamos melhores amiga, irmãs de coração, meninas inseparáveis. Nós tínhamos um plano para escapar daquele inferno mas tudo foi arruinado em uma noite de quarta-feira.
Carla, onde você colocou o mapa? — Perguntei para Sophie, nosso mapa para escapar havia sumido.
Não sei Lessa. — Sophie me respondeu temerosa.
Será que pegaram? Carla se pegaram estamos ferradas. Eles podem nos matar. — Sabíamos muito bem das consequências dos nosso atos naquele lugar de merda.
Lessa, pare de pensar negativo... Vamos encontrar, eu tenho certeza! — Não sei se confio muito nisso.
Carla, você sabe que temos que tomar muito cuidado. Qualquer deslize é direto pra cova. — Sou muito realista com Sophie, Eu já tenho 16 anos e Sophie tem 15. Não somos idiotas e sabemos muito bem das severas consequências desse lugar...
Eu sei Lessa, apenas pare com isso. — Parar com oque? Parar de falar a verdade? Nunca.
Desculpe se você não consegue ouvir a verdade, você tem que parar com isso. — Falo na cara dela, ela tem ouvir.
Não dá tempo dela responder pois a porta do quarto é aberta com certa brutalidade, atrás da porta revela-se Jamily com sua carranca.
Carla, venha aqui imediatamente. — Meu Deus!!! Oque é dessa vez?
Mamãe, oque houve para a senhora ficar assim? — Sophie e eu chamamos de mãe pois ela prefere assim.
Cale a boca sua vagabunda, está tramando contra sua mãe? — ela descobriu?
De imediato me desespero, essa louca pode mata-la e me matar também!!!
Não mamãe!! Como pode pensar uma atrocidade dessa de sua amada filha? Eu nunca trairia a senhora, nem eu nem a Lessa. — Ela tá fazendo seu tipico triatrinho para nos salvar.
Tenho medo de que tudo seja descoberto. Será esse nosso fim?
