uma dor pode se curar

35 5 0
                                    


°S/N°

Pessoas são como músicas:
Algumas nós gostamos desde o
Início,outras depois de um tempo.quando olhei prós lindos olhos daquela bebê eu tive certeza que eu amo ela,ela não tem culpa de nada e foi mais vítima do que qualquer um nessa historia.
Quando Tomioka entrou na sala eu encarei ele em busca de notícias de Helena mas ele permaneceu com seu olhar frio e ao mesmo tempo triste...

_ ela infelizmente chegou aqui morta- ele falou de cabeça baixa - não tínhamos muito o que fazer !

_ não...e essa pobre criança? - eu olhei pro bebê que dormia tranquilamente

_ não sei - Tomioka disse olhando na mesma direção

_ eu vou cuidar dela ! - eu disse assim que o bebê se mexeu

_ tá louca ? Esse bebê é a causa de todos os nossos problemas - ele disse com a sua típica expressão de raiva

_ela não é a causa dos nossos problemas, eu sei que ela não é sua filha e isso não muda em nada na nossa vida - eu disse encarando ele - nós somos os verdadeiros culpados.

Nos próximos dias eu fiz de tudo pra conseguir os papéis de adoção da bebê e consegui.Eu resolvi escolher um novo nome pra ela, Sabrina, eu amo esse nome.Os dias foram passando e eu finalmente me acostumei com a rotina de ter um bebê em casa,eu não quero ver Tomioka, e só pretendo ver ele no tribunal pra assinar o último papel do divórcio.
por algum motivo esses pensamentos me machucam muito,por algum motivo eu não consigo desistir dele.foi ele quem eu pensava quando estava com medo,era ele, sempre foi ele. Eu amei ele na mesma intensidade que o sol amou a lua.

{...}

°Giyu Tomioka°

As coisas estavam acontecendo tão rápido que eu mal estava conseguindo acompanhar ou processar tudo que tava acontecendo, primeiro Helena morre, depois S/N adota a minha filha que não é minha filha,o universo só pode está de brincadeira com a minha cara! Sai mais cedo do hospital e segui até a casa da mãe da S/N pra buscar meus filhos pra passarem a tarde comigo.assim que estacionei o carro na frente da casa da mesma vi S/N com a bebê nos braços conversando com um homen, quem era aquele ? Eu nunca o vi antes. Meu peito apertou e por um momento eu dei uma enorme vontade de ir lá e bater naquele idiota mas eu não estava nesse direito então apenas segui até a porta da casa,tocando a campainha.

_ Tomioka querido - S/M disse assim que abriu a porta

_ oi dona S/M - eu disse comprimento a mais velha.

_ pode entrar, as crianças já estão prontas - ela disse me dando espaço pra entrar

_ oi meus amores - eu disse abraçando os dois

Assim que me virei vi S/N entrando pela porta.

_ a audiência do divórcio será amanhã - ela disse sem olhar pra mim.

_ se é isso que você quer, eu estarei lá .

Continua....

O inverno mais frio sem vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora