Our friendship brought love

Capítulo 4

  Alfonso

Entrei no escritório para atender melhor a ligação. Justo quando estava me entendendo com a ANY algo atrapalha, neste exato momento eu queria torcer o pescoço do indivíduo. Não estou acreditando que a deixei sozinha logo agora.

Ligação on

- Olá, Herrera, sou eu o William.

- Oi William, por que me ligou? – Perguntei impaciente.

- Quero que você entre com um processo para mim, como meu advogado – Explicou mais os detalhes.

- Bom depende do que for, me encontre no meu escritório, vou pedir para a minha secretária, lhe enviar o horário.

- Tudo bem então, obrigado – Disse se despedindo.

Ligação off

Graças a Deus, agora não quero que nada mais nos atrapalhe.

Saio do escritório e encontro Any mexendo em seu celular, o que a deixou extremamente sexy, nessa posição que está.

- Desculpa mais uma vez, Any – Peço dando um beijo em sua bochecha.

- Tudo bem, mesmo que tenha me chateado por me deixar sozinha. Mas, como disse está tudo bem

- Foi um cliente meu, odeio quando me ligam a noite, para assuntos que poderiam ser resolvidos em horário de trabalho, em fim- Cheiro seu cabelo, que por sinal está tão cheiroso e bonito.

A verdade é que seu cabelo sempre foi bonito, em modesta parte, Any cuida bastante dele.

- Você não perde essa mania que tem – Se referiu a mania que tenho de cheirar seu cabelo.

- E nem vou – Brinco com ela.

- Vamos dormir já está tarde – Diz cruzando as nossas mãos.

Olhei para esse gesto, e não pude esconder o sorriso que tinha em meu rosto.

- Sim princesa, aliás você fica muito fofa, com o seu pijama de morangos – Falo para provocar.

O que fez ela me lançar um olhar de repreensão, parando de caminhar. Ela odiava minhas implicâncias com seu único pijama, que eu considero infantil, prefiro vê-la em suas camisolas de seda.

- O que você disse senhor Herrera? – Perguntou levantando sua sobrancelha esquerda.

- Disse que você fica muito fofa quando usa seu pijama de morangos.

- Mas você disse para me provocar mocinho.

- Claro que não princesa, é imaginação sua – Digo segurando o riso.

- É nada – Voltou a caminhar para o seu quarto.

- Volta aqui Any, eu estava brincando – Vou atrás em passos largos.

Entro em seu quarto, e sou recebido por uma travesseiro que me acerta o rosto.

- Desculpa, estava brincando com você – Pego em sua mão