capítulo 1

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Abro os olhos lentamente.O som do despertador ecoa em meus ouvidos,me pertubando,levanto-me arregalando os olhos. Estou atrasada! Corro para cozinha, pegando qualquer coisa pra satisfazer minha fome.

   Corro de volta para o meu quarto, pegando meus equipamentos,meu uniforme e crachá. Vou em direção a porta, e pego as chaves de meu carro.


     Cumprimento Michael, indo em direção as escadas. Logo a esquerda avisto um sujeito  em minha mesa.

--E aí,danoninho!! -- fala ele,enquanto tenta decifrar um cubo mágico,o que ele sempre tenta fazer.

--Oi,eu já falei que minha mesa não é cadeira, Damon -- digo,colocando meus equipamentos sobre a mesa.

--Em pleno início de semana você já está de mal humor, danoninho? -- ele solta uma risadinha breve e baixa.

--Não,só com você mesmo. -- reviro meus olhos. Acho Damon muito folgado e preguiçoso,ele devia se empenhar mais em seu trabalho,assim como eu me empenho para ser reconhecida como a maior detetive de New York.

      Quando Damon ia falar, ouço meu chefe nos chamar. Ótimo! falou no momento certo,não queria mais dialogar com esse idiota.Ele saiu de minha mesa e foi na mesma direção que a minha,na sala do chefe.


--Esse caso é de uma menina que foi brutalmente assasinada em um acampamento.-- ele pega folhetos de sua gaveta,colocando-os em ordem.

--Não tenho outros detetives para pegar o caso. Todos estão muito ocupados.Você...

--Sim!- falo sem pensar duas vezes.-mas... Por que Damon está aqui?--pergunto virando-me para ele.

--Nesse caso,você precisará de mais ajuda, então resolvi escolher Damon como seu parceiro.

--O QUÊ?!! -- grito sem perceber.

  Todos que estavam na sala me olharam surpresos. Eu não acredito que eu vou ficar nesse caso com o preguiçoso do Damon. Não tinha como isso dar certo. No momento em que eu ia falar sobre isso, meu chefe falou antes.

--Também coloquei Damon porquê ele sugeriu participar desse caso.

    Logo fico ainda mais furiosa. Viro-me e lanço um olhar mortal para Damon. Ele abre um sorriso provocativo que me faz querer matá-lo.

--Aqui está os documentos -- meu chefe fala saindo de sua cadeira em minha direção,tirando folhas de uma pasta.

--Já tiramos fotos do local,do corpo e de algumas pistas,não revistamos o local por completo,mas estará aberto se quiser revistar.O corpo está na sala 101A.   Estamos vendo o estado do corpo -- ele gesticula seus braços,entregando-me os documentos.

    Antes que eu sequer possa ter um mero reflexo,Damon arranca-os de minha mão,oque faz meu corpo ferver de fúria.

--Não sei qual o seu problema,mas já estou avisando que não terei paciência.

- Alerto, arrancando os folhetos de suas mãos.

— Parem de brigar! Terão que se acostumar um com o outro nesse caso. — Intimida o chefe.


       Nos entreolhamos e solto um suspiro.

Desço do carro, já no acampamento. O chão ainda está úmido pela chuva desses dias, a lama mela minhas botas pretas e altas, o que me faz resmungar e xingar baixinho. Damon me olha discretamente pelo canto de seu olho, provocando meus nervos. Mas prefiro ignorá-lo, não lhe darei esse prazer.

     Continuamos andando, mas paro por pequenos segundos, encarando a situação à minha frente. O local do crime está repleto de policiais e outros detetives. Diversas pessoas curiosas espiam pela região. Volto minha caminhada.

      Quando estou prestes a passar, um policial estica sua mão na altura de meu peito, me empatando. Rapidamente mostro meu distintivo e ele cede a entrada.

       Olho ao redor e... Meu Deus!

Um caso sem soluçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora