Dear Diary •Capri•

03. I want to know you

Oi amores, como vocês estão? Novamente peço desculpas pela demora a postar. O wattpad me bloqueou de postar. Fiquem com o capítulo e boa leitura!

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Priscila Caliari Point Of View

19 de maio de 2007

Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto, jogando minha mochila em qualquer canto e me jogando na cama em seguida.

- Caralho, que dia!- pensei alto.

Lembrei do abraço de Carolyna e subiu um arrepio pela minha espinha.

- Priscila, está tudo bem?- Amanda falou entrando no quarto.

- Sim, por que não estaria?- perguntei tentando não parecer grossa.

- Você chegou, nem me deu oi e já veio direto pro quarto, pensei que tinha acontecido algo. Fico aliviada sabendo que você está bem.- falou se sentando na cama.

- Ai, é que. Ah deixa pra lá- desisti de falar. Veio em minha mente o rosto bem familiar da morena. Não é que eu não confie na minha irmã, eu só nao tenho certeza das coisas direito e não quero me precipitar.

- Tem certeza que não quer me contar nada? Esse sorriso bobo na sua cara me diz outra coisa- me cutucou com o cotovelo.

- Oi? Sorriso? Não estou sorrindo. Os dias só estão sendo bons, é isso- respondi me sentando rapidamente.

Porra. Mas que diabos.

- Okay então, já que você diz...- deixou uma pequena malícia no ar. Não da pra mentir pra essa duende, caralho- vou ir fazer nossa janta, quer qual carne?

- Não estou muito afim de comer carne vermelha hoje, pode ser strogonoff de frango?- perguntei e ela assentiu- obrigada.

Amanda saiu do quarto e eu fiquei com
uma pequena pulga atrás da orelha com o que ela disse. Eu estava mesmo sorrindo? Que merda!

Okay. Preciso conhecer mais sobre ela, apesar dela ser bem familiar para mim.

Peguei meu celular que estava na cômoda. Eu precisava falar com as meninas.

*chat on*

Eu: meninas preciso conversar com vocês. Poderiam passar aqui em casa? (17h23)

*chat off*

Larguei meu celular na cama, joguei meu corpo pra trás respirando fundo e coloquei minhas mãos no rosto.

Meu celular apitou uma notificação, e li pela barra mesmo. Eram elas.

"Clarinha: posso passar aí sim. Vou falar com a Malu e se ela não puder ir eu te aviso."

"Malu: pode deixar que eu falo por mim Clarinha, eu vou sim coisa ruim. Daqui a pouco estamos aí"

Joguei o celular na cama novamente e comecei a me despir. Eu precisava tomar um banho, o dia foi cheio.

Liguei o chuveiro e esperei a água esquentar um pouco. Coloquei a mão e já estava morna, então entrei.

Minha cabeça estava tão longe que acabei escorregando na espuma do shampoo que estava no chão, conforme ia saindo do meu cabelo. Ri da minha situação. Percebi que o sabonete líquido tinha acabado, e eu não estava afim de molhar o banheiro todo.

- AMANDA!- gritei, com a cabeça para fora do box, minha irmã que veio correndo.

- Que foi? Cê' tá' bem? Se machucou? Tá' passando mal?- ri da reação exagerada da minha irmã mais velha.