𝒫𝓇ℴ́𝓁ℴℊℴ

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"Alaerys Targaryen.

Quem foi ela?

Certamente, ela foi filha, irmã, amiga, amante, consquistadora, esposa e rainha.

Filha do Rei Viserys I e da Rainha Aemma Tragaryen( nascida Arryn).

Irmã da Rainha Rhaenyra , Baelon, o Usurpador Aegon, Helaena, Aemond e Daeron Targaryen.

Amante e anos depois, esposa de Daemon Targaryen.

Mãe de Daella Targaryen, Aelya Targaryen, Baelon Targaryen, Maekar Targaryen e Valerion Targaryen.

Amada por muitos e odiada por muitos.

Alaerys sempre fora uma garota de pensamento crítico, facilmente apunhalando aqueles que a rodeavam com suas palavras afiadas. Fora na idade de seus dezessete anos em que a princesa revelou-se algo semelhante a Visenya Targaryen, tão perigosa e mortal quanto a própria. Sangue cobria sua alma desde muito antes, contudo, o sangue passou a trilhar seu caminho no dia da morte da rainha Aemma.

Sua beleza era semelhante a um rubi de sangue, e apenas não os usava com tanta frequência por preferir as raras safiras cobalto, idênticas as escamas e ao fogo cruel de seu dragão, Drakxys. Sorrisos sedutores, caminhar leve como uma pluma, olhos afiados e mãos delicadas impregnadas pelo tom carmim. A Rainha Alaerys Targaryen foi responsável pelas maiores atrocidades de Essos, bem como foi responsável pela união das Cidades Livres."

- Passagem no livros dos Meistres de Porto Real.

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A noite estrelada tomava conta do céu de Porto real, dando início ao festejo noturno da ralé

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A noite estrelada tomava conta do céu de Porto real, dando início ao festejo noturno da ralé. Os becos e ruas encontravam-se em constante movimentação, especialmente a Rua da Seda, onde as Casas de Prazeres encontravam-se em total fervor. Ainda que fosse tentador espiar, ou então, assistir alguma apresentação de rua, a garota tomou caminho por entre os becos mais escuros e vazios.

Sua figura esguia e baixa era ágil, coberta por uma capa preta surrada, a roupa de montaria mais simples, ainda que cara. No coldre em sua coxa, havia uma longa adaga, propensa a ser usada quando julgasse necessário. Ela vagava pelas sombras, limitando-se a postura rígida e vez ou outra, olhares que prometiam fogo e sangue.

O caminho para o Fosso dos Dragões era grande, quase cinco quilômetros.

Mas o anseio pelo voo noturno e proibido era maior. E quando enfim avistou o Fosso, balançou um saco com um punhado de moedas para o garoto que fazia guarda. Ela o encarou de canto e logo sumiu pelas sobras da construção, esgueirando-se com maestria pelas paredes cavernosas até adentrar nos túneis.

𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 𝑭𝒐𝒓 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 [ EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora