𝐓𝐡𝐞 𝐟𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐩𝐞𝐫𝐢𝐨𝐝

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Five acordou com a luz do amanhecer que se infiltrava no quarto. Por um instante, ele ficou deitado, de olhos fechados, enquanto sentia o calor suave de S/n ao lado dele e ouvia a chuva do lado de fora. Que jeito perfeito de começar o dia.

Ele abriu os olhos e a manhã ficou ainda melhor. S/n dormia de lado, virada para ele, com uma expressão tranquila e inocente no rosto. A perna dele estava em cima da dela e o braço de S/n passava pela sua cintura. Inconscientemente, ele desejavam ficar enlaçados, mesmo durante o sono.

Ela se mexeu, suspirou e os cílios se agitaram conforme os olhos dela se abriam aos poucos. Ela concentrou o olhar nele, um sorriso curvou os lábios dela e uma faísca acendeu os olhos violetas.

Aqueles olhos. Ela carregava borboletas nos olhos. Se ele fosse romântico, aquele seria o único sinal do qual ele precisaria.

S/n: Bum dia. - diz sonolenta.

Five: Bom dia.

Ele se aproxima para beijá-la, mas ela se afasta. O que faz ele a encarar confuso.

Five: O que foi?

S/n: S/n não escovou os dentis.

Five revira os olhos e segura o queixo dela. Ele tocou seus lábios nos dela e ela reagiu ao beijo. Ele teve a sensação se tornarem um só, como o coração pulsante que fazia o sangue circular depressa pelas veias e dizia às pernas e aos braços para se entrelaçarem, fazia com que os corpos se movessem, pressionassem, se interagissem, até que a pele deles não tivesse mais limites. Até que eles se fundissem de paixão, felicidade e amor.

Depois, ainda presos pela magia, ele não disseram uma só palavra, apenas ficaram agarrados por longos minutos, os corpos entrelaçados.

Até que S/n quebra o silêncio.

S/n: Foi anti-higiênico u que vucê fez. - murmura deitada no peitoral de Five.

Five: Eu já te disse várias vezes, eu não ligo. - deixa um selar na cabeça dela. - E você retribuiu.

S/n não mais nada. Sentiu seu rosto esquentar e ela sabia que havia ruborizado.

Five percebe as maçãs do rosto dela vermelhas e sabia que havia ganhado no argumento dessa vez.

* * *

Não havia se passado muito tempo desde que acordaram.

Five havia dito a ela que buscaria o café da manhã e que logo voltaria.

Falou que ela podia descansar mais um pouco e foi isso que ela fez.

De repente, sentiu uma pontada ao pé de sua barriga.

Uma dor forte, como de alguém a tivesse chutado.

A dor se intensifica mais, fazendo-a abraçar sua barriga encolhendo-se embaixo dos lençóis.

A dor era tanta que lágrimas já transbordavam seus olhos.

Five entra no quarto e ao ver S/n encolhida nos lençóis, largou a bandeja na cômoda ao lado da porta e correu até a cama preocupado.

Agachando-se ao lado da cama, acariciando seus cabelos, pergunta:

Five: O que foi, mia vita?

S/n: Dor na rabiga. - responde resmungando de dor.

Five: Quer um remédio?

S/n: Naum. S/n quer o Five cum ela.

Five estava confuso.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 - ᶠⁱᵛᵉ ʰᵃʳᵍʳᵉᵉᵛᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora