Watch Me Die - Levi Ackerman

Cap.2

Eu nasci em um vilarejo bem pobre na Muralha Maria, meus pais provavelmente não tinham condições de cuidar de mim então fui adotada por uma mulher, ela me criou junto ao seu marido até eu fazer oito anos, eu sempre fui muito inteligente e ajudava a minha família fazendo apresentações de rua, eu era carismática e uma ótima dançarina

sempre desconfiei do marido da minha mãe aditiva, ele me olhava de uma forma que me dava arrepios, o homem era um ótimo cozinheiro apesar de tudo, inclusive me ensinou a usar uma faca

Com oito anos ele tentou abusar de mim, ele colocou sua mão dentro da minha saia enquanto eu estava na cozinha cortando legumes e eu arranquei um dos seus dedos com a faca

O homem me expulsou de casa e apartir daí tive que me virar, foi então que eu aprendi a roubar

Com dez anos eu coloquei a mão no bolso errado e tive meu braço agarrado por uma linda mulher de longos cabelos pretos e lindos olhos verdes

Ela apertou meu pulso me fazendo soltar o colar que ela levava no bolso

Dei um chute na perna dela, mas a mulher nem mesmo saiu do lugar, ela riu anasalada da minha expressão incrédula e perguntou se eu tinha um lugar pra passar a noite, neguei com a cabeça enquanto a mulher me analisava

Ela fez um sinal para que eu a seguisse e apartir daí eu passei a morar a com ela, a mulher era uma ladra de mão cheia além de ser dona de um mercado ilegal de alimentos

Por muito tempo eu como carne e comida boa, ela sempre ia em um bar comigo, ela comprava uma cerveja pra ela e me dava uma soda cheia de açúcar em troca de que eu ficasse quieta, mas um dia ela acabou cometendo um grave deslize

Ela roubou o relógio de ouro de um homem se passando por uma garota de programa, mas ele tinha um alarme que acionava toda vez que a gaveta onde o relógio ficava era aberta, não era um simples relógio de ouro, mas sim uma herança de família que valia milhões

Ela tomou um tiro na perna e conseguiu chegar até em casa, eu obviamente fiquei assustada tentei ajudar mas ela disse que o homem estava vindo, ela deslizou sua mão direita pelo meu rosto secando minhas lágrimas, sorriu como se aquilo não fosse nada

"A morte não me assusta minha filha"

Ela segurou minhas mãos ainda com aquele sorriso no rosto

"Não tenha medo da morte, aprenda a dançar com ela"

Ela me empurrou para trás ao mesmo tempo que a porta rangeu, ouvi ela sussurrar ainda com os olhos brilhando "corra e não olhe para trás"

Eu não tinha outra escolha, pulei a janela e assim que cheguei a floresta ouvi o tiro que tirou a vida da minha mãe

Não consegui evitar de ficar estática por um segundo, balancei a cabeça me lembrando de suas palavras, depois daquilo eu não tinha mais nada naquele lugar

Ganaciosa, bonita e astuta

Eu era a cópia daquela que me ensinou tudo que eu sei

Fui para onde eu sabia que tinha uma maior concentração de pessoas, onde os roubos são comuns e meninas bonitas nunca são deixadas para a morte

La um homem me contratou para trabalhar em seu bar, eu morava na parte de cima do local, como um sótão, eu só trabalhava lá pois ganhava cerveja de graça, finalmente entendi o porquê da minha mãe gostar tanto daquela coisa

Graças ao tempo com minha mãe e tudo que eu passei na vida roubar era algo simples pra mim

Eu estava limpando as mesas um belo dia, quando ouvi alguns membros da tropa estacionária