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Eu esperei do lado de fora da loja de bicicletas enquanto Sano-kun arrumava algumas coisas lá dentro. Às vezes olho para a loja ao lado, sabendo que meu pai está lá. Espero que ele não se importe que eu demore muito para voltar.
Sano-kun por último gravou um papel na porta da loja. A equipe está de folga, diz. Ele vestiu uma camisa diferente, limpa. Ele sorriu para mim, sua mão bastante trêmula arrumando o cabelo que estava arrumado.
"Onde exatamente você vai me levar?" Perguntei a ele enquanto caminhamos lado a lado.
Sano-kun tem esse olhar confiante e orgulhoso em seu rosto enquanto olhava para mim. "Vou levá-lo para a casa de ramen mais famosa e deliciosa aqui em Tóquio!" Ele afirmou animadamente como um humanoide de propaganda.
Uma risada deixou meus lábios, de repente ficando curioso sobre esta casa de ramen que ele está dizendo. Ele nunca deixa de colocar um sorriso nos meus lábios. Sano-kun continuou a fazer publicidade, quer dizer, a contar-me histórias sobre esta chamada melhor casa de ramen, deixando-me cada vez mais curiosa à medida que nos aproximamos cada vez mais do destino.
"E aqui estamos!" Sano-kun abriu bem os braços, balançando os dedos, apontando para o humilde estabelecimento à nossa frente.
"Oh..." eu murmurei, forçando um sorriso a ficar em meus lábios.
O que há com toda a curiosidade acumulada apenas para receber algo assim no final? Uma velha, muito velha casa de ramen estava na nossa frente. Está entre duas cadeiras de fastfood muito conhecidas, então obviamente ninguém está prestando atenção a este prédio antigo.
"Eu sei que este lugar não é o mais bonito do lado de fora, mas eu juro que este é o melhor lugar onde você pode comer um ramen." Eu me virei para Sano-kun e o encontrei já olhando para mim. Ele realmente tem esse olhar de por favor acredite em mim que só me faz sentir horrível por pensar que este lugar é um cenário de filme de terror.
Eu aceno com a cabeça, decidindo confiar nele, enquanto ele lidera o caminho para dentro. Assim que chegamos no estabelecimento decadente, fui imediatamente recebido pelo ambiente caloroso, literalmente e aconchegante. Estava vazio, mas posso sentir o calor do ramen que eles servem, mas não de uma maneira ruim. Por alguma razão, me sinto em casa.
Sano-kun saiu do meu lado, chamando minha atenção. Eu o segui com os olhos enquanto ele se aproximava do balcão, sentado em um dos bancos ali. Em frente a ele estava uma garota, que eu acho que trabalha nesta casa de ramen.
"Olá para você menino cereja." A garota cumprimentou Sano-kun enquanto ela olhava para ele atentamente com um sorriso crescente em seus lábios.
Ela acabou de chamá-lo de menino cereja? Interessante.
