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De volta para "casa"


Eu já estava a dias em uma sala, sem comida, água ou qualquer feche de luz, a única coisa que eu sabia era que precisava sair daqui, meus pulsos já estavam totalmente machucados por conta das cordas, eu estava pálida, meu corpo estava coberto por arranhões, machucados e hematomas... Porque eu posso estar sem comer, mas nunca sem apanhar. De repente meu pai entra pela última vez no dia, ele fazia isso três vezes:
1- Bater e me fazer vontade com comida, água ou apenas me jogar de um lado para o outro como um brinquedo, normalmente de manhã, por volta das 8 horas, imagino. Geralmente vem um homem com ele, ele é sério, me dava um pouco de medo.
2- Na segunda vez quem costuma aparecer é a minha madrasta, ela me mostra tudo o que pretende fazer com meus irmãos ou o Shikamaru, ela jura que eu não sei que ela tem nojo de sangue e não conseguiria fazer tudo o que ela promete. Ela geralmente vêm em horário de almoço para que eu possa sentir o cheiro da comida e ficar com vontade.
3- Meu pai vêm me contar como eu sou ingrata ou uma péssima filha, pessoa, ser humano e etc, é um longo discurso que eu costumo aproveitar para dormir um pouco já que eu não tô nem aí para o que ele está falando, quando eu não durmo o homem de mais cedo liga para ele e eu me livro do sermão, ele vêm por volta das 18 horas porque dorme muito cedo e é o único horário.

Rasa: Temari, você era a escolhida, era quem iria liderar o país do vento quando eu me fosse, mas você escolheu o jeito difícil minha filha... Você foi com eles na primeira oportunidade e acabou com toda a minha imagem- Comecei a prestar atenção pela última parte, o que eu perdi?- Aquele seu namorado idiota...

Eu: Marido, meu marido.- Ele deu um tapa na minha boca.

Rasa: Não me corrija garota. Pois bem, ele me tirou do meu posto de Kazekage e agora estou sendo procurado por todo país por uma série de crimes, engraçado que tudo isso em questão de poucas semanas que você se foi.

Eu: Eu não morri, papai.

Rasa: Para mim é como se estivesse, eu já não a reconheço mais e nem este lugar depois que Gaara assumiu o meu posto.- Ele assumiu? ESSE É O MEU GAROTO! Eu disse para ele que conseguiria. Não pude deixar de sorrir, outro tapa.

Rasa: Ninguém lhe deu o direito de sorrir ou zombar da situação criança.- Ele mal pode terminar sua fala quando um semblante conhecido por mim invadiu a sala, não pude acreditar minha respiração ficou ofegante, meu coração saltava e eu tinha certeza de que meus olhos brilhavam, me soltei de todas aquelas cordas rapidamente e corri para abraça-lo, assim me permiti chorar e sentir aquele mix de emoções que eu guardava a dias, raiva, tristeza, angústia, dor, nojo, medo e, principalmente, amor.

Vi de canto de olho meu pai se aproximar enfurecido mas antes que eu pudesse reagir Shikamaru paralisou ele com seu jutsu das sombras não demorou para que alguns guardas o levassem, provavelmente para alguma prisão ultra reforçada.

Eu: A quanto tempo você está atrás dessa porta?

Shikamaru: Não muito, acabei de chegar.- Ele não me convenceu mas ignorei isso, fui sair daquele lugar sujo mas minhas pernas fraquejarem e, eu não vi o momento exato, mas quando me deparei estava nos braços do Shikamaru, já do lado de fora. No caminho ele me contava sobre tudo o que aconteceu enquanto estava fora e eu fui levada para o hospital assim que cheguei no reino.

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