Em um mundo onde a música sempre foi sua única forma de expressão, Lalisa vive imersa nas melodias que a ajudam a navegar pelas turbulências de uma vida marcada por perdas e incertezas. Cada acorde, cada nota é uma forma de se reconectar com algo qu...
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ROSEANNE PARKE A DANÇA DA MORTE
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Preparo il mio valzer col diavolo, Da quando son piccolo. Puoi darmi del pazzo, bastardo, malato.
Io ci brinderò sopra col vino. Sì, brinderò te.
Sì, brinderò te perché so che anche se mi hai odiato, Canterai il mio nome.
🎼
Lalisa caminhava apressada, com o cabelo preso de qualquer jeito e o olhar distante. Em uma mão, ela segurava um café quente, o vapor se elevando da xícara, e na outra, a partitura de seu próximo show. Sua mente estava longe, perdida nas notas musicais que dançavam na folha, como se o mundo ao redor fosse apenas uma extensão do seu foco criativo. O som das ruas e os passos apressados das pessoas pareciam abafados pela pressão que sentia em seus ombros. Era um dia comum para a estrela do K-pop, mas no entanto, o universo estava prestes a reescrever sua história de forma inesperada.
Ela não viu a jovem à sua frente. Nem o espaço apertado entre as pessoas que caminhavam pela rua movimentada. A colisão foi violenta. O corpo de Lalisa esbarrou com força no da garota, e, no movimento brusco, o café voou para o senhor que acompanhava a jovem, molhando sua camisa de forma inesperada. A xícara foi lançada ao ar, e a partitura que estava em sua mão caiu pesadamente no chão.
O senhor olhou surpreso, o café escorrendo pela roupa, mas antes que pudesse dizer algo, a garota, visivelmente irritada, já estava encarando Lalisa com os olhos arregalados. A menina parecia prestes a reclamar, mas Lalisa tentou se aproximar rapidamente, sua mão levantada em um gesto apressado de desculpas. No entanto, um dos seguranças da cantora, que estava logo atrás, a puxou de volta com firmeza. Lalisa tentou se desvencilhar, mas foi impossível.
— Me desculpe! — gritou rapidamente, sem olhar para trás, já se afastando.
Os passos apressados de Lalisa se afastaram, mas sua mente ainda estava na situação que acabara de criar. Ela tinha derramado o café, destruído a câmera da jovem e, pior, não conseguira pegar a partitura que havia caído no chão. "Que desastre", pensou. Se ao menos pudesse voltar e resolver o estrago, mas o dia estava longe de terminar, e o tempo não a deixava se preocupar com mais nada.
