Capítulo N°4

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Sáb, 26 de mar de 2022

Luana castilho

Acordei com uma dor de cabeça horrível peguei meu celular, vi que a Ju disse que já estava em casa, fui para a cozinha, tomei um remédio e voltei pro meu quarto, tomei um banho na água fria e lavei a cabeça.

Minutos depois minha dor de cabeça já tinha passado, fui na cozinha beber água e do nada ouço barulhos, corri pra sala e vi três homens, dois com fuzil e um com uma pistola.

Confesso que me tremi toda, e pior de tudo foi o homem perguntando oque eu estava fazendo ali, sendo que eu estava em casa.

Não aguentei e respondi que eu que tinha que perguntar já que eu estava em casa, quando vi o cara já tinha destravado a arma e estava apontado pra minha cabeça.

Meu Deus eu não quero morrer, entrei em desespero e começei a chorar, fazendo ele me encarar.

O mesmo me fez várias perguntas, e depois mandou os caras armados me colocarem no carro, eu já sabendo que era um sequestro entrei em desespero e começei a gritar o mais alto possível, mais o homem veio com a arma pro meu lado e deu uma apertada no meu rosto, me mandando calar a boca e que era pro meu bem, engoli um seco, mais pela minha segurança preferi obedecer.

Os homens obedeceram e me colocaram num carro... Minutos depois o homem forte apareceu e me levaram pra um lugar que parecia uma favela... Meu Deus isso é uma favela, eu estava morrendo de medo, mais não demonstrei muito e fiquei quieta.

Chegamos no topo do morro e tinha uma casa enorme, era linda e eu estava admirando até que o homem grande e forte me pegou pelos braços e me arrastou pra dentro dela me trancando em um quarto, confesso que quando ele saiu deixei todas as lágrimas cair, não aguentava segurar nem mais um segundo, acabei sentando na cama que tinha ali e acabei pegando no sono.

Horas depois...

Acordei e resolvi explorar aquele quarto, vi que tinha um banheiro tentei procurar algo mais não tinha nada, até que resolvi olhar pelas janelas do quarto, porém me assustei quando vi vários caras armados enfrente a casa.

Comecei a entrar em desespero e não consegui esconder que estava nervosa e com muito medo de algo acontecer comigo. Mãe e pai aonde quer que vocês estejam me proteja por favor.

Do nada a porta se abriu e o homem forte entrou, só que dessa vez deixou a porta aberta e os caras armados não estavam ali, foi aí que pensei que ia morrer.

Até que ele me devolveu meu celular, fiquei confusa e não aguentei, perguntei oque ele queria comigo e já que não era um sequestro oque eu tava fazendo alí.

O mesmo disse que foi procurar saber se eu realmente era filha dos meus pais, fiquei até com medo, vai que sou adotada e não sei.

Mais aí ele disse que descobriu uma coisa, então já imaginei, eu sou adotada, vi que ele tava desconfortável com aquilo.

Até que ele me pede um abraço e confesso isso me assustou, será que ele é um estrupador?? Meu deus ele vai fazer alguma coisa comigo???

Comecei a me fazer mil perguntas, até que...

- descobri que você é minha sobrinha - disse firme e forte.

Comecei a rir da sua cara, confesso que essa marra dele fez isso parecer piada, quando ele foi abrir a boca pra falar algo sinto minha vista apagando e meu corpo ficando leve...
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Abri os olhos com um pouco de dificuldade já que tinha uma luz forte na minha cara, não acredito que deixei a cortina aberta de novo, quando tento me levanta sinto uma forte dor de cabeça e então percebo que estou no hospital...

No alto da favela Onde histórias criam vida. Descubra agora