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"Aí, mas você nem terminou as outras fanfics e já tá começando outra?" Não gostou, não lê.

~

"Você gosta tanto assim de me fazer de otário?"

"Você não reclama quando está me fodendo."

Naomi Takahashi nasceu no Japão. Sua mãe era uma mulher incrível, mas tinha dedo podre para homens. Seu pai era um idiota bêbado e agressivo, ela não demorou muito para perceber que só tinha um jeito de sair daquele lugar com sua mãe viva.

— Sua pirralha de merda! — ele gritou perto de seu rosto enquanto as lágrimas se prendiam em seus olhos.

O cinto em sua mão, e o forte cheiro de álcool já lhe eram característicos. Sua mãe, estava sangrando no canto da sala. Enquanto seu pai arrastava o pequeno corpo da criança escada a cima.

— Me solta! — ela gritava, mas de nada adiantava.

Ela chorava, mas não era medo, muito menos tristeza, era raiva, ela queria vingança. Ele jogou ela na cama, e logo ela se levantou. Ele bateu o cinto na coxa esquerda da garota, e ela gritou pela dor, não era a primeira vez, e talvez não seria a última. Ela correu pro canto do quarto tentando manter a distância, mas ele se aproximava, cambaleando pelo quarto. Ela olhou pro lado, quando viu a porta do guarda roupa aberta, e lá dentro uma caixa de sapato.
Ela sabia que lá não tinha um par de sapato, e descobriu isso enquanto brincava de ser curiosa.

Ela correu até o guarda roupa, e pegou a TT preta que ficava guardada na caixa.

Com 12 anos de idade, já se sabia o suficiente.

— Não se esqueça da trava. — ele disse com um sorriso sínico em seu rosto.

— Destravar? A TT não tem trava, imbecil.

E assim ela puxou o gatilho, uma, duas, três, quatro vezes.

Sua mãe no andar de baixo, gritou o nome da filha desesperada. E quando viu sua filha descer as escadas com a arma na mão, e respingos de sangue no rosto, ela desabou no choro. Noami não disse nada, apenas jogou a arma no sofá e saiu da casa.

Ela andou até a delegacia mais próxima, lugar esse que ela passa na porta quase todos os dias, imaginando quando entraria para avisar que seu pai tinha em fim, matado sua mãe com todos aqueles socos. Mas ela errou em pensar nisso.

— Oque aconteceu?

Uma mulher morena, uniformizada, jovem, muito bonita parou a sua frente.

— Eu atirei 4 vezes no meu pai. — a mulher resmungou algo com seu rosto torcido em uma careta de confusão.

Ela levou Naomi até uma cadeira e pediu para que ela se sentasse.

— Por que atirou nele?

— Ele estava batendo em mim, e na minha mãe. — ela disse com calma.

— E cadê sua mãe?

— Ela está em casa, ela está sangrando pela cabeça.

A moça a sua frente, se surpreendeu pela calma da garota.

— Ela viu oque aconteceu?

— Não, ele me levou pro andar de cima, e ela ficou na sala.

— E de quem era a arma?

Vermelho vibrante - Haruchiyo Sanzu Onde histórias criam vida. Descubra agora