𝐀 𝐛𝐚𝐛𝐚́~𝑺𝒐𝒑𝒉𝒊𝒈𝒐𝒓

Capítulo 33

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Sophia Valverde

Já anoiteceu, jantamos e estamos na sala conversando, Emma, Luke, Tyler, Mia e Lilly já foram dormir, apenas Bella está aqui quase dormindo no colo de Igor. Os adultos comendo alguns petiscos que eu fiz.

Sophia: Bella, não dorme você tem que tomar banho. - digo acariciando os cabelos da pequena. -

Bella: Banho não, mamãe. - travo da cabeça aos pés.

Igor fica branco e arregala os olhos e os outros apenas olham Bella que agora realmente dormiu.

Mamãe...

Bella me chamou de mãe. Sempre soube que ela sentia falta de uma mãe e eu era a única figura feminina na vida dela vinte e quatro horas, mas ela me chamou de mamãe.

Bella me vê como mãe ou foi só o sono?

Meu olhar varre pela sala e posso ver Pietra, Bia e Duda sorrindo com lágrimas nos olhos enquanto os outros apenas sorriem.

Sophia: Mamãe. - sussurro e sinto o abraço de Ju. -

Me aconchego ali chorando.

Meu sonho sempre foi ser mãe, ter um serzinho se desenvolvendo dentro de min, dar a luz, cuidar, ver os primeiros passos, ouvir a primeira palavra, o primeiro dentinho cair. Eu só.... não esperava.

Ju: Calma, maninha. - minha irmã sussurra. -

Sophia: Mamãe. - sussurro novamente.  - ela me chamou de mãe.

Pode parecer drama, mas apenas eu sei a explosão de sentimentos em meu peito. Alegría e amor são os sentimentos dominante.

Me viro para Igor e pego Bella de seu colo.

A mesma continua dormindo mas se aconchega em meu peito, beijo sua cabeça e a mesma suspira.

Bella: Mamãe... - o sussurro dela foi claramente ouvido por causa do silêncio que habita na sala.

Duda: Eu disse que a conexão delas era diferente. - Duda diz sorrindo. -

Sophia: Eu.... eu nem sei o que dizer.

Pietra: Não diga nada, Sophia.

Sophia: Eu vou colocar ela na cama.  - levanto sem esperar respostas e subo as escadas com esse frágil e adorável serzinho em meus braços.

Entro no quarto e coloco ela na cama.

Sophia: Não sou sua mãe de sangue, mas te amo como filha. - sussurro e beijo sua testa. -

Faço o mesmo com Emma, Mia e Lilly e saio do quarto.

Resolvo não voltar para da e vou até o quarto que divido com Igor.

Entro e o mesmo está sentado na cama e quando me vê vem até min.

Igor: Sophia, você se incomodou?

Sophia: O que?

Igor: Se você se sentiu incomodada eu fala com a Bella e explico a situação....

Sophia: Igor. - chamo sua atenção. - não tem problema, eu gostei de ouvir. Mas se você estiver incomodado...

Igor: De jeito nenhum. Fico feliz. - Sorrimos um para o outro. -

Sophia: mesmo assim vou explicar para ela que não sou mãe dela de sangue. Não quero de maneira alguma ocupar o lugar de Luisa.

Igor: Entendo. - ficamos em silêncio ainda bem próximos. - Por que as coisas são tão complicadas para nós? - ele sussurra?

Sophia: Eu acho que nós é que complicamos.

Igor: Eu quero te beijar. - me arrepio. -

Sophia: Então beija, só não pode parar. - ele sorri e envolve os braços em minha cintura.

Igor: E nem quero. - com isso ele junta nossos lábios em um beijo ardente e cheio de saudades.  -

Peço passagem com a língua que é cedida rapidamente e aprofundo nosso beijo, nossas línguas entrelaça em uma batalha por espaço que nenhum dos dois querem perder, Igor segura em minha coxa e me um empulso me fazendo ficar em seu colo.

Ele nos guia até a cama e deita em cima de min.

Sophia: Igor... - digo isso em um suspiro. -

Igor: Não vamos fazer nada. Só quero beijar você. - o mesmo volta a atacar meus lábios.

Sim, sou virgem, não quero perder com qualquer um. Tem que ser alguém que eu confio e amo.

Os beijos de Igor descem para o meu pescoço e sinto o mesmo deixar alguns chupões ali, arranho suas costas e o mesmo solta um gemido baixo e volta a subir os beijos para meus lábios.

Assim que nos separamos, ele se deita ao meu lado.

Igor: podemos tentar?

Sophia: Igor eu....

Igor: Sophia! Você vai mesmo me dar um fora depois do momento que tivemos aqui? Você quer tanto quanto eu.

Sophia: Você não entende? Eu sou a babá dos seus filhos! Não vamos confundir as coisas por favor.

Igor: Quem não entendo é você! A anos não me sinto assim, por favor me dê uma chance. - sento na cama. -

Sophia: Eu não sei se é uma boa ideia. As crianças não querem uma madrasta.

Igor: Sophia, elas amam você. Por favor, a única coisa que eu te peço é uma chance, uma chance para eu provar que não importa a idade ou o fato dos meus filhos não quererem uma madrasta. Eu me sinto bem quando estou com você. Sinto que encontrei o que eu tanto procuro. Eu.... - ele para de falar quando eu subo em cima dele atacando seus lábios.

Sophia: Ok, vamos tentar. - digo quando nos separamos. - só promete não me magoar.

Igor: No que depender de min, você não vai derramar uma lágrima de tristeza. - assinto e encosto minha cabeça em seu peitoral ouvindo seu coração bater.

Adormeço sentindo o carinho de Igor nas minhas costas.

...