Cap 2

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Vocês estão gostando?
Continuem comentando, isso me motiva muito.
Viu? Voltei rápido demais haha.

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Camila Pov

O lugar era divertido, Dinah soube escolher bem. Ela sabe que é difícil me tirar de trabalho e do conforto de minha cama. Ela me levar a lugares assim, são raridades.

Ja passava da 00:00, disso eu tinha certeza. Eu ja me sentia um pouco ligada pela bebida. Dinah dançava com uma amiga que eu nunca tinha a visto. O que eu não deixei de notar, é que a mulher não parava de me encarar. O que achei adorável, ja que eu realmente não tinha o mesmo interesse.

-Devia dar uma soltada..-Dinah disse no meu ouvido.-Ela é legal, é gata e ta super na sua.

-Dinah, sabe que não venho a esses lugares atrás de me agarrar com uma menina como se eu fosse uma adolescente.-Falei, ela deu de ombros.

-Olha só. Ta se prendendo assim desde o chá de buceta que uma única mulher te deu. Que foi? Pensa nela ?-Ela comentou sorrindo, revirei os olhos.

Heile de fato foi uma mulher e tanto para ocupar meus pensamentos. Ainda trocamos algumas ligações após a noite juntas, ela me contou algumas coisas que tinham acontecido em relação ao meu ex marido e eu de fato soube que ela realmente não sabia que o mesmo era casado, ate as mensagens que ele enviava a ela, deixava isso claro.

Em uma noite que jantamos juntas, ela me contou que se mudaria para outra cidade por questões de estudos e eu claramente o desejei tudo de melhor na vida. Viramos amigas e ela sabe que hoje em dia, pode contar comigo para o que precisar.

Cheguei ate a prometer que a próxima vez que a visse, repetiríamos o sexo maravilhoso que tivemos.

Confesso que depois de Heile, comecei a reparar mais nas mulheres, no modo de se vestir, as pernas, os olhos, cabelo, sorriso. Confesso que minha atração por mulheres me deu uma bela pontada.

Dinah não precisava saber disso.

-Heile é minha amiga, Dinah. Somos boas amigas. -Falei sorrindo dando de ombros. Me levantei pegando minha bolsa e bebendo o último gole de minha cerveja.-Ja vou, tudo bem? Esta tarde ja, e não gosto de passar do meu limite. Irá ficar bem?

-Sim, não se preocupe. Você pode ir tranquila.-Ela disse dando um beijo em minha testa.-Obrigada por vir. Amanhã posso almoçar contigo?

-Claro, te espero. Te amo.-Falei dando um beijo em sua testa também. Ela disse que me amava também e logo segui meu caminho para fora do local.

Dei uma nota de cem dólares ao manobrista vendo seus olhos brilharem e aguardei vendo o horário em meu celular e me encolhendo pelo frio essa noite. Quando logo vi meu carro surgindo próximo a mim.

Coloquei uma música em meu carro bem baixinha e comecei a dirigir a caminho de meu hotel.
Eu ficava cantarolando a música quase em um sussurro. Estava ligada, mas me sentia bem e tranquila, em paz comigo mesma. Com saudades do meu pequeno menino, querendo dormir hoje sentindo o cheirinho do seu xampu.

Minha atenção foi desviada quando vi uma menina ao longe colocando bolsas no chão e sua aparência triste e chorosa me fez parar o carro um pouco mais distante sem assustar e analisar a menina.

Ela sentou no chão da rua mesmo, e tentou se escorar um pouco próximo a uma parada de ônibus. Vi alguns homens moradores de rua, analisando ela também, comentando entre si, sabe Deus o que.

Analisei ela se encolher provavelmente pelo frio e vi sua pele pálida tremer um pouco. Ela parecia assustada e preocupada, aterrorizada.

Quando ela levantou o rosto, coloquei meu óculos para vê-la melhor. A mulher tinha a boca rosada e eu não podia identificar a cor de seus olhos pela distância. Notei seu rosto avermelhado por chorar, e o cabelo estava solto, uma cascata negra tão linda, volumoso e lindo.

C A M I L A  (camren) Onde histórias criam vida. Descubra agora