Eu estava despertando, era sábado e o sino da cidade tocava o que significava que já era 12:00, "droga, dormi muito, minha mãe vai me matar".
Levanto, troco de roupa e vou ao banheiro, ao sair vou para a sala e paro ao ver minha mãe e meu padrasto frente a porta olhando para baixo enquanto conversavam, minha mãe leva um pequeno susto ao me ver.-O que está acontecendo? - Pergunto mas com preguiça de obter a resposta.
-Vem ver - Disse me fazendo um sinal com a mão.
Aquilo de certa forma me despertou curiosidade, vi meu cachorros em volta, não paravam de cheirar aquilo nem por um minuto, "Algum bicho morto" pensei comigo mesmo. Ao chegar perto tenho uma surpresa, não era um bicho morto, nem se quer havia sangue ou algo assim, só havia uma machadinha, se não bastasse também tinha uma rosa branca, isso era estranho. Tenho que admitir que algo surgiu dentro de mim, meu raciocínio lógico dizia que não, aquilo poderia ser uma pegadinha ou uma ameaça diretamente a minha pessoa, rosas brancas sempre foram minha favoritas e eu me preparava para ameaças desde que entrei naquela gang eu sabia que algo assim aconteceria.
Convenci minha mãe a não ligar para polícia, afinal isso só traria problemas, naquela cidade só acontecia morte de gente velha, ninguém nunca morria, e a polícia só era acionada quando avia acidente na BR.Eu peguei a rosa e fui levar para meu quarto mas minha mãe mandou eu entregar pra ela, eu não queria, afinal era só uma rosa, ela não ia criar vida e me matar, mas ela começou a reclamar então por cansaço eu simplesmente entreguei, já quando meu padrasto decidiu que seria uma boa ideia ficar com uma machadinha ela apenas baixou as orelhas e concordou, ele o pegou e foi lavá-lo no tanque, eu fui comer, lavei a louça e fui dobrar roupa, quando terminei fui tentar fazer tarefa mas não consegui me concentrar o suficiente, aquilo estava na minha cabeça, então descido desenhar, quando eu não queria pensar em nada eu apenas desenhava.
Quando eu terminei de fazer alguns desenhos olho para o lado e vejo um pernilongo, me levanto e quando me viro para fechar a janela vejo que já estava escuro, meu Deus, nem parecia que fiquei tanto tempo ali. Depois que fechei as janelas volto a deitar, lembro do acontecido, pego meu celular e descido mandar mensagem pra minha melhor amiga, mandei os desenhos que fiz pensando quando seria a hora certa de falar sobre aquela situação.
Descido Contar, eu tenho que admitir, diferente da minha mãe eu fiquei bem empolgado, e pelos surtos da minha amiga ela também ficou.
Minha mente lembrou de creppypastas, do Slanderman e principalmente de Toby.
Fui tomar banho e depois jantar, voltei para o quarto e descido dormir, quando fechei os olhas senti um desconforto, parecia que estava sendo observada, era estranho e então veio um zumbido que lego se mudou para um chiado que lembra uma televisão de tudo falhando, algo assim.
Se eu dizer que eu tenha sentido medo naquela hora eu estarei mentindo, medo é uma palavra pesada, talvez arrepios e algum calafrio.
Eu simplesmente acordei no outro dia, eu estava ofegante, meu corpo suado, "o que tinha sido aquilo?", não me lembro do sonho, mas a sensação, o arrepio, aquela adrenalina.
Me levanto vou ao banheiro, enfim, aquela rotina que todos contam e bla, bla, bla. Ninguém quer saber mas quando escreve é a mesma coisa, só muda que alguns parecem ser analfabetos.
Ando pela cada plena, não tinha ninguém em casa, tinham ido a uma festa da tinha da minha e eu não gosto muito de pessoas.
Vou no fundo de casa onde meu padrasto guardava lenha e vejo a machadinha cravada em um pedaço de tronco.
"Trem pesado, como Toby consegue carregar duas? Quer dizer isso que ele recuperou a outra"
Sorrio ao perceber as idiotices que estava pensando.
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recrutamos
Fanfictionsangue e flores, surpresas inesperadas. Ex-gangster, não matava mas sempre foi boa em briga, não tem medo de praticamente nada, acaba chamando atenções especiais