desconectada

10 2 26
                                    

A garota entra em um pequeno estabelecimento, não parecia ter ninguém, mas no momento que entrou sentiu o olhar do homem do caixa no mesmo momento, ele deveria ter uns trinta e quatro anos, por aí.

Ela vai com calma até o mesmo.

- Moço...

Aquele chiado... Ele voltou.

O homem a olha.

- Garota?

Quando ele foi tocá-la escutou um chiado, sua atenção foi para a televisão do estabelecimento, quando saiu de trás do balcão percebeu que a garota não estava mais ali, olhando em volta, viu a mesma entrando na sala de estoque.

- Ei! Não entre aí sua delinquentezinha! - Disse o homem irritado.

O homem entra, e no mesmo momento escuta a porta fechando atrás de si, ao olhar para trás, ele vê a garota, ela a encava.

- Você não deveria estar aqui. Vamos deixe de brincadeira!

A mesma o ignora e tira sua máscara, depois seu moletom, ele a encara, a blusa de baixo era um pouco mais apertada revelando um pouco mais de seu corpo, o homem arqueia as sobrancelha, a garota joga seu cabelo para trás, encosta na parede, se ajeita e faz sinal para que ele viesse, assim o homem vai, quando ele estava perto o suficiente ela puxa a machadinha de trás prateleira e acerta a cabeça do cara, mas não foi forte o suficiente para acertar o cérebro dele, então ainda estava consciente. De forma agiu a garota da um pulo e colocando pressão e força nos pés, pisando na machadinha, não só dividindo o crânio  mas o cérebroem dois.

A garota pega seu moletom e veste novamente e por fim suas máscara.

(1° pessoa)

10 minutos antes.

Aquele chiado... Ele voltou.

Eu estava ali novamente, naquele vasto espaço, fazio e cinza. Olha envolta e vi Slanderman, em menos de um piscar de olhos ele se teleporta para perto.

- O que que?

Ele não respondeu, parecia me encarar e ler tudo o que se passava em minha cabeça. Aqueles foram os cinco segundos mais longos da minha vida.

Volto a minha realidade. Ávida um cadaver em minha frete com a cabeça totalmente aberta, de primeira fiquei em choque, mas entendi o que realmente havia acontecido.

Vou atrás de um pano para limpar minha machadinha, quando a encontrei a limpo e tiro o sangue que ficou no meu coturno e o pouco que respingou em minha perna. Saio daquela sala fechando a porta e vou em direção ao caixa, lá havia post-its e canetas, enquanto estava escrevendo duas notícias foram anunciadas no rádio.

"CORPO DE GAROTA DESAPARECIDA A UMA SEMANA É EMCONTRADO, HOMENAGENS SERAO PRESTADAS AMANHÃ AS 14:30"

"Eu... morri? Como assim?". Fico em silêncio quando ouso a próxima.

"GAROTO LOCAL DE 16 PARA NO HOSPITAL APÓS DISCUSSÕES NA RUA. POLÍCIA ACREDITA QUE TEM HAVER COM BRIGAS DE GANGS QUE VEM ACONTECIDO A IMA SEMANA"

- Merda!

Pego os post-its e a caneta, eu estava indo em direção a casa do meu lider, no caso o meu ex-lider.
Aquele chiado volta, quanto mais perto chegava maos ele era mais forte, paro ao ver Slanderman a minha frente, tinha algumas pessoas por perto mas não o viram.

- Visibilidade seletiva. - Sussurrei para eu mesma.

Olho para o lado, estava em frente uma loja, como se fosse uma loja do dez, então entro e vou atrás de spray. Coloco no bolso do moletom, era canguru então iria disfarçar bem. Continuo andando pela loja, fiquei um pouco tensa quando uma vendedora veio até mim, perguntado se eu precisava de ajuda, nego.

- Eu só estou dando uma olhada, estou esperando minha mãe terminar de comprar algumas coisas no mercado.

A mulher assente com a cabeça e sai. Saio da loja e vou direto para a praça.

O spray que havia pego era dourado, era o que eu sempre usava quando saia com a gang, vou em uma parte do muro onde havia várias palavras de apoio do pessoal do meu grupo.

"EU AINDA ESTOU AQUI"

Foi o que escrevi, ao lado fiz o símbolo da gang.

Sinto uma presença atrás de mim e me viro pra dar um soco mas seguram minha mão.

- Que merda Hoodie!

- Você não deveria estar aqui - Diz indiferente.

- Me poupe, vai mesmo ficar me dando ordens?

- Não, mas é melhor irmos. Ainda falta um bom tempo pra anoitecer, de qualquer forma, precisamos pegar algumas coisas.

- Não acha melhor tirar essa máscara?

Ele concorda e assim faz. Ele tinha cabelos castanhos e um rosto ríspido, não combinava com sua voz, muito menos com sua personalidade, ele me disse que tinha cerca de 26 anos, já tinha barba, bem feita até e olhos vazios.

- Tem - Tem m mercado que dá para pegarmos algumas coisas. Ele pega duas mochilas, me entrega uma e a outra coloca em suas costas.

.  .  .

Terminamos de pegarmos as coisas, eu peguei tudo o que tinha haver com igiene pessoal, não sei muito o que os homens usavam então peguei de tudo.
Olho em volta e não vejo Hoodie, ando pelo mercadinho até o ver dentro daquela sala, vou até o local e fico quieta como uma criança esperando a bronca da mãe por ter quebrado alguma coisa.
Hoodie me encara.

- Foi você que fez isso? - Perguntou.

- Foi... - Digo esperando uma bronca.

- Wow. Você leva jeito. Foi original, nem Toby fez isso. É melhor irmos, problemas com a polícia é a última coisa que precisamos.

Saímos do mercado e voltamos para a floresta. Quando voltados vi Toby sentado afiando sua machadinha com uma pedra enquanto Masky limpava sua arma.

- Onde estava? - Pergunta Toby irritado.

- Eu fui resolver umas coisas. - Digo sem jeito.

- Ela partiu a cabeça de um cara em duas partes e naofoi pega.

Toby e Masky me encaram. Toby deixa sua machadinha escapar caindo milímetros de distância de seu pé e Masky derruba seu cartucho.

- VOCÊ O QUE? - Perguntou Toby indignado.

- A garota foi mais criativa matando pá primeira vez do que você todo esse tempo matando - Zombou Masky.

- Cala a boca sua princesinha branquela! - Esbravejou Toby

Hoodie me puxa pra si e me vira de costas, pega minha machadinha, faz eu a segurar com sua mão ainda por cima da minha e sussurrou.

- Estique os braço assim.

- Como é seu filho da puta? Você vai ver a princesa! - Gritou Masky.

- Muito bem. Contrai e ergue - continuou

- Larga essa poha de arma e luta como um homem seu arrombado!.

- Quando eu te der o sinal você joga, okay?

Assenti.

- Ora seu...

- Joga! - Ordenou Hoodie.

E assim faço, o machado gira e grava na pedra entre o rosto dos dois.

- É acertei, você viu!? - Comemoro.

- Muito bem! - Ele faz sinal para que batece em sua mãe e assim faço.

- Ora, ora, eu nunca vi ele fazer uma escolha tão boa assim. - Assumi Maky.

- Eu sei! - Ele sorri

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 18, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

recrutamos Onde histórias criam vida. Descubra agora