Capítulo Único

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Nofap é um mês complicado para todos os garotos do mundo. Em setembro, mês no qual é denominado "mês da não masturbação", todos os garotos se juntam para ficar 1 mês sem consumir pornografia e se masturbar.

Para Mitsuya, este mês estava sendo bem tranquilo. Takemichi o convidou a morar com ele em sua casa por aquele mês, e mesmo que não tenha entendido muito bem o motivo por trás da coisa toda, Mitsuya, obviamente, aceitou de bom grado o convite, mas... ele não esperava que seria uma tortura também.

Todos os dias, Chifuyu ia para a casa do seu melhor amigo e ambos ficavam dançando Just Dance ou gravando tiktok. Mitsuya evitava ficar perto, mas, as vezes, era impossivel, pois Takashi queria ver algo na TV e ambos ficava dançando praticamente do seu lado!

Aquilo era uma tortura proposital, tinha certeza.

Mas Takemichi era inocente demais para isso. Ele nunca conseguiria perceber os olhares de Mitsuya em si, a aura totalmente sexual sendo direcionada para ele e a vontade que Takashi tinha de faze-lo gemer seu nome até sua voz acabar. O platinado já perdeu as contas de quantas vezes teve que tomar um banho frio para acabar com uma ereção.

Então, chegou dia 18 de setembro. O mês estava um pouco mais da metade e Mitsuya continuava firme e forte. Porém, ele não esperava... que Chifuyu chegaria com uma roupa de maid para ambos gravarem um tiktok. Aquilo tinha sido a perdição de Mitsuya. A saia extremamente curta, que fazia com que ele conseguisse ver sua bunda, o rosto avermelhado de vergonha do garoto e o suor que descia pelo seu pescoço... Simplesmente, tentador.

Neste momento, Mitsuya estava me seu quarto, pensando no que fazer com a ereção em meio as suas pernas. Ele queria se tocar. Ele queria se masturbar pensando em Takemichi. Mas não queria perder o nofap. O que faria agora? Provavelmente, teria que tomar outro banho.

Então, o garoto suspira e se levanta da cama com dificuldade. Ele desce minuciosamente as escadas e vai na direção do banheiro. Isso estava estranho. Ele encontrou Chifuyu mexendo no celular, mas não viu o garoto em nenhum outro lugar da casa. Até pensou em perguntar para Matsuno, mas não queria que ele achasse que ele era um pervertido ao ver sua ereção.

Takashi ignorou o fato do garoto ter sumido e foi tirando sua roupa na frente do banheiro, a deixando no chão mesmo. Quando a retira por completo, solta um gemido de satisfação ao sentir o aperto causado pela sua cueca ir embora. O platinado se recompõe e coloca a mão sobre a maçaneta, abrindo a porta de uma forma um pouco desesperada.

Ao abrir a porta, Takashi teve a melhor ou pior visão de toda a sua vida: Takemichi tirando sua saia e ficando só de calcinha – que também era do conjunto da roupa. Ao perceber a presença do amigo ali, Hanagaki arregala os olhos e abre a boca pra falar algo, mas nada sai. Seus olhos se direcionam para baixo e o rosto do garoto fica totalmente vermelho ao perceber que Mitsuya estava sem roupas e de pau duro.

– M-Mitsuya... – engole em seco, enquanto ainda encara o membro do garoto. – Você... quer uma ajuda ai?

Mitsuya arregala os seus olhos e arfa um pouco. Sem nem pensar duas vezes, o garoto entra no banheiro, fecha a porta e a tranca com a chave. Ele chega cada vez mais perto to amigo e pega a mão dele, em seguida a colocando sobre seu membro e suspirando alto.

– Por favor, Takemichi... – arfa. – Me ajuda nisso, por favor...

Hanagaki começa a movimentar sua mão lentamente, observando cada minima reação de Takashi. O mais baixo engole em seco, e com a outra mão, puxa Mitsuya para perto e ambos começam um beijo um pouco necessitado. O platinado não estava acreditando nessa situação. Era um sonho? Uma alucinação? Independente do que fosse, ele não queria que acabasse nunca.

Os dois se andam um pouco para trás e Mitsuya bate as costas na porta. O platinado, com um pouco de incerteza mas muito desejo, coloca a mão sobre a cintura do menor e aperta, ouvindo uma reação positiva do garoto. Takemichi separa o beijo – para a infelicidade de Mitsuya – e dá um sorriso ladino ao olhar para o rosto de Mitsuya.

– V-você não é tão inocente quanto eu i-imaginava que era... – sussurra com um pouco de dificuldade.

– Quem você acha que ajudou os outros da Toman no nofap? – pergunta, e ao ver a cara de choque do maior, dá uma breve risada e um selinho em seus lábios.

O garoto direciona seus beijos até o pescoço de Mitsuya e dá algumas mordidas. Mitsuya geme baixo e vai descendo sua mão também, logo então dando um tapa estalado na bunda do amigo, que gemeu contra o pescoço de Takashi. Os beijos e mordidas vão descendo, até que, logo mais, o garoto estava cara a cara com a ereção de Mitsuya.

Ele olha para cima e percebe que o platinado o olhava com muita luxúria. Ele sorri ladino e coloca a mão sobre o membro novamente, o masturbando lentamente e sentindo seu cabelo ser apertado pela mão esquerda de Takashi. Abre sua boca e dá uma lambida na cabeça do pau do amigo, que aperta mais seus fios.

– Vai logo, Takemichi... – ordena e o garoto apenas assente.

Então, Hanagaki direciona sua boca e coloca todo o membro dentro. Mitsuya sentia que estava no céu. Aquele menino conseguia lhe surpreender a cada instante. Ele começa a movimentar a cabeça do amigo com a mão e, as vezes, investindo com o quadril contra sua boca. Ele estava completamente nas nuvens. Ele revirava os olhos de tanto prazer que estava sentindo.

Mas como nem tudo são flores, o ápice estava vindo. Takemichi percebe isso e tira lentamente o membro de dentro da sua boca. Takashi dá um gemido de insatisfação e olha irritado para o garoto, mas logo arregala os olhos ao vê-lo lhe masturbando enquanto tinha a boca aberta em frente a cabeça de seu membro. Então, o orgasmo veio. O liquido branco vazia caído no na boca e no rosto de Takemichi.

– Ver essa sua cara cheia de porra faz com que eu queira te fuder até não dar mais. – diz com um pouco de dificuldade, pois estava com a respiração acelerada.

Hanagaki sorri e limpa o que caiu em seu rosto, direcionando ate sua boca e engolindo tudo. Ele se afasta um pouco do amigo e abre suas pernas, segurando a barra da calcinha e fazendo uma cara inocente.

– Que indecente da sua parte, Mitsuya. – sorri mais. – Pode me fuder, se quiser.

Com isso, todo o resto de sanidade que Mitsuya tinha foi pelo ralo.

– Você vai ficar o resto do mês sem andar. – se abaixa e fica frente a frente com ele. – Pode ter certeza.

– Estou ansioso por isso.

Uma pequena ajudinha (Mitsutake)Onde histórias criam vida. Descubra agora