~☆CAPÍTULO 4☆~

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~☆CAPÍTULO 4☆~
      LÁGRIMAS

Os feéricos estavam me levando para outro lugar, percebi quando o caminho tinha mudado nunca tinha passado por aquele lugar, sendo arrastada pelos corredores daquele castelo tive um prevê pensamento, oque está acontecendo no mundo real? Como estão meus pais? A Sam? E ainda o John, como estão todos recebendo a notícia que o avião que eu estava cai, lágrimas percorreram meu rosto cheio de sangue, todos aqueles corpos, todas aquelas pessoas tinham famílias, todos mortos, o último grito da mulher ecoava meus ouvidos, aquela memoria não saia de mim.
Estava eu e os feéricos na frente de uma porta de madeira, um deles abriu a porta e o outro me jogou, fechando a porta levantei rapidamente e percebi que eu estava em um quarto, era humilde, tinha uma cama, uma estante e uma penteadeira branca velha, cheguei perto da cama e sentei percebi que ela era muito aconchegante, e escuto um toc, toc, então a porta se abri.
--Ola Drinx, me desculpa por tudo -- Cantarolou Forck com um sorriso lindo.
-- Oi filha da puta, veio pedir desculpas? Seu merda olha meu rosto, to sendo tratada que nem um lixo, por sua culpa -- Falei com raiva e quase chorei.
-- Me desculpa.
Forck se aproximou e sentou do meu lado seus olhos brilhavam, ele concertou a minha franja do cabelo, pegou um lenço e colocou no ferimento da minha testa, limpando o sangue do meu rosto.
-- Desculpe-me, não quero que você sofra, tentarei ajudar sair daqui, mais não quero que você vá com raiva de mim, olhe para mim Drinx.
-- Por que você me trouxe para esse lugar?
-- Não foi eu, foi o Grunm, existe vários humanos aqui também onde ele que trouxe por que esse é o trabalho dele.
-- Ele adora ver humanos sofrer?
-- Bom todos adoram, mas eu quero te agradecer, você tentou me ajudar humana.
-- Mas quero saber mais sobre você.
-- Pra que? Para saber meu ponto fraco e me machucar ainda mais?
-- Me perdoa Drinx.
O tom de Forck era tão suave tão delicada, que acabei sorrindo.
-- Oque você estava fazendo naquele lugar? -- Falou Forck com um sorriso no rosto.
-- Estava indo pro meu país, indo ver meus pais só que o avião caiu.
-- Eu ouvi e isso foi oque me salvou, assustou a criatura.
--  Eu quase morri, mais oque era essa criatura?
-- Não posso falar, mais porque você tava indo para seus país?
-- Bom é uma longa história, é que eu tinha um namorado e ai uma garota viu uma coisa e tirou foto de uma coisa específica e acabou postando em uma rede social e muita gente viu e principalmente meus pais.
-- Ha ha ha, eu até ja sei oque tem nessas fotos -- Cantarolou Forck
-- Vai se fuder Forck
-- Que jeitinho carinhoso Drinx
-- Bom também não é só isso, eu também tive uma gravidez e acabei opinando por não querer.
-- Bom mais está tudo bem agora né? -- Perguntou Forck com uma cara de preocupação.
-- Ta sim, estou bem melhor.
--Não estou perguntando sobre você e sim sobre você e seu "namorado".
-- Nós terminamos.
-- Hummmm
-- Aliás quem são aqueles feéricos?
-- São os reis de Van.
-- Quais os nomes deles?
-- Vacmin o rei e Marilim a rainha, bom que comanda basicamente Van é Marilim, Vacmin é muito submisso a ela.
-- E oque vai acontecer comigo?
-- Acho que você será a escrava de Marlin, mas não por muito tempo eu irei te ajudar só tenha calma vai dar tudo certo.

Forck se levanta e se despedindo de mim, quando ele sai o vazio toma conta daquele quarto, e começo a chorar lembrando dos meus pais e amigos até mesmo do John o meu ex-grande amor, tento dormir mais não consigo os choros se vão e os soluços toma conta, os meus pensamentos se embaralham com tudo oque eu passei, e tento me concentra e apagar tudo oque estou passando, cada vez mais que tento espantar o medo, cada vez mais a memória de ver Forck no chão com uma espada no peito toma conta de mim, quando o meu surto está por fim, ouço um som, é uma música muito melódica, delicada e calma que me faz relaxar e começar a pegar no sono, e começo a falar pra mim mesma:
-- Meu maior erro... Meu maior erro... Meu maior erro... Meu maior erro foi te conhecer Forck.
Tinha pegado no sono e acordei no outro dia com um raio de sol pegando na minha cara, abrindo meus olhos vi aquele lindo céu, vários pássaros voando e cantando, era lindo como se eu estivesse sonhando, então eu me assustei com os feéricos abrindo a porta, os feéricos cheios de armaduras e com uma espada, eles era diferente do outros que me trouxe, então os dois feéricos me agarrou com muita força e começaram a me arrastar sem dizer-me uma única palavra, eu comecei a gritar por ajuda, mais ninguém iria ajudar uma humana incompetente, eles me arrastava rápido demais minhas pernas rasteavam no chão me machucando, parei de gritar e comecei a decorar os corredores cheios de quadros mas não sabia o significado, passei por uma sala onde que tinha faras estantes de livros, mais eu conheci alguém que estava naquele salão o Marlin, estava com um livro na mão chamado " O príncipe cruel " ele me olhou rapidamente com um sorriso no rosto mostrando sua presa, mostrei o dedo fo meio para ele, ainda estava com sono e com muita preguiça para fazer qualquer coisa.
Chegamos em um salão como se fosse uma sala de jantar e os feéricos me jogaram no chão, me levantando vi o Vacmin sentado em uma cadeira, eles usava uma túnica e tinha uma capa, seu rosto era de um Deus todo definido ele usava um cavanhaque e seu cabelo era castanho junto com seus olhos, a túnica deixa mostra seus braços, era todo musculoso e tinha algumas tatuagem como uma cobra enrolada no seu músculo e um leão no outro braço, o seu sorriso era como diamante, brilhava cada vez mais que eu olhava, era definitivamente um rei.
-- Ola humana, você foi salva da morte mas será a escrava de Van, seu trabalho será fazer trabalho domésticos você  começa hoje, limpa essa sala em menos de uma hora se não você está morta. -- Disse Vacmin com um sorrisinho no belo rosto dele.
Eu congelei quando ele terminou de falar não consegui fazer e nem falar nada, mas Vacmin chegava mais perto de mim com um dele levantou o meu queixo e chegou perto do meu ouvido dizendo:
-- Você não quer morrer né humana?
-- Não...
-- Então limpe logo porque você só tem 58 minutos o tempo não te espera.
Com piscar de olhos tinha panos e um balde de água em cima da mesa e eu estava usando um vestido marrom claro com bordados na ponta, caminhei até a mesa e peguei um pano azul estava molhado quando fui torcer percebi que tinha alguém me observando.
-- Olá escrava -- Disse Marlin com uma pequena alegria de ver-me.
Não responde ele, virei-me de volta ao balde torci o pano pela segunda vez, agachei com o balde em minhas mãos, comecei a limpar mais Marlin entra em minha frente.
-- Você é minha escrava terá que me obedecer ou morrerá, as coisas vão funcionar como eu quero -- Ronronou Marlin.
Ignorando-o pego o pano e recomeço limpando o chão, sinto uma coisa em meu corpo como se algo quisesse sair dele, era uma sensação esquisita, quase desmaiando Marlin me levanta pelos cabelos e em pé ele sussurra em meus ouvidos.
-- Você não me ignorar sua aberração.
Quase desmaiando vendo tudo preto consigo enxergar o rosto de ódio de Marlin, ele da um sorriso e logo me da um tapa no rosto, soltando meus cabelos caio no chão, sem reação desmaio.
Acordado ainda com uma sensação esquisita vejo um pequeno cronômetro em cima da mesa, não tinha nada quando eu cheguei, faltava sete minutos para o cronômetro apitar, ainda zonza tento pegar o pano mais caio no chão novamente, segurando na cadeira faço força para levantar-me mais não há nada, sinto a presença de alguém, olhando para trás vejo Forck ele se aproxima de mim e ajuda-me a levantar ele pega meus braços e passa por trás do seu pescoço colocando-me sentada na cadeira.
-- Esta com problemas humana? -- Pergunta Forck com seu belo sorriso na cara.
-- Acho que fui enfeitiçada, fiquei enjoada do nada, e o Marlin me deu um tapa no rosto... -- Digo quase desmaiando de novo.
-- Calma -- Ronronou Forck, passeando sua mão pelos meus cabelos logo percebo que a sensação vai sumindo aos poucos.
-- Bom tenho que ir humana, e eu acho que seu tempo esta acaban... -- Ronronou Forck mas eu rapidamente desmaio outra vez.
Acordo com o cronômetro apitando pego-o e jogo na parede, só vejo pedaços do cronômetro no chão, quando eu percebo que joguei o cronômetro na parede eu percebo que não limpei aquela sala, começo entra em pânico e me levanto rápido da cadeira e olho no canto da sala e vejo Vacmin me encarando com uma expressão de ódio.
-- Está cansada humana pois isso é só o começo -- Rosna Vacmin.
Ele sai do salão e percebo que aquele salão está limpo e ainda por cima brilhando, não consigo entender quem tinha feito aquilo por mim, teria sido o Forck?, então dois feéricos entra na sala e me puxa posso andar livremente eles só guia-me até outra sala, tem uma mesa grande e cheia de alimentos eles puxam a cadeira e eu me sento, vejo alimentos muito suculentos quando vou pegar uma coxa que parece ser de galinha todos os alimentos flutuam e vem ate meu prato, e logo vejo um feérico sentado a mesa, ele me sua família e logo me lembro, ele foi o feérico que me visitou na prisão quando fui para a minha sentença, ele me encarou rindo, sua coroa era diferente dos Reis de Van era mais pequena e a coroa era  bronzeada com um tom marrom.
-- Olá aberração acho que já nos conhecemos, eu sou Nervam, o Príncipe de Van, aqui fomos dividido para te observar, então teremos tempo para conversamos -- Ronronou Nervam.
-- Olá... -- Não conseguia falar nada em frente dele.
-- Você sobreviverá humana? Muitos humanos trazidos por Grunm não sobrevive um dia, mas vejo que você tem algo especial. -- Ronronou Nervam.
-- So estou tentando sobreviver.
-- Mas tentar não será o suficiente porque poderá morrer em minhas mãos.

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⏰ Última atualização: Oct 24, 2022 ⏰

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