O Porão

50 5 0
                                    

   -Onde eu estou? -Max perguntou
   -No porão daquele hijo de puta- respondeu o garoto
   -Temos que sair daqui!
   -Não me diga!
   - Idiota! Tava com saudades- ela dá um abraço no menino, eles ficam abraçados por um tempo
   -Qual seu plano?- pergunta o garoto
   -Quebrar a janela? Gritar? Arrombar a porta?
   - Ele fez um isolamento acústico, a janela é blindada, a porta é uma possível ideia, podemos tentar
   Os dois começam a se jogar contra a porta, mas não acontece nada
    -Pera, o que agente faz depois que a porta abrir? Sai correndo?
   -Não pensamos nisso... temos que correr sim, mas temos que fazer algo antes...
   -Ele traz comida né?
   -Sim... As garrafas, ele traz garrafas de refrigerante, elas são de vidro, podemos usar isso para nocautear ele
   -Também podemos abrir a janela é gritar até alguém achar agente
   -A janela está muito alta
   -Me levanta
   -O que?!
   -Eu disse para me levantar
   -Ahhh entendi
   - Vai logo!
   O garoto coloca ela em seus ombros e fica de pé tentando se equilibrar, a garota estica os braços e se segura na janela é grita
   -Empurre meus pés!
   -Ok mi hermosa!
   Ela está com as mãos suadas de nervoso que ficam escorregando e ela não está conseguindo abrir o vidro, suas mãos tremem até que Robin acaba se desequilibrando e os dois caem no chão
   -Desculpa!
   - Não é sua culpa Robin, eu sou pesada mesmo!
   Eles ouvem barulho de passos vindo até a porta e Robin entra na frente de Max, o homem abre a porta e entra com 2 pratos
   -Oi crianças, pra que medo! Não vou fazer nada! Vim só trazer comida, duas crianças hein haha já trago os refrigerantes, podem comer
   - Essa comida é confiável?
   -Prefere morrer de fome?
   Max para por um segundo e se afasta após ambos terem comido
   -Ele morreu né?
   - Quem?
   - Nunca se sabe se outro seques..
   - Fala a verdade Robin!
   - Sim, ele morreu, o seu irmão morreu, ele não está mas entre no..
   - Tá bom... eu já entendi- lágrimas rolaram pelo rosto da garota, ela se sentou escostada na parede e encontrou a cabeça, o garoto sentou ao seu lado e deu um abraço nela
   - Eu sinto muito...
   - Tudo bem, não é culpa sua, é mais um motivo para eu matar esse desgraçado filho de uma puta, ele vai ver só

A Normal Life In Denver (The Black Phone)Onde histórias criam vida. Descubra agora