Capítulo 6: O plano de Charlie

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Dean foi até o quarto de Charlie após receber uma mensagem da amiga. Seu lado boomer odiava trocar mensagens quando estavam debaixo do mesmo teto, mas o bunker era enorme e era muito mais fácil com tecnologia. 

Ele bateu na porta e colocou as mãos no bolso, um pouco cansado, visto que passou quase a noite toda ajudando um novato com a pesquisa para um caso. Era um simples fantasma, ele só precisava ir até lá e colocar fogo em algo, mas os novos membros sempre acham que tudo se trata de alguma profecia mística secular.

Ele também era assim. O trabalho era emocionante e é muito mais empolgante pensar que os casos são mais do que realmente são.

Dorothy é quem abre a porta, a noiva de Charlie. As duas estavam juntas a anos.

— Oi, Dothy. — o loiro cumprimentou, sorrindo amigavelmente para a morena. Ela sorriu de volta.

— Oi, Dean. Charlie está vidrada no computador te esperando, você pode entrar.

— Obrigado. Boa sorte no caso.

— Você também. — ela disse, lhe direcionando um último sorriso e sumindo pelo corredor.

O caso recente de Dorothy é sobre uma praga causada por uma maldição. Era um caso relativamente fácil. Ela só precisava encontrar a bruxa que executou o feitiço e detê-la.

Diferente dos caçadores, eles não simplesmente matam os monstros que encontram. São uma organização,digamos, progressista. O "monstro" tem que ser realmente perigoso para ser condenado a morte. Geralmente, eles só são mandados para uma reabilitação esquisita.

Assim, Sam tem uma ex namorada que é uma lobisomem e Dean tem um amigo muito próximo que é um vampiro.

— Hey, ruiva. — cumprimentou, fazendo Charlie erguer a cabeça, tirando os olhos do notebook em seu colo. Ela franziu o cenho.

— Você tá' horrível!

— Obrigado, você também é linda. Do que precisa? — perguntou, se jogando sentado na cama ao lado dela.

Charlie pressionou os lábios e clicou em algumas teclas. A tela mudou e Dean viu no que ela estava trabalhando. Era um mapa mundi, com diversos pontos marcados e, em baixo, a legenda dizia exatamente o endereço de cada ponto no mapa.

— Esses são os anjos que fugiram do céu e foram reabrigados pela organização. — ela explicou, apontando para o mapa.

Dean sabe que isso acontece. Vez ou outra, os anjos aparecem em alguma cede da organização e alegam que querem viver uma vida na terra, normal, mas precisam de proteção, pois isso não é permitido pelo céu.

Esses anjos, se considerados aptos para isso, recebem nomes falsos, documentos e uma vida. Eles sempre podem pedir ajuda de novo, mas os homens e mulheres de letras não podem incomodá-los a não ser que seja realmente necessário.

— Não achei nada sobre um Miguel em nenhuma organização. Mas talvez, esses anjos saibam. Você pode ir até os que estão no país e, se não achar nada, os que estão pelo mundo. Sei que não é nada muito concreto, mas pode ajudar.

— Isso é incrível, Charlie! — o loiro exclamou, puxando a amiga para si e a dando em beijo estalado na bochecha. — Maravilhosa! — elogiou, se levantando enquanto Charlie sorria orgulhosamente. — Manda os endereços para o meu telefone, por favor, eu vou chamar o Castiel.

— Me chamou? — a voz do anjo surgiu atrás de Dean, que deu alguns passos para frente devido ao susto, se encolhendo levemente e olhando para o anjo.

— Puta merda! — Dean reclamou, não pelo susto, mas porque Castiel estava... Gostoso para cacete. Ele usava uma camisa preta que destacava bem os músculos e destaca o cabelo os olhos, uma calça jeans de lavagem escura e coturnos. — É... Mudou de visual? — Winchester perguntou, casualmente, tentando não olhar demais para a grossura dos braços do anjo.

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