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•— POR EMANUELLE —
Acordo cedo com o despertador tocando feito louco, desligo sem ânimo, faço esforço para levantar da cama, e quando consigo, me alongo, parece que dormi com peso, meu Deus!
Toco nas pontas dos meus pés com os meus dedos, em seguida, alongo meus braços e pernas, para deixar o corpo leve e preparado para o dia, pois será um dia agitado...
Plena segunda feira, tenho aula, porém infelizmente faltarei, sim, para mim é infelizmente mesmo, pois gosto de ir a escola e assistir as aulas, pois aproveito cada ano escolar para aprender essa "limitação" escolar.
Eu acho sim que no colégio possamos aprender coisas novas, porém, o ensino ainda é muito limitado, poderia abranger mais o ensino e ter oficinas de ensino.
Vou para o banheiro escovar os meus dentes com cuidado, uso aparelho, espero que chegue logo o dia que tirarei esse bendito aparelho, pois ele é muito incômodo, quero sorrir com liberdade, sem que rasgue ou machuque a minha boca, mas a gente se acostuma, né?
— Filha, eles estão vindo, se você não quiser, não precisa ir comigo buscar eles no aeroporto, mas quero que esteja pronta para recebê-los, ok? — Diz o meu pai da porta do banheiro.
— Tudo bem pai, não se preocupe, estarei pronta, no horário. — Digo a ele gentilmente. — Tenho que ir ao dentista, e estou pensando em adotar um gatinho ou gatinha. — Aviso a ele.
— Tudo bem, mas se for adotar um bichinho, cuide bem dele, o seu dentista é que horas? — Pergunta meu pai.
— Bom, é umas 09:00AM, agora são 07:00AM, tenho tempo pra tomar banho, tomar café, e ir. — Digo.
— Ok, tudo bem. — Diz o meu pai, e logo em seguida sai da porta do banheiro.
Tiro o meu relógio de pulso, coloco em um lugar que não molhe, apesar do meu pai ter dinheiro e ser bem sucedido financeiramente, eu gosto de coisas simples, sem muito luxo, sou estranha por isso?
Tiro minha roupa, ligo o chuveiro, entro no mesmo e começo a tomar o meu banho, no momento, não estou lavando o meu cabelo.
Enquanto a água vai de encontro ao meu corpo, eu penso o quão bom é tomar banho pela manhã, suaviza o corpo e relaxa.
Saio do banho, demorei uns cinco minutos, vou direto escolher uma roupa para ir no dentista, e em seguida passar no abrigo de animais que tem aqui na cidade para adotar um filhote de estimação, acho que vou passar também na biblioteca e pegar um livro para ler.
Terei que fazer tudo isso e ser rápida, pois virá a minha madrasta hoje, e meu pai quer que eu à receba.
Visto uma calça jeans rasgada, cor clara, uma camiseta que meu melhor amigo Adam me deu, calço um tênis, e coloco uma toca azul clara, e pronto, estou linda, um gosto bem peculiar, mas eu gosto, desço para o andar debaixo, pois meu quarto é no sotam, e por que meu quarto é no sótão?
Bom, eu e minha mãe sempre íamos para o sótã, abríamos as janelas, e víamos o nascer do sol e o pôr do sol.
Quando minha mãe morreu eu tinha 10 anos, não aceitei muito bem, e acho que perder alguém não seja algo que de fato aceitamos, acho que "aceitamos" porque não podemos fazer nada a respeito depois que a pessoa morre
Com a perda da minha mãe, não saia do sótão de forma alguma, não comia, não dormia, entrei em uma depressão infantil, foram anos de terapia com psiquiátrica e psicólogo, estou um pouco melhor hoje em dia, pois já faz 7 anos que ela se foi, e eu já me encontro com os meus 17 anos, no último ano do ensino médio.
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Essa Não, Você?
Teen FictionEmanuelle perdeu sua mãe muito cedo, com 10 anos de idade, foi difícil para ela e seu pai Scott continuar a vida, pois logo o pai (Scott) estava abalado por ter perdido sua esposa, e logo a filha (Emanuelle), apenas com 10 anos, cresceu e amadureceu...