cap 11

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Capítulo 11: Um presente misterioso

ANY GABRIELLY

Eu mal podia esperar pelo retorno do Noah, para que eu pudesse fazer algumas perguntas sobre seu filho misterioso. O tempo simplesmente não passava.

Agora que ele está de volta e está de pé, de frente para mim, eu não tenho certeza de como fazer aquela pergunta. Depois daquele tapa e de seu comportamento inesperado comigo, eu não tenho certeza do quão direta eu posso ser com ele, de agora em diante.

Como dizer tudo na cara dele? “Noah, eu conheci o seu filho mais velho”.

- Eu sei que provavelmente irei me arrepender por perguntar isso, mas serei corajosa.

- Estou ouvindo.

- Por que você não havia me contado sobre o seu filho antes?

- Eu não contei? Impossível. Eu te contei tudo sobre minha família.

- Parece que você esquecer desse detalhe.

- Sinto muito que você pense que manteria isso em segredo de você. Eu tenho que me desculpar com você. E eu prometo que, se houver uma segunda vez, eu arrancarei a minha mão fora.

Ele se aproxima de mim, notavelmente perturbado, e tenta segurar a minha mão. Ele consegue. Eu dou a minha mão a ele. Que quero ouvir tudo, até o final. E é melhor ele ter um bom roteiro preparado.

- Por favor, me perdoe! Eu estou sob muita pressão. Eu não quero te preocupar com os meus problemas. Eu não sei o que deu em mim. Eu nunca bati em uma mulher antes. Por favor, me perdoe!

- Eu vou te perdoar, porque eu te amo.

- Muito obrigado, meu amor! Eu bati o carro…

- Você o quê?

- Não importa. Eu mal consegui me manter firme depois de tudo que aconteceu entre nós – eu notei que havia um arranhão em sua sobrancelha. Ele não está mentindo para mim. Eu passo os dedos no seu machucado. Ele pega a minha mão e beija os meus dedos.

- Você se machucou… vamos ver, você precisa de um band-aid?

- Não, é só um arranhão – ele está olhando para mim, gentilmente. Eu posso ver nos seus olhos que ele voltou a ser o Noah de sempre – Me diga, como eu posso te fazer feliz? Como eu posso compensar por tudo que eu fiz com você?

- Eu desejo que a gente saia. Já faz um bom tempo que nós não vamos em um encontro ou a um jantar.

- Feito! Então está marcado. Enquanto isso, no meio tempo… você poderia… me dar um beijinho?

- Eu vou dar, mas só porque você está de joelhos, implorando.

- Por favor? Ah, não, não! Noah Urrea não implora por ninguém!

- Ah, é assim? Ok!

Eu em viro para ir embora, mas ele me segura pela cintura e me puxa para perto dele. A minha saia se levanta, pela velocidade do movimento.

Ele olha para mim, maliciosamente, e me dá um beijo inesquecível. A doçura dos seus lábios se mistura com a raiva e a persistência que ele teve para me dar aquele beijo.

- Você se esforçou muito.

- Você está satisfeita?

- Por enquanto! Só não se esqueça da sua promessa!

- Eu vou ter isso em mente – eu continuo pensando no seu filho mais velho, Arthur. Quantos anos ele tem? Ele é o filho da Sina?

- Noah, o seu filho… quantos anos ele tem?

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