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Sinto meu coração bater mais forte conforme nos aproximamos da fazenda Higgins

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Sinto meu coração bater mais forte conforme nos aproximamos da fazenda Higgins. Meu corpo fica cada vez mais tenso, como se soubesse que esse não é o meu lugar. Como se tentasse me alertar de que estou no lugar errado.

A cerca de madeira da fazenda, que deveria manter invasores do lado de fora, está aberta e vários carros entram na propriedade. Amber dá seta, antes de parar atrás de um carro. Um minuto depois, ela aperta com força a buzina e coloca a cabeça para fora do carro, para xingar o motorista que está na sua frente. Ele se limita a mostrar o dedo do meio para minha amiga e ela bufa, irritada.

— Imbecil. — Minha melhor amiga resmunga. — Não tem ninguém na frente dele. Qual o problema em andar um pouco mais rápido?

— Está com pressa? — Ergo a sobrancelha e tento não sorrir.

Seus olhos verdes me encaram com um misto de animação e nervosismo. Ela comprime os lábios pintados de vermelho antes de fazer uma careta para mim.

— Isso aqui vai ficar um inferno em poucos minutos. — explica, afastando uma mecha do seu cabelo ruivo do rosto. — Já deveríamos estar lá dentro a essa altura.

— Desde quando você é pontual?

— Desde que aprendi que é mais fácil achar uma boa vaga para estacionar. Além disso, é a primeira vez que abrem o galpão esse semestre.

— E?

— Espere e verá. — Amber dá um sorriso enigmático e eu reviro os olhos.

Ela solta um suspiro aliviado quando encontra uma vaga não muito longe do galpão. Amber abraça minha cintura assim que saímos do carro e me conduz até o lugar que, segundo ela, vamos frequentar muito nos próximos anos.

Conforme nos aproximamos da entrada, percebo que minha amiga estava certa. O lugar está lotado. Algumas pessoas conversam escoradas em seus carros, mas a maioria está entrando no enorme galpão.

— Pensei que você fosse ficar em casa. — Chase diz de algum lugar atrás de mim.

Eu me viro em sua direção e o encontro me encarando. Um pequeno e sutil sorriso surge em seu rosto conforme se aproxima de nós. Ele passa o braço em volta do meu pescoço e faz o mesmo com Amber antes de dar um beijo na bochecha de nós duas.

— Estão atrasadas. — avisa ele.

— Você já tentou convencer essa garota a fazer algo que ela não quer? — Amber pergunta antes de bufar. — É praticamente uma missão impossível.

— Você já tentou convencer meu irmão a não fazer algo? — Chase pergunta, fazendo uma careta. — Isso, sim, é uma missão impossível.

Reviro os olhos enquanto deixo Chase me conduzir na direção do galpão. Ele se esforça para abrir espaço entre as pessoas, o que se prova uma tarefa muito mais difícil do que eu imaginei. Apesar do galpão ser grande, acho que ele não foi feito para comportar tanta gente assim.

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