Piloto

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Oi.

Gostaria de deixar um aviso aqui: essa fanfic não vai ter um capítulo inicial de avisos/explicações/coisas que ninguém vai ler. Todos os gatilhos possíveis vão ser anunciados antes dos capítulos (caso haja algum). A fanfic surgiu em um susto, não está completa, e eu sei que eu não sou uma pessoa confiável neste perfil com prazos, mas vejam pelo lado bom: ela já tem um planejamento, então só falta escrevê-la. 

E é isso. 

Eu nunca cheguei a ler fanfics com essa exata vibe gente, então eu pesquisei antes para ver se não tinha nenhuma fanfic assim, para não acabar plagiando alguém sem querer, afinal de contas, é um tema clichê e a nossa memória pode nos pregar peças as vezes, certo? Mas não encontrei nada, então decidi postar. Se vocês, por algum acaso, conhecerem uma fanfic que tenha traços similares, que siga na vibe de "O Namorado do Papai", por favor, me avisem, e eu removo do site sem problemas!

Um agradecimento especial à @/louieblink porque eu gritei no twitter que precisava de uma capa urgente para lançar essa fanfic, porque não consegui me aguentar com esse plot, e ela me salvou DEMAIS!

Não tem revisão também, então se estiver ruim demais, eu posso apagar e fingir que tudo foi um surto, ok?

E sem demora... boa leitura!

(...)

Piloto.

O par de mocassins Prada eram silenciosos ao desfilar pelo hall de entrada da empresa, mas o brilho das luzes caras que enfeitavam o espaço luxuoso parecia refletir no preto daqueles sapatos, pois obrigavam todos ao redor a olhá-lo a partir dos pés, degustando a figura alta e esguia do CEO, que vestia um terno de linho Armani azul escuro, com um corte moderno que combinava com a camisa social preta e sem gravatas. Os cabelos pretos e grandes, como um mullet, estavam soltos e tinham leves ondulações, que emolduravam o rosto digno das mãos do mais renomado artista, parcialmente escondido sob os óculos de sol modelo aviador, com lentes levemente marrons. Ele estava deslumbrante. E por onde aqueles pés abriam caminho, o cheiro de Bvlgari Aqva se espalhava, assim como os suspiros dos funcionários. Parece mais um clichê de dorama coreano sendo narrado, mas era mais uma segunda-feira de trabalho que se iniciava com uma manhã ensolarada por ali, e essa figura deveras interessante aos olhos alheios, na verdade, só queria chegar em seu escritório o mais rápido possível, para que pudesse tomar um energético, depois de passar uma noite inteira em claro.

— Bom dia, senhor Kim. — duas funcionárias acenaram apaixonadas quando ele passou pelas catracas de segurança.

— Bom dia. — sorriu contido.

— Senhor Kim, bom dia. — outros três funcionários o cumprimentaram assim que alcançou o elevador.

— É. Bom dia. — sorriu contido novamente, e suspirou nervoso.

Dizer "Bom dia" aos outros cedo da manhã em uma segunda-feira era, no mínimo, algum tipo de piada de mau gosto. Bom, não é como se ele fosse um sem educação, é claro, mas não conseguia disfarçar tão bem assim o cansaço em seu rosto.

— Opa, opa! Veja só se não é meu marido, Kim Taehyung. — ouviu uma voz irritante, que veio acompanhada por um braço sobre seus ombros, e logo a figura do CEO tombou para o lado, já que a peste era menor do que ele — Bom dia, docinho. Como foi seu fim de semana?

— Você deveria perguntar "Como não foi o seu fim de semana?" Park Jimin-ssi. — deu um tapa na mão que estava por cima de seus ombros, endireitando a postura e respirando fundo — Eu já lhe disse para não usar apelidos desse tipo aqui embaixo. Deixe-os para quando só estamos à sós, e—

O Namorado do Papai Onde histórias criam vida. Descubra agora