O'que tem de errado com Justine Hensley? - byGiselle

Prólogo

Ethan

 
A noite mal havia começado e eu já estava completamente bêbado estirado em um sofá qualquer da casa de Ryan. A música alta, as luzes coloridas girando me faziam sentir um enjoo agoniante, mas nada que me fizesse correr até o banheiro e vomitar. Eu já estava acostumado com aquela rotina cansativa das festas aos fins de semana, e as vezes até no meio da semana, seria péssimo correr para vomitar ja sendo acostumado.

A casa de Ryan estava lotada, tanto dentro quanto fora no enorme terreno com piscina e sala de jogos. Era quase impossível se locomover sem encoxar alguém ou ser encoxado, e cada vez chegavam mais pessoas.
Em uma fração de segundos, passo o olhar naquela sala de estar, parando em uma pessoa específica, muito específica.

Mal tínhamos terminado e Norma já estava agarrada com um cara qualquer, se esfregando como fazia comigo nas festas a poucos dias atrás. Eu não sentia raiva por ela estar com outro, mas sim por eu estar aqui como um idiota sentado olhando a cena. Isso não se parecia comigo, nem um pouco.

Levanto, ainda um pouco sonzo pelo nível de álcool, alguns diriam que bebi mais que o normal por conta do término, eu digo que é por que eu gosto de beber.

Procuro alguém bonita o suficiente para fazer Norma sentir uma ponta de ciúme ou inveja, qualquer pessoa, qualquer pessoa...

Meus olhos se encontram com o de uma garota, linda. Ela sorri, mas não era docê ou tímida. Ela tinha as mesmas intenções que eu. Perfeita. Sem pensar muito, sigo em sua direção, ainda nos encarando, e sem falar nada, apenas a beijo.

Estava na direção certa, onde os olhos de Norma facilmente me olhariam, e eu sabia que ela olharia, muitos ja estavam olhando.

Beijo aquela garota como se fosse o último beijo da minha vida, com desejo o suficiente para criar alguma química, oque não foi difícil, o beijo dela era incrível, para a minha sorte. Mas aquilo não era o suficiente, eu precisava causar dúvida em Norma.

Paro o beijo segurando firmemente na cintura definida daquela garota e a olho, ela sorri para mim com uma cara de safada, e por um momento eu esqueci que a intenção era apenas provocar a Norma. Aquela festa tinha acabado de ficar interessante para mim.

Arrasto ela para fora da festa, até onde eu havia estacionado meu carro. Ela nem por um momento mostrou timidez ou qualquer tipo de vontade de parar.

Desde o momento que entramos no carro ela não exitou em nada. Nunca tinha visto ela em nenhum lugar, não devia ser da escola. Ela era belíssima, cheirosa, sua pele era macia e enquanto tirava sua roupa sentada no meu colo, eu só conseguia admirar.

Deposito beijos em seu pescoço e em seu colo. Ela passava a mão em meu cabelo, segurando um pouco mais forte quando eu dava chupões leves.

Desso a mão por suas costas e abro o fecho de seu sutiã enquanto nos beijamos intensamente sem parar.
Sua saia de couro tinha um zíper no lado, oque facilitou tudo. Rapidamente ela abre minha calça, tirando a mesma, como se ja tivesse feito aquilo diversas vezes. Era surpreendente a facilidade que ela tinha mesmo no banco de trás do carro, naquele espaço limitado.

Viro ela a deitando no banco e terminando de tirar sua calcinha. Ela ja estava muito molhada, e era nítido o tesão em suas expressões. Peguei a camisinha e coloquei o mais rápido que consegui, e introduzi nela sem esperar fazendo ela soltar um gemido alto, e aquele foi o único jeito que eu ouvi sua voz.

Nossos gemidos ecoavam dentro daquele carro, tão alto que presumi que quem passava por ali podia ouvir tudo.

Aquela garota tinha aparecido no momento certo, gostosa o suficiente pra me fazer esquecer oque eu estava passando a minutos atrás. Eu metia nela com força enquanto a mesma arranhava minhas costas, eu suava como nunca, estava ofegante, e ela percebeu, e as únicas palavras que ela me disse naquela noite foram:

–Deixa que eu vou por cima.– sussurrou ofegante perto do meu ouvido.

Aquela voz só me deixou com mais tesão ainda.

Ela me virou e veio por cima. Lentamente ela foi descendo, sentando em mim e aos poucos foi acelerando os movimentos. Nunca ninguém tinha rebolado daquele jeito em mim, ela sentava forte e eu ja sentia o meu limite chegando.

–Espera.– segurei em sua cintura fazendo ela me olhar.– Vai com calma.– ela percebeu oque estava me fazendo sentir, sorriu pra mim e continuou sentando daquele jeito gostoso fazendo eu gozar.

Depois de nos recompor, eu a olho soltando um sorriso espontâneo.

–Você é maluca.– ela retribui o sorriso e sai de cima de mim.

Ela começa a se vestir sem falar nada, aquilo me deixou estranhamente agoniado.

–Não quer ir pra outro lugar?– passo a mão em seu cabelo enquanto ela calçava seu tênis.

Ela só me olha por uma última vez antes de sair do carro e me deixar la com cara de tacho.

O que tinha acabado de acontecer? Puta merda.

Comecei a vestir minha roupa e quando sai do carro, ja não havia mais sinal nenhum daquela garota.
Era melhor assim.

Entro de novo na festa e sinto uma mão no meu ombro. Olho para o lado e era Lennon, meu melhor amigo.

–Qual foi cara? E essa cara de acabado ai?– fala e começa a rir.

Tiro sua mão de mim e passo a mão no cabelo sorrindo.

–Nem eu sei oque aconteceu, irmão.

–Quem era aquela?– pergunta dando um gole em sua bebida.

–Não faço ideia.– respondo e ele dá uma gargalhada.

–Só sei que conseguiu até te deixar sóbrio de novo, você tava caindo de bêbado e agora parece bem.– ele fala e era verdade, só percebi agora que a sensação de enjoo havia passado. Loucura.– Vou la pegar um copo pra você.

–Não precisa não, ja to indo, não tem mais nada aqui pra mim.

–Eu vou contigo então, só espera eu me despedir da galera.

–Beleza.

Saio da festa e acendo um cigarro, fumo enquanto espero Lennon. Em minutos aquela cachorra tinha me cansado, nunca cheguei no ápice tão rápido.

–Vamos.– Lennon aparece atrás de mim.

Saímos daquela festa e fomos pra minha casa, ele ficou pouco tempo e depois ja foi embora. Amanhã cedo tinha aula, só o Ryan mesmo pra dar uma festa em pleno domingo.

Tomei um banho e fui pro meu quarto, quando olho no espelho, minhas costas tinham arranhões espalhados que ardiam.

–Ainda me deixou marcado, maluca.

Me deito e apago em questão de segundos.